Entrevista Necrotério

A banda Necrotério é a maior representante do metal extremo paranaense, quando se trata de temática splatter/gore. Com pouco mais de vinte anos de estrada ,o Necrotério continua na ativa destruindo , levando seu Death/splatter/gore aos quatros do Brasil e o mundo confira a entrevista exclusiva para o HELL METAL ROCK.


1) O Necroterio é uma banda veterana no underground Brasileiro,e o maior representante do splatter\Death metal Paranaense?como a banda se manteve fiel a seu estilo durante todos esses anos?

Marcos: Estamos pra completar 24 anos de banda em abril de 2017, e simplesmente fazemos o que gostamos, o death metal é um estilo que dá pra fazer muitas coisas diferentes sem precisar seguir tendências... e se manter fiel em um estilo, é se manter fiel com seus pensamentos e valores! Keep supporting death metal!!!

2)A banda e umas das poucas a ter gravado seu dvd A Decade of Laceration 10 Splattered Years Live de 2004?Ainda está disponível para venda?voces pensam em colocar o dvd completo no youtube paras seus Fãns ?

Marcos: Esse DVD, é um marco histórico da banda, e no metal nacional, pouquíssimas bandas realizaram esse feito, foram produzidos em torno de 7000 copias, e todas vendidas, então em breve estará disponível em nosso canal no You Tube.





3) O albúm Gory Visions and Hallucinations,foi gravado no estúdio RG como foi o processo de gravação e composição ?

Marcos: Compomos toda parte instrumental e gravamos, mandamos para o Evandro na Alemanha, “onde reside” pra ele encaixar as letras, e quando ele veio ao Brasil de Férias no inicio de 2014 gravou todos os vocais... Com todas as dificuldades foram dois anos e meio até o lançamento.

4)A primeira demo do necrotério saiu em 1994 com o nome necrotério,como a banda assimila sua trajetória da primeira demo, até o albúm albúm Gory Visions and Hallucinations?O que mudou em relação a gravação,shows, e publico?

Marcos:uma constante evolução, cheio de altos e baixos, mas muito gratificante,pois fazemos o que gostamos... o que me deixa um pouco triste, é que com tantos anos de banda, temos poucos álbuns gravados... são vários os motivos, mas principalmente pela falta de grana, contudo, fizemos muito dentro de nossas possibilidades, tours em diversos países, shows por vários estados do Brasil, e um bom reconhecimento mundo a fora...

Sobre essas mudanças, acredito que em relação a gravação esta mais acessível e mais barata,shows tem bastante, mas nossa cena carece de profissionalismo, estamos atrasados demais em relação a produção de eventos no metal, apesar de hoje termos melhores estrutura e equipamentos de som, consequentemente o publico é um reflexo disso...





5)A música escolhida para o clip official foi a Psycho Muderer?Porque optaram por ela tem algo em especial nela para a banda ter escolhida ela para o clip?Como a banda vê a importância de lançar suas músicas junto ao vídeo clip nos dias de hoje?

Marcos: Curtimos muito filmes “B” horror trash , e queria mos fazer algo nessa linha, bem clichê mesmo, mas com uma história legal

Na real se tivéssemos condições, faríamos vídeos para todas as músicas, como lyrics vídeos etc... “alguém se habilita”? hahahaa. Penso que com atual momento das redes sociais, tudo é muito visual, e os vídeos são uma característica delas, e todos querem conhecer mais sobre as bandas... hoje se tem mais visualizações em vídeos do que em áudios dos álbuns, sem generalizar é claro, mas pelo que tenho analisado ...

6)Como é para a banda tocar em família (Marcos Lima (guitarra),( Emerson Lima (bateria) é mais fácil na hora de tomar decisões e na hora de compor?

