A JUDAS PRIEST anunciou que seu novo álbum, previsto para sair no começo de 2018, vai se chamar 'Firepower'. O disco sucessor do "Redeemer Of Souls" de 2014, será seguido de uma turnê pela América do Norte, que se iniciará no dia 13 de Março na Pennsylvania, com datas agendadas até o dia 1º de Maio no Texas.
'Firepower' esta sendo gravado com os produtores Tom Allom, que já trabalhou com a banda em 'Unleashed In The East' (1979), 'British Steel' (1980), 'Point Of Entry' (1981), 'Screaming For Vengeance' (1982), 'Defenders Of The Faith' (1984), 'Turbo' (1986), 'Priest… Live!' (1987), 'Ram It Down' (1988) e 'A Touch Of Evil Live' (2009), e Andy Sneap grande produtor britânico que já produziu grandes bandas como Amon Amarth, Testament, Accept, Kreator, Exodus, Benediction entre outros grande nomes.
E o engenheiro de som será Mike Exeter, que já havia trabalhado em 'Redeemer Of Souls', e também trabalhou com Black Sabbath, Heaven And Hell e Jaguar.
O frontman no Aerosmith, Steven Tyler, voltou aos palcos um mês após precisar cancelar sua turnê sul-americana devido a problemas de saúde.
No dia 21 de Outubro, sábado, a banda se apresentou em um evento beneficente em Vancouver, Canadá.
O evento é em prol da fundação David Foster, que ajuda famílias com crianças que precisam de transplante de órgãos no país.
Tyler foi levado de volta aos Estados Unidos após sua apresentação no festival São Paulo Trip no dia 24 de Setembro. Em seguida, o músico divulgou que seu estado de saúde não era grave mas necessitava de tratamento urgente.
Vídeos gravados por fãs mostram Steven Tyler e a banda tocando “Dream On”, “Cryin’” e “I Don’t Want To Miss A Thing”. Confira:
Agora, a banda divulgou um vídeo de David Coverdale mostrando em detalhes o box versão deluxe. “Olha o tamanho disso! Parece a trilogia de O Senhor Dos Anéis”, ele diz no vídeo.
O álbum traz faixas originais remasterizadas em formato digital, CD e LP e sua versão especial, Whitesnake: Super Deluxe Edition terá quatro álbuns com as faixas originais remasterizadas, versões alternativas, ao vivo e ainda um DVD com os clipes e um documentário de trinta minutos sobre a gravação do álbum.
A versão deluxe também traz algumas letras de músicas escritas com a caligrafia dos membros da banda e fotos de seu acervo pessoal.
O lançamento será no dia 27 de Outubro e você encontra a edição na pré-venda aqui.
A banda Helloween divulgou que sua turnê de reunião sofrerá algumas alterações na setlist devido a problema de saúde de Michael Kiske.
Em uma publicacão no Facebook, eles revelaram que o vocalista está com desconforto na garganta e isso está causando problemas em sua voz.
Os shows não serão cancelados mas passaram por mudanças, principalmente em sua setlist que será adaptada para Kiske se apresentar sem prejudicar o trabalho.
“É com muito pesar que temos que anunciar que Michael Kiske está com problemas em sua voz, causados pelas nossas cansativas viagens. Ele deu seu melhor durante os dois primeiros shows no México, mas após se consultar com um médico, ele precisa descansar sua voz.
Pensamos em cancelar o show de amanhã em San Jose, na Costa Rica, mas o Helloween e especialmente Michael não querem decepcionar seus fãs. Sabemos que muitos de vocês esperam por isso há muito tempo e fizeram muitos sacrifícios para comparecer ao nosso show!
Tendo isso em mente, decidimos reduzir o setlist para que possamos continuar a turnê.
Michael está ansioso para se apresentar para os fãs em San Jose, mas, infelizmente, sua participação dependerá de um conselho médico de amanhã.
