domingo, 20 de junho de 2021

RESENHA: HELLOWEEN — HELLOWEEN (2021)

 



Um dos álbuns mais aguardados dos últimos tempos finalmente está entre nós. O álbum autointitulado do Helloween, agora com Miachel Kiske e Andi Deris dividindo os vocais, chegou e já está causando, com uma incrível recepção por parte da mídia especializada e principalmente pelos fãs.
E não é para menos, pois são 28 anos de espera por isso, não que a banda tenha acabado — para os mais desavisados — ou tenha parado de lançar bons álbuns, mas a alma dessa banda é o trabalho de Kiske e Kai Hansen juntos. Há uma química, um círculo que se completa entre eles, e isso não é desmerecimento a Andi Deris, que é super competente, mas acredito que 99% dos fãs da banda concordam comigo.
Mas vamos parar de enrolação e vamos para o que importa. O que você encontra em Helloween é o que sempre sonhávamos, o clássico Helloween com uma energia incrivelmente contagiante, nada que seja inovador, mas é o que o fã queria, uma banda mais direta e com o Power Metal afiado de sempre.

Encontramos refrãos épicos, faixas que já nascem clássicas, solos perfeitos e até um Rock de arena que com certeza vai incendiar os shows. Você já toma uma baque com a introdução de Out For The Glory, com um riff timidamente lembrando Slayer que logo se transforma em uma faixa de abertura contagiante e épica, com um refrão perfeito que você logo estará cantarolando por aí. Logo em seguida vem outra faixa maravilhosa, Fear Of The Fallen, que tem versos calmos, até parecendo uma balada, mas contrata com um Power Metal veloz e outro refrão lindo.





Kiske domina as primeiras faixas, mas Deris aparece melhor nas faixas seguintes, começando com Best Time, onde temos um andamento animado, com um certo destaque para as guitarras, que tem solos perfeitos novamente. O som de arena comentado acima é Mass Pollution, que tem uma introdução de baixo do, sempre ótimo, Markus Grosskopf, apresentando Deris com sua voz mais rasgada; seu refrão é feito para os shows e já consigo ouvir 100.000 pessoas no Wacken ecoando-o.

Angels é uma faixa muito bem construída, com uma intro sombria e um andamento com muitos riffs cativantes. Kiske mais uma vez dá uma aula e mostra porque é a voz mais influente e poderosa do Power Metal. Um órgão faz a parte harmônica e dá um tom épico até chegar no solo maravilhoso de guitarra.

Aquele Powerzão animado aparece em Rise Without Chains com predominância vocal de Deris. O grande diferencial aqui é o duelo de guitarras que dura quase dois minutos, simplesmente encantador. Indestructible tem um riff pesado que comanda as ações, e é a mais pesada mesmo, com mais um bom refrão é uma boa faixa para completar o tracklist




Se você ainda não viu algum destaque da bateria de Dani Löble, a hora é agora, performance incrível do rapaz, que comanda Robot King com maestria, usando de forma perfeita os pedais duplos. Riffs pesados contrastam bem com os agudos dos vocalistas e deixam a atmosfera animada. Para os fãs mais fervorosos do do Metallica, devem lembrar do título Cyanide, mas por sorte, a faixa do Helloween não lembra em nada a enjoativa faixa do Death Magnetic. Aqui, um Heavy Metal muito bem executado lembra até alguma coisa do Accept, com mais um ótima performance de Löble.


Down In The Dumps chega com uma parte orquestrada que acompanha a introdução crescente da banda, mais uma vez com ótimos riffs, que nos levam a uma parte com vocais cantados em frases longas pelos dois vocalistas, antes de entrar em um refrão lindo e pegajoso. Após esse épico de seis minutos temos a faixa de transição Orbit com alguns sons de guitarra distorcidos acompanhados de um teclado que nos leva para o encerramento, que é a já conhecida Skyfall, aqui apresentada em sua totalidade, doze minutos de riffs estridentes, com um baixo acompanhando de forma magnífica, formando uma cozinha perfeita com a bateria. A faixa já nasceu clássica e tem performances dignas de aplausos de Kiske e Deris, realmente é difícil não se arrepiar e se emocionar com a faixa.