Marcos: Hahah, não mesmo, eu sou mais sossegado, mas meu irmão é um cara “genioso”... Hoje não tanto; estamos mais velhos e mais experientes, mas discutíamos muito nos ensaios kkkkk, depois a gente sentava tomar uma cerveja, e tudo certo... Más sempre foi no intuito de fazer as coisas acontecerem da melhor forma, porque além da diversão tem a responsabilidade com aqueles que se identificam com nosso som. Por isso todas as decisões são tomadas em conjunto... Fundamos a banda juntos, e conquistamos muito através dela juntos também. É uma honra e um privilégio estar ao lado dele sempre!!! Cheers Brother !!

7)Como está a formação atual do necrotério?

Marcos: Além de mim “guitarra”, e meu irmão Emerson Lima “bateria”, contamos com o vocalista Ulisses” Mano Mutilated”, “lenda do metal curitibano” e Johnny Benson/ baixo que entrou na banda recentemente.





8)Quais os planos futuros da banda ?

Marcos: Mais álbuns, e mais shows, nosso foco vai ser principalmente levar a banda pra regiões que nunca tocamos, no nordeste principalmente, esperamos já em meados de 2017 fazer alguns shows por lá....


9) A música Servant of Killing está saindo em uma coletânea na américa do sul, como está sendo a divulgação e a distribuição?a banda pretende fazer alguma turnê na américa do sul? Como a banda vê a relação das coletâneas, e viável para as bandas underground?

Marcos: Sempre tivemos um vinculo muito forte, principalmente com a Bolivia e Argentina, onde fizemos turnês, e temos muitos amigos e apoiadores.

Essa musica está saindo em uma web compilation na Argentina, e também participamos recentemente um 4 way CD, co-produção de um selo boliviano e outro argentino, que conta além da Necroterio, uma banda Chilena, uma Boliviana, e uma Argentina sendo distribuído por toda Amériaca do Sul. E uma tour sulamericana faz parte dos projetos...

Hoje não sei se as coletâneas físicas são um bom negocio, prefiro os splits Cd s, mas as web compilations acredito que sim, são uma ótima ferramenta de divulgação, nas redes sociais...





10) A cada dia que passa uma banda nova surge no underground,e o necrotério como diversas bandas curitibanas se mantem firmes e fortes no seus ideais ,existe uma formula para isso?porque muitas bandas acreditam que hoje em dia e só formar uma banda gravar divulgar nas redes sociais e esperar a fama?e muitas vezes não valorizam as bandas que lutam a vários anos por amor ao metal e não por modismo,ou qualquer outro fator?

Marcos: Não existe uma fórmula, pra isso, mas fazer só por fazer, sem realmente amar e se dedicar ao que faz, ou apenas por um determinada vertente do metal estár em evidencia, não te leva a lugar nenhum, pois não há sinceridade nisso, e o cara que curte sabe disso, ai começa a seleção natural, as redes sociais são uma baita ferramenta de divulgação, e é acessível a todos, mas o metal é cruel, e se alguém estiver buscado apenas fama, é melhor tentar em outro estilo, porque isso é uma realização para poucos, com muito talento e “investimento de alguém”...

Nós buscamos o sucesso, mas como êxito de nosso trabalho... isso nos trouxe reconhecimento, e sei que somos referencia pra varias bandas novas, e principalmente em Curitiba, eu sinto essa valorização por parte delas e da cena metal, porque nós contribuímos muito com ela, e somos parte disso pra sempre...

11)Como está a agenda da banda?

Marcos: A Necroterio tem apenas um ultimo evento aqui em Curitiba, no bar 92 graus, dia 17/12/16, uma festa de comemoração dos 15 anos da banda Repudyio , grandes amigos nossos...

12)O espaço e da banda deixe um recado para os bangers?

Marcos: Primeiramente agradecer a você Alessandro “Rising Hell ” mais uma vez o apoio e consideração, e por nos proporcionar esta oportunidade de divulgar e informar aos fans da Necroterio.Somos muito orgulhosos de nossa história e nosso muito obrigado aqueles que curtem, se identificam com nosso som, e nos apóiam o mínimo que seja! keep fucking Death Metal!!

