Por: Vagner Mastropaulo
Que o ritual esteja apenas começando…
Com os shows voltando gradativamente, rumamos ao Tom Brasil… – ops, ao Tokio Marine Hall, novo nome da casa de shows localizada na Chácara Santo Antônio, Zona Sul de São Paulo – no veneno para testemunharmos o juntar de forças de um supertime da cena brasileira de rock/metal: Jimmy London (vocal), Antonio Araujo (guitarra), Felipe Andreoli (baixo) e Amílcar Christófaro (bateria).
A expectativa era pelos hinos do Matanza das antigas, Matanza Ritual nessa nova encarnação e, devido a um desencontro de informações referente ao horário de entrada da banda de abertura, somado aos trinta minutos perdidos na Estação Pinheiros da Linha Esmeralda do trem e a interrupção no trecho entre as estações Berrini e Santo Amaro, tivemos o famoso “problema de logística”. Sim, ele às vezes surge em resenhas como esta, o que impossibilitou a cobertura da apresentação da Sociedade Boêmia.
Com início prometido para 20h, o Matanza Ritual só veio mesmo ao palco com meia hora de atraso. Na prática, dividiu o set em “blocos de pancadas”, por assim dizer, quatro ou cinco delas, com eventuais pausas para o respiro, a começar por Ressaca Sem Fim, Meio Psicopata, Remédios Demais, A Arte do Insulto e Bom é Quando Faz Mal – três das quais de A Arte do Insulto (2006). Assim, foram meros treze minutos que evaporaram.
Sem cair na armadilha da comparação ao passado e à outra formação, é desnecessário se alongar a respeito do nível técnico instrumental aliado ao super carisma do frontman, gerando entrosamento único e indicando o quanto ensaiaram, pois não é trivial sair “juntando” músicas como fizeram.
Com início prometido para 20h, o Matanza Ritual só veio mesmo ao palco com meia hora de atraso. Na prática, dividiu o set em “blocos de pancadas”, por assim dizer, quatro ou cinco delas, com eventuais pausas para o respiro, a começar por Ressaca Sem Fim, Meio Psicopata, Remédios Demais, A Arte do Insulto e Bom é Quando Faz Mal – três das quais de A Arte do Insulto (2006). Assim, foram meros treze minutos que evaporaram.
Sem cair na armadilha da comparação ao passado e à outra formação, é desnecessário se alongar a respeito do nível técnico instrumental aliado ao super carisma do frontman, gerando entrosamento único e indicando o quanto ensaiaram, pois não é trivial sair “juntando” músicas como fizeram.
Individualmente falando, Antonio Araujo (Korzus) representa qualquer fã de música pesada, detonando e comandando as rodas que só não explodiram por causa da sobra de espaço e público infelizmente apenas razoável. Já Amilcar Christófaro (Torture Squad) e Felipe Andreoli (Angra) seguem a linha da competência quase discreta, se não fosse pelo super talento.
“Está sendo uma experiência incrível essa tour! Pra mim, é uma honra enorme ter a oportunidade de estar ao lado de Jimmy, Felipe e Amilcar tocando músicas que são importantes pra tanta gente. O mais legal é que todo o processo de imersão que tive que fazer para tocar os sons do jeito certo fez com que eu realmente me envolvesse com a música do Matanza. Já achava legal, mas agora muito mais. A tour tem sido muito foda e o show de São Paulo foi especial, como não poderia deixar de ser”, declarou o guitarrista.
Jimmy London, por sua vez, é puro entretenimento, das caretas às “dancinhas” punk ao interpretar os hinos de seu antigo grupo. No mais, é aquela coisa: você tem uma boa ideia geral de quais clássicos escutará e certamente se divertirá, restando descobrir como tudo será agrupado e o que o frontman dirá em suas engraçadíssimas interações. Ah, outra garantia é a das “homenagens” a ele destinadas, a começar – acredite! – assim que se abriram as cortinas.