Quando conheci o Moonspell no início dos anos 2000, fiquei paralizada com a introdução da língua portuguesa genuína no Metal. Na época, bandas como Nightwish, Lacuna Coil, Type O Negative, etc estavam em alta e vivíamos uma era de Gothic Metal atravessar fora a fora os inferninhos, especialmente o Matriz aqui em Belo Horizonte com uma mistura doida de Dark com música para dançar e ao mesmo tempo “bater a cabeça”.
Não demorou muito e eles vieram à cidade no inicio da década de 2000 e fizeram um show muito bacana com uns amigos nossos tocando na abertura. Percebi que era mesmo o auge de algo que passava pela volta do Dark/Gothic mas agora mais Industrial; precedidos da Era de Matrix, (O filme com Keanu Reeves de 1999) que tinha uma trilha sonora recheada de bandas como Marilyn Manson, Deftones, Ministry, Rammnstein, a extinta Rage Against the Machine e Prodigy; mas com o peso essencial do Heavy e Gothic Metal, vertentes que Moonspell navega. Mas acima de tudo, sua evolução tornou a banda mais brutal, o que os tornou também uma fodástica banda de Death Metal portuguesa.
Não obstante, os discos que demoramos um tempo para conhecer, ouvir e prestigiar eram: “Wolfheart” de 1995, “Irreligious” de 1996, “Sin Pecado” de 1998 e “The Butterfly Effect” de 1999. Mas já tínhamos em mãos o “Darkness and Hope” e “The Antidote”. Posteriormente, não acompanhei mais os discos. Mas fui em mais 2 shows deles em Portugal. Um no “quintal” de onde morava – este foi um show na rua, na praça da Maia, no Porto.
Não tem dúvidas que é maravilhoso cantar o hino do poeta Lusitano Fernando Pessoa em uma de suas músicas:
E a língua portuguesa e Portugal sempre foram muito importantes para mim, pois é pátria da minha filha e por ter morado afetivamente por lá! Além disso tudo, ver o meu estilo de música preferida com a língua brasileira ou portuguesa é algo que me emociona, pois essa de que Metal combina só com inglês, é um baita preconceito imbecil.
Acho de verdade que mais bandas brasileiras, portuguesas e em alto e bom som deviam expandir nosso potencial musical e lirico por todo o planeta!
Voltando ao Moonspell, fiquei felizona de saber que o novo álbum de sua carreira é conceitual (1755), será lançado dia 3 de novembro pela Napalm Records e será a descrição de uma catástrofe (um terremoto) que provocou a destruição de Lisboa em 1755. E o melhor. TODAS AS LETRAS EM PORTUGUÊS!
O cantor Fernando Ribeiro recita na música “Evento” a famosa citação do Marquês de Pombal (Sebastião José Carvalho e Melo) que, juntamente com a população da cidade, reconstruiu-a de suas cinzas e ruínas em apenas um ano: “Enterre os mortos, cuide dos sobreviventes”.
Fernando disse:
“A música Evento é sobre o destino. É um diálogo entre a narrativa deste dia e o sentimento dos habitantes de Lisboa – ‘e o coro todo poderoso me obriga a permanecer calmo e a aceitar a vontade de Deus’. Este conflito e a profanação de Lisboa é um dos aspectos mais interessantes deste dia maldito. Uma luta que ajudou Portugal a sair da Idade Média para uma era nova e brilhante. “
Moonspell continua com toda sua força e capacidade de fazer música de qualidade. Com sua linearidade musical, não deixa de evoluir em seus temas e sua força. E vem com um álbum que infelizmente coincide com um período difícil que o país enfrenta, e que de alguma forma, há sofrimento. Os fogos em Portugal (Estamos a todos a arder) como eles mesmos dizem, faz parte das tragédias que de alguma forma um dia se tornarão críticas, e finalmente lirismo e provavelmente boas canções de Death Metal.