  



Bom, chagamos ao fim da audição, e que audição! É uma viagem de emoções, pois o sentimento de ouvir algo desses caras, com essa formação, é indescritível. Kiske prova que é Deus, nasceu para o estilo e sua parceria com Kai Hensen é magnífica, os caras tinham que trabalhar no Helloween novamente e é gratificante que isso tenha acontecido. Deris é muito competente, mas acaba ofuscado por Kiske. Gerstner e Hensen e Weikath são máquinas de riffs e solos e comandam as faixas com maestria. Grosskopf tem ótimas aparições e a mixagem do baixo ficou ótima, com bastante destaque e bem audível. Löble é um grande baterista e domina seu instrumento, conduz o ritmo das faixas com perfeição.

Após tantos anos, valeu a pena esperar, pois a banda entregou um álbum inspirado, com faixas épicas e ainda conta com o nascimento de novos clássicos do Helloween. Ouça sem dó, pois temos o melhor lançamento de 2021 até o momento.

ESCUTE O ALBUM NA INTEGRA AQUI 

 

domingo, 13 de junho de 2021

STORMKILL DIVULGA CLIP COM COVER DE BLACK SABBATH

 


O PROJETO STORMKILL QUE CONTA COM MEMBROS DE RENOMADAS BANDAS DA CENA  BRASILEIRA DE METAL TAIS COMO NECROMANCER E SACREDEATH ,DIVULGOU O CLIP  DA MUSICA  CHILDREN OF THE GRAVE (BLACK SABBATH) COM CONEXÃO ENTRE ESTADOS ,O PROJETO IDEALIZADO PELO VOCALISTA E GUITARRISTA ALEX MARTINS(SACREDEATH ) E COM VINICIUS,E GUSTAVO DA BANDA  (NECROMANCER) PROMETE AQUECER O CENARIO DA MUSICA ,O PROJETO ESTA GRAVANDO SEU PRIMEIRO EP SEM DATA DEFINIDA PARA LANÇAMENTO.
CONFIRAM ABAIXO O COVER QUE FICOU ANIMAL .






domingo, 6 de junho de 2021

UNLEASH THE ARCHERS VENCE O “JUNO AWARDS” DE 2021 NA CATEGORIA “ÁLBUM DO ANO”

 









Uma noite de abertura virtual inicial do “Juno Awards” deste ano foi realizada sexta à noite (04 de junho) e viu a revelação dos vencedores das categorias de Metal e Rock, entre várias outras.


A banda de Power Metal canadense Unleash The Archers levou o prêmio de álbum do ano (de 2020) na categoria “Metal/Hard Music Album Of The Year” com seu álbum Abyss. Este é o quinto álbum da banda que foi lançado dia 21 de agosto de 2020 via Napalm Records.

Você pode ver quem levou para casa os prêmios abaixo:

Metal/Hard Music Album Of The Year:

Unleash The Archers – “Abyss” (vencedor)
Annihilator – “Ballistic, Sadistic”
Kataklysm – “Unconquered”
Protest The Hero – “Palimpsest”
Vile Creature – “Glory, Glory! Apathy Took Helm!”

Rock Album Of The Year:
JJ Wilde – “Ruthless” (vencedor)
Crown Lands – “Crown Lands”
Neil Young & Crazy Horse – “Colorado”
Sam Roberts Band – “All Of Us”

K.K. Downing, ex-Judas Priest, diz “ter direito” ao nome KK’s Priest e revela mágoa:

 







K. K. Downing explicou o motivo para decidir pela escolha do nome KK’s Priest para banda com ex-integrantes do Judas Priest e desabafou sobre a mágoa com a saída da banda que ajudou a fundar.

Em conversa com Eddie Trunk na rádio SiriusXM, o guitarrista falou sobre o nome que, em tradução livre, seria o “Priest do K.K.”. “Achei que era justificado para mim, por causa do meu longo legado e, obviamente, por estar lá desde o início, que ainda tinha o direito”, explicou (via Blabbermouth).

