quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
THE RODS – “RATTLE THE CAGE” (2024)
“Rattle the Cage” é somente o décimo full lenght da banda americana de Hard’n’Heavy, The Rods, que saiu na data de hoje, 19/1/2024, pelo selo Massacre Records. O sucessor de “Brotherhood of Metal” chega quase exatamente cinco anos depois, com uma importante mudança no line-up. O baixista Garry Bordonaro deixou o trio logo após o lançamento do nono álbum, e o ex-Quiet Riot, Freddy Villano, o substituiu. O power trio nasceu no ano 1979, na cidade de Cortland/NY, sendo que seu debut, Rock Hard, saiu no ano seguinte, no entanto, o seu clássico mais relevante, “Wild Dogs”, só chegou em 1982.
The Rods / Divulgação / Metal Archives
“BROTHERHOOD OF METAL” X “RATTLE THE CAGE”
Embora eu ainda goste bastante do álbum anterior, “Brotherhood Of Metal”, confesso que na época de sua resenha, exagerei um pouco. Na ocasião de seu lançamento, devido a minha empolgação, cheguei a achar que fosse o Magnum Opus do The Rods, mas era apenas a emoção do momento. Não que o disco não seja bom, pois continuo colocando ele entre meus favoritos de 2019. Porém, já adianto que o atual “Rattle the Cage” o superou. Freddy Villano, que fez sua estreia gravando com The Rods, foi muito bem, pois deixou a sonoridade encorpada. Carl Canedy, inegavelmente, melhora a cada disco, tanto com The Rods, como com seu projeto solo, enquanto David “Rock” Feinstein continua sendo o vocalista e guitarrista competente e agradável que sempre foi.
TRINCA INICIAL
A faixa responsável pela abertura, “Now and Forever”, lembra demais a sonoridade do disco anterior, ainda que pareça que o som da bateria de Canedy esteja com turbinas. Heavy Metal com riffs, ao mesmo tempo, simples e marcantes, com solo de guitarra recheado de feeling e com refrão pegajoso. Ou seja, a fórmula infalível do Heavy Metal.
Um riff fantástico dá vida a “Wolves at the Door” e, em seguida, minha máquina do tempo mental me transporta direto para a década de 80. Eu sempre gostei bastante da maneira de cantar de David “Rock” Feinstein , contudo, é incrível como a maturidade fez com que sua voz encontrasse a medida certa para a sua música. Além disso, os repiques de Canedy provam que a história deveria ser mais justa com ele. Na introdução de “Cry Out Loud”, o arranjo de baixo escancara a contribuição que Villano deu a sonoridade do The Rods, não só pelo seu bonito arranjo, mas também pelo seu timbre magistral.The Rods / Divulgação / Facebook
NÚCLEO DE “RATTLE THE CAGE”
A faixa título, que também foi single em formato de videoclipe, chega a fim de manter o calor da audição e cumpre sua missão com êxito. Aqui temos a sonoridade que o The Rods fazia a princípio, Hard&Heavy pra ninguém botar defeito. Embora alguns prefiram usar o termo Heavy Rock, o qual está correto também. Mas, voltando ao que verdadeiramente importa, que é a composição, o riff de “Rattle The Cage” já faria o disco valer a pena por si só. Fora isso, ainda tem um refrão do tipo festeiro e uma música ideal para festança com os amigos.
“Can’t Slow Down” tem aquele riff a la Jimmy Page e, sim, a mesma tem o aroma de Led Zeppelin. Sendo assim, como posso não divertir com uma música que faz com que minha alma desperte. Tudo aqui soa como uma homenagem ao segundo maior quarteto britânico de todos os tempos, já que The Beatles sempre será insuperável. Logo após, a sessão Rock dá uma pausa e o Heavy Metal recomeça através de uma canção com nome sugestivo, “Metal Highways”. Se nas duas primeiras faixas desse “bloco do meio”, senti uma atmosfera Hard Rock, nessa música sinto referências em Judas Priest e Motörhead. Porém, antes que o Metal voltasse a dominar as ações musicais, “Hell or High Water” traz a Hora do Rock de volta em grandioso estilo.The Rods / Foto: Marc Papo Ripper / Facebook
TRINCA FINAL
No início, o riff de “Play it Loud” me fez lembrar “You’ve Got Another Thing Comin’’ do Judas Priest e assim que a voz de Feinstein surgira no áudio, essa impressão se foi, deixando em seu lugar uma música divertidíssima.
“Shockwave”, que também foi single/videoclipe, entrou para incendiar a parte final da audição, preparando desse modo o adeus, que estava prestes a chegar, infelizmente. Será que posso elogiar Carl Canedy como baterista outra vez? Ele, realmente, me deixa cada vez mais boquiaberto por suas performances impecáveis. Meus elogios se direcionam, igualmente, a Freddy Villano, que deixou sua marca, mesmo substituindo um importante membro de longa data do The Rods.
