terça-feira, 9 de janeiro de 2018

IMMORTAL anuncia que produção do novo álbum já está finalizada




A lendária banda de Black Metal norueguesa IMMORTAL, agora composta pelo letrista / guitarrista Demonaz (nome real Harald Nævdal) e pelo baterista Horgh (nome real Reidar Horghagen), anunciaram que a produção do seu nono álbum de estúdio, que será lançado no final de 2018 via Nuclear Blast Records esta finalizada. O disco foi produzido por Peter Tägtgren (Abyss Studio), que também produziu os álbuns "At The Heart Of Winter", "Damned In Black", "Sons of Northern Darkness" e "All Shall Fall" da banda.


Demonaz e Horgh comentam: "Nós colocamos uma enorme quantidade de energia nisso, e queremos oferecer o nosso melhor. Foi um prazer terminar o processo de estúdio, e muito do que tem sido alimentado no resultado final. Peter Tägtgren fez um trabalho proeminente na produção e mixagem. Agora estamos ansiosos para que ele seja lançado, e estamos entusiasmados em compartilhar nosso nono full-length com todos vocês".


O nono álbum de estúdio da IMMORTAL ainda sem título divulgado, será o primeiro álbum da história da banda fundada em 1991, sem a presença de Abbath na formação. O mesmo deixou a banda em 2015 após desentendimentos com os demais membros da banda, o que acarretou uma briga na justiça pelos direitos da marca IMMORTAL, e que também originou a banda solo de Abbath.


Este álbum marcará também o retorno de Demonaz à formação regular da banda. O músico volta ao posto de guitarrista que teve que abandonar em 1997 devido a uma forte tendinite. Desde então, Demonaz se dedicava exclusivamente às letras das músicas. Com a saída de Abbath, Demonaz agora assume também os vocais. O baterista permanece sendo Horgh, que está na banda desde 1996, e Peter Tägtgren registrou as linhas de contrabaixo do álbum.


Tracklist (na ordem que a banda divulgou)
Northern Chaos Gods
Into Battle Ride
Gates To Blashyrkh
Grim And Dark
Called To Ice
Where Mountains Rise
Blacker Of Worlds
Mighty Ravendark


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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Chris Tsangarides: Falece o produtor de Judas Priest e Anvil





Faleceu nesta manhã, aos 61 anos de idade, o produtor Chris Tsangarides.

Ao longo de sua carreira, Chris trabalhou com alguns dos maiores nomes do Rock e do Heavy Metal, além de artistas Pop também, e ajudou-os a criar alguns dos discos mais significativos da história. Álbuns como “Painkiller” (Judas Priest), “Metal on Metal” e “Forged in Fire” (Anvil), “Fireworks” (Angra), “Tattoed Millionaire” (Bruce Dickinson), “Thunder and Lightning” (Thin Lizzy), “Back on the Streets” (Gary Moore), “Pink Bubbles Go Ape” (Helloween), além de obras de Barón Rojo, Ian Gillan, Killing Joke, Concrete Blonde e inúmeros outros.

Glenn Danzig: celebração de 30 anos de DANZIG com shows especiais limitados




Glenn Danzig comemorará o 30º aniversário da formação de sua banda homônima em 2018, realizando “um número limitado de shows especiais” nos EUA e na Europa.

Em uma entrevista de 2015 com Noisey, Glenn Danzig foi perguntado o que é que o mantém voltando para o bem criativo. Ele respondeu: “São tantas coisas diferentes. Sempre há coisas para escrever sobre, mas acho que o punk ajudou muito. Se for chato, mude, conserte, torne mais excitante, volte a ser relevante e isso é o que eu fiz sem sacrificar a música. Isso é o que eu tento fazer. Tento fazer coisas onde a primeira coisa é estar animado com a gravação, e então espero que as pessoas que ouvem minha música também vão curtir. Isso é praticamente como eu vou fazer um álbum, e eu não faço um novo álbum até que eu tenha coisas para escrever sobre isso. Eu não me forcei a fazer um álbum. Alguém não vem até mim e diz “Ei, faz um ano ou dois desde o seu último disco. Você precisa escrever um álbum novo e soltar um em alguns meses”. Ninguém vem a mim e me diz isso. ”

Glenn Danzig foi muito conhecido por sua liderança na lendária banda de horror punk Misfits e na banda de Gothic Rock Samhain, além do seu projeto solo. Seu último álbum lançado foi Black Laden Crown em maio de 2017. Mais informações sobre a turnê especial de trinta anos em breve.