Sobre as circunstâncias da saída da banda, Downing explicou que sentia uma insatisfação crescente, desde a dedicação de Rob Halford à carreira solo até o abuso de álcool por parte de Glenn Tipton nos shows. “Tudo isso estava me causando irritação crescente”, desabafou.

Iggor Cavalera convoca formação inicial do Sepultura para releitura de “Antichrist








Iggor Cavalera reuniu quase toda formação inicial do Sepultura no mais recente episódio da série Beneath the Drums, na qual revisita clássicos da carreira e conta os bastidores da criação de cada música.

Para apresentar versão de “Antichrist”, faixa presente no EP de estreia da banda, Bestial Devastation, de 1985, o baterista convidou Max Cavalera e Jairo Guedz. Ao lado do baixista Paulo Jr., que não está presente na releitura, os três representam a formação inicial da banda, pois essa foi a primeira a entrar em estúdio.

De acordo com o baterista, a faixa foi muito influenciada por black e death metal, com bandas como Venom, Hellhammer, Kreator e Destruction entre as mais relevantes. “Essa é provavelmente uma das primeiras músicas em que compus algo na bateria. Pelo que me lembro, eu e Max a escrevemos em nosso quarto”, contou Iggor. “Em 1984, eu não tinha um kit de bateria, apenas algumas peças de bateria que meus pais me deram, eu tinha uma caixa e um surdo (…) e um prato que ficava em um cabo de vassoura com um prego. Era bem precário”.

Assista ao resultado abaixo.




sexta-feira, 7 de maio de 2021

LIGHT THE TORCH ESTREIA O SINGLE “MORE THAN DREAMING”; CONFIRA





O Light The Torch, que conta com o ex-Killswitch Engage, Howard Jones, lançou More Than Dreaming, segundo single de seu segundo álbum You Will Be The Death Of Me. A data de lançamento do álbum em 25 de junho foi marcada pela Nuclear Blast. O grupo recrutou o baterista do Whitechapel, Alex Rudinger, para as sessões de estúdio desse álbum, que foi gravado com Josh Gilbert (do As I Lay Dying) e Joseph McQueen (Bullet For My Valentine, As I Lay Dying) supervisionando o processo.





lista de faixas:

01. More Than Dreaming
02. Let Me Fall Apart
03. End of the World
04. Wilting In the Light
05. Death of Me
06. Living With a Ghost
07. Become the Martyr
08. Something Deep Inside
09. I Hate Myself
10. Denying the Sin
11. Come Back to the Quicksand
12. Sign Your Name



Regis Tadeu critica postura do público: “Fã é sempre um idiota, sem exceções”






Fã é sempre um idiota, sem exceções. [A coleção] não significa que eu seja fã”, contou a Nando Machado. “Porque, por exemplo, fã não reconhece que o ídolo pisa na bola. Eu nunca fui fã de nada porque reconheço que muita gente que tenho os discos aqui, eu tenho quase toda a discografia do Ted Nugent, mas sei que, como ser humano, ele é execrável”.

Diante das polêmicas dos músicos, Regis prefere separar a arte do artista, um tema que dividiu opiniões de Dee Snider e Sebastian Bach após as recentes declarações negacionistas e preconceituosas de Nugent na pandemia.

“Eu separo a pessoa física da pessoa jurídica”, continuou o jornalista. “Quando você reconhece que teu ídolo cometeu erros, você já deixa de ser fã. Você é um admirador. O fã não, a própria palavra vem de ‘fanático’, é aquele débil mental que acha que seu ídolo é absolutamente perfeito”.

Na visão de Regis, a ideia de proximidade com o artista pode até desencadear atos criminosos. “Por isso tem esses malucos que vão esfaquear artistas e os stalkers da vida, porque o retardado acha que é tão próximo do ídolo dele que pode chegar (…) e entrar na casa”, argumentou. “Tem muito retardado no Brasil”.

Atualmente, Regis tem um canal no YouTube, é produtor musical no SBT, apresentador de dois programas nas rádios USP e Mais FM, além de ser baterista no grupo Muzak.