                                               
Entrevista (Alessandro Martins)

Paul Gilbert: Guitarrista vem ao Brasil para três shows em 2017

Segundo informações do jornalista José Norberto Flesch, o guitarrista Paul Gilbert se apresentará no Brasil em 2017.

Confira as três apresentações confirmadas:

28/01: Brasília (Clube da Apcef)
29/01: Belo Horizonte (Studio Bar)
31/01: São Paulo (Carioca Club)

HammerFall: Oscar Dronjak comenta sobre a saída de Anders Johansson

O jornalista Anthony Morgan, do site Metal Forces, conduziu recentemente uma entrevista com o guitarrista do HammerFall Oscar Dronjak. O músico falou de vários temas, como, por exemplo, o processo de composição do mais recente álbum (“Built To Last”), a comparação do trabalho com lançamentos anteriores e a saída do baterista Anders Johansson. Acompanhe abaixo:

Sobre o começo do trabalho de composição de “Built To Last”:

“Isso foi só porque eu tive um pouco de inspiração. Não era como se eu sentasse e tentasse escrever algumas coisas. O processo começou muito mais tarde, provavelmente, cerca de um ano depois, então eu acho que é justo dizer que começamos a trabalhar no álbum em setembro de 2015. Normalmente, nós temos seis meses os quais dedicamos à composição, apenas para que eu possa estar em casa e trabalhar em canções o quanto eu possa fazer nesse período. Desta vez, no entanto, nós não tivemos esse luxo. Nós estávamos fazendo uma turnê até, pelo menos, dois meses antes de começar a gravação, eu acho, ou algo assim, o que é altamente incomum. Não é algo que eu estou muito acostumado, porque quando eu escrevo músicas, eu quero estar em casa — eu quero estar no meu ambiente. Eu quero ser capaz de pensar sobre as músicas, não só quando eu estou trabalhando nelas, mas também posteriormente, como quando estou no chuveiro, ou jantar, ou o que seja. Eu deixo as músicas crescerem em minha mente um pouco. Eu não tive esse luxo, ou a chance de obter esse feito esse tempo todo, mas funcionou mesmo assim. Não foi a melhor maneira de escrever para me fazer sentir-se calmo, porque foi meio estressante às vezes, mas eu acho que eu estou super satisfeito com os resultados. Confiei em minha intuição, e funcionou muito bem no final.”

A comparação de “Built To Last” com outros álbuns:

“Gostaria de dizer que começamos com ‘(r)Evolution ” [de 2014], o que foi uma boa mistura do antigo HammerFall e o novo HammerFall. Eu acho que isso é uma boa continuação. Outro fator que eu acho é que tem a ver com o fato de que os dois álbuns são semelhantes. Pois nós gravamos esse álbum — ‘Built To Last’ — exatamente da mesma maneira como nós fizemos “(r)Evolution”. Usamos o meu estúdio, Black Castle Studios, para bateria, guitarra e baixo. Em seguida, seguimos para o James Michael Studio em Los Angeles para fazer os vocais com Joacim [Cans], e Fredrik Nordström fez a mixagem no final, então, foi exatamente a mesma maneira do álbum anterior.
Sentimos ‘Por que mudar um time que está ganhando?’ Funcionou muito bem no ‘(r)Evolution”. Todos nós trabalhamos muito rápido e o resultado ficou ótimo, então nós percebemos que deveríamos fazer o mesmo nesse momento, e ele acabou ainda melhor dentro deste tempo.”