Machine Head: Robb Flynn “Eu nunca vou escrever um outro álbum como ‘Burn My Eyes'”





Falando sobre a evolução musical da MACHINE HEAD, Flynn disse: “Eu nunca mais vou escrever outro álbum como ‘Burn My Eyes‘ de 94. Nunca vou ter 24 anos e vender drogas e viver essa vida louca nas ruas – Eu não posso voltar lá, nunca vou ser esse cara. Eu sou uma pessoa diferente, então eu escrevo desse lugar diferente agora. Eu escrevo de onde eu estou agora, como eu me sinto agora e minha visão sobre o mundo agora, e isso é diferente. Eu mudei, cresci e acho que nossos fãs mudaram e cresceram conosco. E sabemos que provavelmente perdemos alguns ao longo do caminho, assim como cada banda perde alguns fãs ao longo do caminho, mas ganhamos muito outros no mesmo.

“Muitas pessoas falam tipo “escreva outro álbum como “Burn My Eyes”, e eu me pergunto “como, mas como seria falso da minha parte fingir que tenho 24 anos novamente? ” Ele continuou. “Eu não posso fazer isso. Seria tão estúpido e provavelmente seria a merda mais corajosa. Então eu apenas faço o meu trabalho e acabamos de fazer o nosso trabalho. Sou um artista e espero que as pessoas apenas me sigam em qualquer buraco de coelho … E se não o fizerem, de boa “.

Confira abaixo a música de trabalho do último álbum recém lançado do Machine Head “Catharsis” e trechos da entrevista na qual ele relata sua opinião acima.



Decapitated: Como reagir em casos de acusação de estupro




No final do ano passado, os quatro membros da banda polonesa de death metal Decapitated foram presos durante sua turnê pelos Estados Unidos por uma acusação de estupro e sequestro. O ocorrido teria sido no show que fizeram com Thy Art is Murder na cidade de Spokane, em Washington, no dia 31 de agosto. A vítima afirmou que ela e uma amiga foram convidadas para irem ao ônibus da turnê para tomar umas bebidas com os caras e quando chegaram lá o baterista Michal Lysejko começou a passar a mão nos seus peitos. Isso a deixou desconfortável e a partir daí, segundo a moça, o clima mudou e eles começaram a falar em polonês. A sua história termina com um estupro coletivo, dentro do banheiro, pelos quatro integrantes. No início de janeiro, os promotores do condado de Spokane retiraram as acusações prezando o “bem-estar da vítima” e o “interesse da justiça”, é o que diz o jornal local The Spokesman-Review. O veículo de comunicação também afirma que apesar de terem sido retiradas, eles podem vir a ser processados novamente por esse mesmo caso.

Considerando todas as situações, falar sobre qualquer coisa que envolva estupro é sempre um caso bem delicado. Qualquer história contada tem várias versões, mas quando envolve um crime tão grave quanto esse, é possível multiplicar por mil. Cada um dos envolvidos tem o seu lado. E a verdade aqui fica comprometida, especialmente quando se trata da versão da vítima. Ela se torna vítima e algoz instantaneamente e, com certeza, é preciso muita coragem para levantar a cabeça e contar o que aconteceu. A melhor descrição que eu já vi sobre o assunto foi o conto de um escritor paranaense, Dalton Trevisan, que a história de um delegado que investiga um estupro e é possível ouvir as versões por todos os vieses, da vítima, dos acusados e das testemunhas. Em cada uma delas a situação muda completamente. Agora trazemos a cena para os dias de hoje, que parece ser mais aberto a uma real investigação de estupro. Ampliamos o acontecido em uma cidade pequena dos Estados Unidos, Spokane incluindo uma turnê de uma banda de metal, Decapited. Fica ainda mais complicado.