“Hearts of Steel”, mais um híbrido entre Hard & Heavy, encerra “Rattle the Cage”, certamente, exalando no ar o sentimento de dever cumprido. Após seu retorno às atividades em 2010, The Rods está, claramente, melhorando a cada novo lançamento e é desse modo que esperamos que continue a acontecer, por muito em muito anos adiante.
Congratulations for the great work, The Rods!
Nota 9,1
BENEDICTION TRANSCEND THE RUBICON
Dando seqüência na clássica discografia do Benediction, “Transcend the Rubicon” com certeza é o disco mais comentado e apreciado entre os fãs da banda e do Death Metal em geral, ocupando lugar de destaque entre os grandes lançamentos do gênero.
Ao analisarmos os discos anteriores, veremos que a banda já possuía uma sonoridade própria, ainda que faltasse amadurecimento técnico entre os músicos e um maior cuidado na produção. A entrada do baixista Frank Heally – ocorrida durante a turnê anterior – talvez tenha influenciado o restante dos músicos, devido a sua experiência com o Cerebral Fix, já que o nível técnico de “Transcend the Rubicon” elevou-se consideravelmente, produzindo assim algumas das músicas mais marcantes de sua carreira. A capa, desenhada pelo mestre Dan Seagrave também tem seu lugar de destaque nessa obra, recheada de detalhes e sem dúvida do lado de “Arise” do Sepultura é um dos melhores trabalhos do artista. Essa travessia macabra do rio Rubicão é certamente uma das melhores artes do Death Metal.
O disco abre com “Unfound Mortality”, alternando partes mais rápidas com momentos mais lentos, característica comum de suas composições. O mais interessante nessa faixa, é que em certa parte a música é simplesmente interrompida, para em seguida, envolta em novo ritmo, dar seqüência a pancadaria, voltando a sua forma original. O vocalista Dave Ingram solta berros sem dó nem piedade, assemelhando-se com seu antecessor, Mark “Barney” Greenway. “Nightfear”, viciante, usa a velocidade como aliada, um verdadeiro arregaço, de riffs cortantes e peso matador. Aliás, o serviço de Peter e Darren neste álbum é algo fora do normal, e ao que me parece, eles resolveram tirar da “sacola de riffs” um punhado de “navalhas sonoras” e jogar na sua cara!
“Paradise Alley” e “I Bow to None” seguem o trabalho com a podreira característica, sem nunca abandonar o peso descomunal dos riffs, seja em momentos lentos ou mais velozes. “Painted Skulls” é fora do comum, seu começo trabalhado é o grande destaque, mostrando uma quebradeira muito legal, para em seguida iniciarem uma jornada mais “doom”. Como todas as músicas são de igual valor, não preciso descrever uma por uma, creio que o ouvinte o fará ao ouvir esta obra prima, mas, não posso deixar de citar o cover para “Wrong Side of the Grave”, do The Accüsed. Trata-se de um dos covers mais matadores registrados, contando ainda com a participação especial de Karl (Bolt Thrower), Jan Chris (Gorefest) e Macka (Healer) nos vocais, fazendo aquela alternância entre as vozes que ficaram matadoras, ou seja, ao mesmo tempo em que há vocais guturais, existem os mais gritados, envoltos por esta excelente e inspirada composição.
Embora não seja um disco conceitual sobre o assunto ou qualquer coisa parecida, é interessante citar que a expressão “Transcend the Rubicon” refere-se à ideia de ultrapassar ou transcender um ponto crítico ou um ponto sem retorno em uma situação. A origem da expressão está ligada ao episódio histórico conhecido como a travessia do rio Rubicão por Júlio César em 49 a.C. Na Roma Antiga, o Rubicão era um pequeno rio que marcava a fronteira entre a província italiana da Gália Cisalpina e a Itália propriamente dita. Sob as leis romanas da época, generais romanos eram proibidos de cruzar o Rubicão com suas tropas e entrar na Itália, a menos que recebessem autorização direta do Senado. Quando Júlio César cruzou o Rubicão com suas tropas, ele desencadeou uma série de eventos que levaram à guerra civil e, eventualmente, à ascensão de César como ditador de Roma.
Relançado com algumas faixas bônus, “Transcend the Rubicon” está lado a lado com os grandes clássicos do Death Metal, e fazendo frente do lado do Bolt Thrower, Napalm Death e Carcass quando se fala em Death Metal vindo da terra do Iron Maiden e Judas Priest.