O Paradise Lost é uma banda que eu já declarei ser uma forte referência do híbrido entre o Gótico, Metal Melódico e o Doom Metal, como na Cronologia do álbum In Requiem. A diferença é que, daquele álbum de 2007 para o de agora, que foi lançado em 1 de setembro de 2017, intitulado “MEDUSA“, a banda teve uma progressiva evolução e hoje tem suas características bem mais sedimentadas, homogeneizadas e maduras para o estilo que se propõem. É como um vinho envelhecido em tonel de carvalho e aberto no momento certo!
Vamos analisar sua obra
A banda apresenta sua experiência nos acordes dentro do seu estilo e compõe em uma de suas músicas (a mais longa e primeira do disco, Fearless Sky – 8:31min) uma obra prima que atende os pré-requisitos de peso e melodia sombrios, que brindam as formas de apresentação de um material rico, provindos de uma banda com história e expressividade no Gothic Metal.
Gods of Ancient é presença linear, talvez quase previsível no trabalho que se torna uma pouco mais denso mas ainda atende a homogeneidade do álbum. O baterista Waltteri Väyrynen é menos expressivo nas outras faixas, mas ainda se faz pouco destacável, talvez até pelo estilo sombrio e pontuado; ou simplesmente porque é sua estréia no álbum.
A primeira alusão ao puro metal do disco é From the Gallows – No entanto, o aspecto “death” se apresenta no vocal e floresce na letra que fala de algo como “de volta a forca” – ou aquelas escadarias de madeira onde realizava-se as execuções por enforcamento ou espada. Impressionante como o álbum ainda é uma fusão de gêneros, mas ainda assim não é heterogêneo, trazendo cuidados por parte de seus compositores.
A música de trabalho é: The Longest Winter que me leva aos elementos mais densos do Gothic Metal. O vocal me remete várias vezes ao Moonspell que é uma das minhas bandas preferidas. Na linha do gótico, a profundidade desta canção respeita bem o estilo que se espera da descrição histórica da banda, como uma das criadoras do estilo, em 1988. Curta e profunda como tem que ser.
Através de uma retomada do conceito tradicional do“Gótico Ingles”, as letras são objetivas, poéticas e parecem sair de um livro de Edgar Allan Poe. Dessa vez a música é Medusa, faixa título que tenta passar uma idéia de eternidade como em todo material literário do álbum. No trecho:
“Pretenders to the throne,
Their willing turns to stone”
“Pretendentes do trono,
O seu desejo se transforma em pedra “
Ele justifica o título, por se tratar de um conceito atribuído à personagem da mitologia grega, “Medusa” que tinha serpentes na cabeça e tudo que ela olhava, se tornava PEDRA.
Passage for the Dead surge rasgando fora a fora a voz de Nick e as guitarras novamente solam de forma destacável. Com o peso que permite uma evolução sistemática da proposta da banda, se você espera mais peso pode ser que esta canção te satisfaça.
Numa linhagem mais moderna e melódica, a canção Blood and Chaos nos traz de volta ao modernismo das canções de Doom Metal dos anos 2010 em diante, com um instrumental típico e o vocal inflamado que deve levar à loucura seu público e platéia. A Guitarra de Greg Mackintosh tem seu ponto alto.
Frozen Illusion é a mais pesadinha referência do álbum com a sujeira típica do Death, uma impressionante guitarra Thrash e parece que você está ouvindo alguma coisa de Max Cavalera. É parte de toda essa incrivel fusão!
Voltamos às antigas referências sobre a banda se parecer algumas vezes com o Depeche Mode. A diferença é o gutural Death de Nick Holmes que surge como uma ferida no meio da fina pele que reveste o estilo dark-gótico tradicional. A mistura compensa a intensidade melódica da canção. Seu nome é Shrines.
A canção Symbolic Virtue abraça bons solos de guitarra e o teclado traz a tona o acesso poético das músicas das penumbras e catacumbas medievais. Boa subida melódica e vocal linear, com delicadeza de notas.Finalmente a banda demonstra MATURIDADE e CAPACIDADE DE OFERECER VARIANTES MUSICAIS que não se perdem na linearidade do estilo. Mas a pergunta que fica é….Onde mais eles podem chegar?