Se uma discussão ocorreu entre a banda e o ex-baterista Anders Johansson:

“Não, não. Quero dizer, eu ainda não falei com ele, acredite ou não. [Risos] Ele não responde a quaisquer chamadas. A coisa com Anders, ele é uma pessoa única, e a maneira como ele andou fazendo essas coisas foi que ele não contou para ninguém o que estava fazendo. Ele comunicou à nossa agência, onde nós tínhamos uma turnê reservada para a América latina, que incluía uma visita para o Brasil. Eu sei que teve um show na Rússia antes disso, e eu acho que ele já tinha um visto e tudo mais. Ele disse à nossa agência que ele não estava indo para a turnê, de modo que não reservasse nada para ele. A nossa agência voltou para nós e disse: ‘Ok, então Anders não vai fazer a turnê. Ele saiu da banda. Quem vai ser o baterista? Lembro-me de ter dito: ‘Espere, o que? O que você está dizendo?’ Então, isso é como a agência nos informou. Anders não nos informou, realmente. Ele deixou que descobríssemos a partir de terceiros, que eu acho que foi uma besteira para se fazer. Eu disse isso a ele muitas vezes. Eu penso que depois de 15 anos de convivência não merecíamos isso. Eu acho que 15 anos é algo que você não deve jogar fora assim, então eu fiquei realmente com raiva por um longo tempo. A questão é que, quando isso aconteceu, no mesmo dia em que recebi o e-mail de nossa agência, eu tinha acabado de ter o meu primeiro filho. Estávamos no hospital, na verdade, então eu estava um pouco preocupado. Meu foco principal foi no meu filho, obviamente, e a minha família, naquela hora.”

BLIND GUARDIAN LANÇA CLIPE DE TRILHA SONORA DE VIDEOGAME

Confira o vídeo de Children Of The Smith

O Blind Guardian foi escolhido pela KING Art Games para interpretar a música oficial do vídeogame “The Dwarves” que foi feito através de campanha de financiamento coletivo.

O jogo é baseado na série de histórias “The Dwarves” de Markus Heitz e agora encontra-se disponível para PC, Mac, Linux, PlayStation®4 e Xbox One.

Confira o vídeo oficial de Children Of The Smith que traz cenas do videogame intercaladas com cenas de estúdio do Blind Guardian:

Guns N' Roses: homenagem ao Chapecoense durante show ao vivo

Além do emocionante vídeo publicado nas redes sociais, o Guns N' Roseshomenageou o Chapecoense durante apresentação realizada ontem, 29 de novembro, no México, durante a execução de "Knockin On Heaven’s Door", que foi dedicada às vítimas da tragédia e aos seus familiares.

"Nós queremos dedicar essa música para as vítimas e para as famílias de todos aqueles que perderam a vida no acidente de avião em Medellín", explica Axl, que depois ainda comenta que eles tocaram recentemente na cidade, e que todos os membros da banda estão com o coração partido.

RUSH DOA MAIS DE 100 MIL REAIS PARA PESQUISA PELA CURA DO CÂNCER

Dinheiro foi para a pesquisa contra o câncer no cérebro

O Rush acabou de anunciar uma doação no valor de 40.000 dólares canadenses (cerca de R$ 100.000) para a fundação Gord Downie que pesquisa curas contra o câncer no cérebro, direcionando o valor em dinheiro que a banda receberia pelo prêmio “Allan Slaight” em Abril de 2017 por ações de cunho humanitário.

“Temos prazer em direcionar esta generosa doação do prêmio humanitário Allan Slaight para a Fundação Gord Downie” diz o comunicado oficial da banda.

Downie é o vocalista da banda canadense Tragically Hip e que revelou em Maio deste ano que foi diagnosticado com um tumor maligno no cérebro.

“Muitas famílias canadenses foram afetadas direta ou indiretamente por essa terrível doença. Através dos corajosos esforços do Gord, essa doença agora está recebendo a devida atenção. Como companheiros de música e amigos, agora é a nossa vez de ajudar nessa luta contra câncer de cérebro”, complementa o Rush.

Para juntar-se ao Rush e fazer uma doação pessoal, clique aqui.

“HARDWIRED… TO SELF DESTRUCT” JÁ É PLATINA NO CANADÁ

Veja a foto da premiação

O novo álbum do Metallica, “Hardwired… The Self Destruct” já é disco de platina no Canadá. O álbum chegou ao primeiro lugar das paradas em 57 países, entre os top 3 em 75 países e entre os top 5 em 105.