Track list:Unfound Mortality
Nightfear
Paradox Alley
I Bow to None
Painted Skulls
Violation Domain
Face Without Soul
Beakhouse
Blood From Stone
Wrong Side of the Grave (The Accüsed Cover)
Artefacted/Spit Forth
ALBUM REVIEWSHARD ROCKHEAVY METALREVIEWS
There are three certainties in life – death, taxes, and LUCIFER naming their albums after themselves, merely increasing the Roman numeral at the end by one. Hailing from Germany, based in Stockholm and led by the perennially charismatic Johanna Sadonis, the occult rockers have flown quite a bit under the radar in the decade they’ve been around, but they’ve built a strong following in that time regardless and this new, fifth record – out on Friday January 26th and, as alluded to earlier, titled Lucifer V – is their first on Nuclear Blast, having amicably left Century Media not long before.
For all that LUCIFER have continued to stay relatively underground despite their outputs and fanbase, it’s becoming harder and harder to stay there because they’ve improved with every studio album that has passed. Lucifer V is no exception – without doubt their best album to date, it’s a wonderful blend of throwback guitars, melancholic overtones and fresh delivery. Although not a full concept release, the theme of death is one that prevails a lot throughout the nine songs on show, but before the first of those comes into play Fallen Angel opens with a dirty blues guitar triplet that helps drive the opening track forward, Sadonis‘ enticing yet foreboding vocals shimmering over the top. At The Mortuary is a SABBATH-inspired, classic hard rock track with an ominous church bell at the beginning and a middle-eight that sees the tempo drop but the tone remain constant, and Riding Reaper is a doff of the hat to BLUE ÖYSTER CULT, another gorgeous twin lead with a hint of organ behind it to add an extra level to the song and a truly excellent solo to boot.
What follows is, arguably, the best song LUCIFER have ever penned; Slow Dance In A Crypt is a beautiful ode to the morbid, laced with romance and wonderfully paced, conjuring images of a danse macabre overflowing with genuine love. Don’t think for one moment that the rest of the album takes a nosedive, however; the likes of Maculate Heart (fully penned by the band’s multi-instrumentalist and live drummer Nicke Andersson) continue the trajectory with its acoustic, EAGLES-esque opening evolving into a groove-laden foot stomper and Strange Sister commencing with the unmistakable rattle of a vibraslap before it morphs into an arena-ready rock anthem, just begging to get bodies moving.
If there’s even a morsel of justice left in this world, LUCIFER will be a breakout band in 2024 – their sound and imagery will excite fans of GHOST just as much as the classic acts mentioned, a truly excellent showcase of making the old sound fresh and dynamic. All of their albums have been strong bodies of work, but Lucifer V has nailed it better than the rest.
Rating: 8/10
Lucifer V is set for release on January 26th via Nuclear Blast Records.
quarta-feira, 24 de janeiro de 2024
ALTERNATIVELIVE REVIEWSPHOTO GALLERIESPOP-PUNKPOP-ROCKPUNKREVIEWS
With the release of 2023’s No Joy not long behind them, it is due time for SPANISH LOVE SONGS to grace UK soil once more. This time, they come with a new attitude. No Joy has swayed from the band’s previous discography frequently drawing comparisons to JAWBREAKER and THE MENZINGERS with their self-deprecating flare, now onto a more nuanced, intricate approach with a sprinkling of more optimism. Tonight, they open the tour in Southampton, bringing along SUDS and HEART ATTACK MAN.
SUDS live @ Engine Rooms, Southampton. Photo Credit: Dev Place Photos
SUDS join the bill with a welcomed blend of indie-emo-folk. On paper, that may sound like a warped cacophony. But in practice, it’s a gracious mix with a soothing presence. The band steadily pedal through their set, with a backdrop of warm lights and a touch of fog. Even from the back of the room, the quartet have an ability to make the audience feel seen, oozing intimacy in their subtlety. Tracks from their most recent release, The Great Overgrowth, engage with bouncy drums and twiddly guitars, while vocalist Maisie Cater cuts through with her delicate vocals capable of any lullaby.
Rating: 7/10Heart Attack Man live @ Engine Rooms, Southampton. Photo Credit: Dev Place Photos
HEART ATTACK MAN waltz onto stage with all guns blazing, wasting no time in picking up the room’s energy. Their sound hails back to infectious 00s trailblazers like SUM 41, but with a new approach to crowd-pleaser hooks. Eric Egan catapults himself into the air on numerous occasions before flinging straight into one of his angsty ear-worm deliveries. The band reference their soft spot for the UK in between tracks saying how “lucky” they are to tour here regularly. While the band are from Ohio, they are right at home on British soil; with a sound that ignites any audience, lending itself well to the chaotic crowd participation the UK is often notorious for.