É fácil olhar de fora e discutir o que houve. Metade diz que foi e a outra diz que não. Existe uma situação que infelizmente é tão vista como comum e banalizada que faz com que continue acontecendo e com que muitas vítimas não denunciem. E isso é o pior ciclo que pode acontecer. Sou mulher, então, vou olhar para isso com tudo o que o fato de ser mulher me trouxe. A primeira coisa que acontece com a mulher que denuncia ser vítima de um estupro é ser desacreditada. A moral dela é posta em dúvida e qualquer deslize anterior já a faz ser vista como mentirosa. Automaticamente. Mas ela estava lá porque quis. Mas ela entrou no ônibus. Mas ela bebeu cerveja com os caras. O grande problema com essas acusações é que existe um belo limite aqui. Ela podia até ter ficado afim de um deles, e ter entrado no ônibus com a esperança de que algo acontecesse.

Só que estupro e sexo são duas coisas muito diferentes.

Nesse caso específico, a menina já havia mentido para a polícia sobre um caso, o que obviamente desacreditou a vítima. Outra questão vista como motivo para liberação da acusação foi o fato de que a moça estava no mosh e se jogou diversas vezes na grade durante o show e que isso seria a causa para os seus ferimentos no braço. No meu modo leiga de medicina forense, mas com conhecimentos advindos do CSI, imagino que se jogar contra a grade ou no mosh, e ter os braços segurados contra a pia do banheiro sejam machucados muito diferentes, e ainda assim difíceis de serem provados. Assim como há muitos casos de mulheres que mentem para a polícia com medo de apanharem novamente dos namorados ou maridos.

Como disse anteriormente, é um assunto muito delicado não sabemos se o estupro aconteceu, e ser liberado por falta de provas não quer dizer que se é inocente. A pior parte de tudo isso é a banalização em relação a um crime tão absurdo. Há muitas lacunas soltas nessa história, e que provavelmente jamais serão preenchidas. E o problema é justamente esse, muitas vezes somente a vítima e o criminoso sabem o que aconteceu e a justiça fica de fora nesses casos. Parece sem solução, não é? Então cabe a nós, como uma sociedade que preza sua própria liberdade sexual, que briga pelos direitos e aceitação de que fazemos o que queremos e com quem queremos, a repensar os conceitos sobre esse tipo de violência. Porque, sim, com provas ou sem provas, estupro é crime.

Helloween: banda será headliner no Wacken Open Air 2018




O Helloween voltará ao palco do Wacken Open Air, o maior festival de Heavy Metal do mundo, em 2018. A banda será headliner da próxima edição do festival com a sua turnê “Pumpkins United World Tour”, que reúne os ex-membros Kai Hansen e Michael Kiske, para tocarem seus maiores sucessos juntos no palco.

A banda não toca no festival desde 2011, quando fez sua terceira apresentação no festival e divulgou o álbum “7 Sinners”. Essa será a primeira apresentação do Helloween como headliner do festival.

HELLISH GOD: Ouça na íntegra o álbum 'The Evil Emanations'



Nesta segunda-feira, 08 de janeiro de 2018, a gravadora Everlasting Spew Records lançará o CD 'The Evil Emanations', debut album dos deathbangers italianos da HELLISH GOD.

As gravações e mixagem de 'The Evil Emanations' foram realizadas no Toxic Basement Studio com o produtor Carlo Altobelli (Cripple Bastards, Bulldozer), a masterização ficou nas mãos de Fabio Palombi no Blackwave Studio e a capa assinada pelo artista Adi Dechristianize (Lectern, Black Chamber,Siksakubur).

O disco contará ainda com a participação especial do guitarrista brasileiro Rangel Arroyo (ex-Abhorrence e ex-Impiety) na na faixa "Burning The Infidel".


Já está disponível a versão digital de 'The Evil Emanations', ouça abaixo:


https://everlastingspewrecords.bandcamp.com/album/the-evil-emanations
Links:
www.everlastingspew.com
fb.com/HellishGod666