Rating: 8/10Spanish Love Songs live @ Engine Rooms, Southampton. Photo Credit: Dev Place Photos
SPANISH LOVE SONGS need no bells or whistles to command tonight’s crowd. Since 2013, they’ve gained a following of dedicated fans, sure to passionately sing back just as loudly as the band to any of the choruses in their discography. They open the set with I’m Gonna Miss Everything under a cloud of blue wash lights; the band are barely visible but the devastating lyrics of the opening verse pierce through until the they appear just in time for the pre-chorus. From the first note, it’s clear that this is a cathartic band for most of the 600 people in the Engine Rooms tonight.
The instruments that create the canvas for these shaking vocal deliveries run in parallel in their gut-wrenching sensibilities. The band is tight, with not a note out of place. It’s obvious that all SPANISH LOVE SONGS do comes from a sincere place of care, transparency and feeling. A standout moment from the set is Kick from 2020’s Brave Faces Everyone. The song dances between melodic guitar drills and guttural pauses before launching right back into the signature SPANISH LOVE SONGS hook of “the world’s gonna kick you either way”.
During older material such as Routine Pain and Losers 2, the crowd swells as several dozens of hands raise in the air, dictating the painful words right back at Dylan Slocum. There’s a shared experience between the band and the audience, each exchange of wailing shouts is matched in energy and passion; proving that SPANISH LOVE SONGS make this ilk of emotional music still very much alive and relevant.
Rating: 8/10
Check out our photo gallery of the night’s action in Southampton from Dev Place Photos here:
WARBRINGER TO REISSUE THREE ALBUMS ON VINYL
M-Theory Audio in cooperation with thrash metal force Warbringer and Century Media Records is pleased to announce the upcoming vinyl reissues of three of the band’s iconic albums on March 8, 2024.
Limited to 500 copies each these three albums follow a similar format Century Media presented in 2018 when they reissued the debut War Without End with each title being presented in a gatefold jacket format with colored vinyl including all bonus tracks from each cycle and a poster, but we’ve gone one step further and included extensive liner notes from Warbringer vocalist John Kevill on an insert with added pics.
JOE SATRIANI - "I ALWAYS THINK THE NEXT PIECE OF MUSIC IS GOING TO BE THE MOST IMPORTANT ONE" (VIDEO)
Guitar legend Joe Satriani is featured ina new interview with Ultimate Guitar. Following is an excerpt from the Q&A.
UG: What song are you most proud of creating?
Satriani: "I always think the next piece of music is going to be the most important one. I like all of them. I feel sorry for all of them that I couldn't make them better, couldn't express the reasons of why I wrote them better. That's a difficult one to answer."
terça-feira, 23 de janeiro de 2024
ALBUM NEWSHARD ROCKMUSIC VIDEONEW SONGNEWSPUNK
ALBUM NEWSHARD ROCKMUSIC VIDEONEW SONGNEWSPUNK
C.O.F.F.I.N have announced a new album!
Titled Australia Stop, the fifth studio album from the Sydney rock ‘n’ roll band follows their 2020 effort Children In Finland Fighting In Norway and is scheduled to be released in September this year via Bad Vibrations. The album was recorded in January 2023 at The Pet Food Factory studio with producer Jason Whalley (FRENZAL RHOMB) behind the desk.
Alongside the announcement of the album, the band have released a music video for its latest single Give Me A Bite, which follows previous single Cut You Off.
Speaking about the track, vocalist and drummer Ben Portnoy comments, “Throughout a chunk of the Covid lockdowns I was still working full time on construction sites and in the art department of film sets. For weeks my Friday routine was to come home and blast this bootlegged STOOGES LP from France. It was recommended and sold to me by Ray Ahn of the HARD-ONS who works at Utopia Records. It’s made up of piecemeal demos and blown-out jams by the band, all of which are bursting with amplified energy. I was really missing jamming with my friends and showing up to our sweaty storage unit/jam space in Brookvale with new inspiration from the week’s listening. Trying to resolve this, I got on the video chat with Aaron one Friday night and we did our best to nut something out that had a sense of that sound we love so much. What’s it saying? Well, you can only get for so long without giving …without giving me a bite.”
Watch the official video for Give Me A Bite here:
Also, you can view the track list and artwork for the upcoming album below.
Track List:Give Me A Bite
Cut You Off
City Sun
Keep It Dark
Lover’s Leash
Beasts
Australia Stops
Factory Man
Night Breaker
Through The Sewer
Faceless
Australia Stops is set for release on September 15th via Bad Vibrations. Pre-orders are available now and can be purchased here.
For more information on C.O.F.F.I.N like their official page on Facebook.
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