terça-feira, 12 de setembro de 2023

Grave Digger anuncia saída do guitarrista Axel Ritt




A banda alemã de heavy metal Grave Digger anunciou a saída do guitarrista Axel Ritt. A notícia foi dada através das redes sociais da banda.

No comunicado, o grupo escreveu: “A partir de agora o Grave Digger e o guitarrista Axel Ritt vão seguir caminhos diferentes. Nós gostaríamos de agradecer Axel por seus muitos anos de compromisso e desejamos-lhe, pessoal e musicalmente, apenas o melhor.”

Axel Ritt entrou para o Grave Digger em 2009. Durante o período que esteve com a banda, o guitarrista gravou os álbuns The Clans Will Rise Again (2010), Clash Of The Gods (2012), Return Of The Reaper (2014), Exhumation (The Early Years) (2015), Healed By Metal (2017), The Living Dead (2018), Fields Of Blood (2020) e Symbol Of Eternity (2022).

O guitarrista ainda não divulgou uma declaração sobre a saída e o grupo ainda não anunciou o seu substituto.


DAVE EVANS: CONFIRA O CANTOR PERFORMANDO CLÁSSICOS DO AC/DC




Em um vídeo filmado por fãs no show do cantor original do AC/DC, Dave Evans, em 12 de agosto no Petalos De Sol, em Córdoba, Argentina, pode ser visto performances de clássicos da banda.


Em uma entrevista de setembro de 2022 para a rádio Urbana Play 104.3 FM da Argentina, o músico, que agora tem 70 anos, falou sobre a inclusão de músicas do AC/DC no repertório de seus concertos solo. Ele disse: “Incluo algumas das primeiras músicas que fiz com a banda, é claro. E geralmente faço algumas das músicas muito populares do Bon Scott também. Conheci o Bon Scott; ele costumava vir assistir aos nossos shows. Ele era fã da banda. E ele amava a banda. E quando ele entrou na banda, costumava fazer todas as minhas músicas. Então, não há problema em fazer algumas de suas músicas, porque os fãs adoram o AC/DC, e eu faço algumas músicas do Bon Scott, e como eu disse, ele costumava fazer minhas músicas também, é claro. E o Brian Johnson também faz algumas músicas do Bon Scott.”

Dave gravou os dois primeiros singles do AC/DC, “Can I Sit Next To You Girl” e “Baby, Please Don’t Go”. Mas, em outubro de 1974, menos de um ano após o primeiro show do AC/DC, Evans saiu da banda. Ele foi substituído por Scott, que cantou nos seis primeiros álbuns de estúdio do AC/DC e se tornou uma lenda após sua morte em 1980.

Em fevereiro passado, Evans anunciou que planejava comemorar o marco de meio século do AC/DC com uma série de apresentações ainda este ano.



“Este ano é o 50º aniversário do AC/DC. Estou fazendo um show especial, um show de aniversário de 50 anos este ano, além do show ‘Icons Of Classic Rock'”, ele disse à Rock Media UK. “Estou fazendo isso também com todos os grandes cantores. É uma produção enorme que estamos fazendo, tocando em locais enormes em todo o mundo. Mas estou fazendo meu próprio show, um show de comemoração de 50 anos. E estou tocando músicas desde o primeiro show que o AC/DC já fez. Então, ninguém está fazendo o que estou fazendo. Estou levando as pessoas a uma viagem de volta pela memória. Estamos tocando músicas como ‘Lucille’, de Little Richard, ‘Tutti Frutti’; é isso que estamos fazendo; ‘Baby, Please Don’t Go’ e ‘Honky Tonk Women’; Chuck Berry… Estamos tocando todas aquelas músicas com as quais começamos. E uma música original que fiz na primeira noite chamada ‘Sunset Strip’. Eu a escrevi na noite em que a tocamos, porque não tínhamos músicas suficientes…

“Estou fazendo o aniversário de 50 anos, porque eu estava lá”, explicou Dave. “O Bon Scott não estava lá há 50 anos; o Brian Johnson não estava lá há 50 anos. Então, é um show especial. E as pessoas vão adorar, porque não é apenas um show; este é um show que elas nunca verão novamente, e as músicas são cantadas pelo cantor original. Elas nunca me ouvirão cantar essas músicas novamente também. Então, é realmente maravilhoso. As pessoas estão todas felizes – elas estão muito, muito felizes. E eu também estou feliz. Então venha de perto ou de longe. A celebração do 50º aniversário do AC/DC – um show sensacional.”


domingo, 10 de setembro de 2023

Boss Heavy Metal HM-2: O som do Death Metal Sueco







⚜𝙒𝙚𝙡𝙘𝙤𝙢𝙚⚜

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🇸🇪𝑆𝑤𝑒𝑑𝑖𝑠ℎ 𝐷𝑒𝑎𝑡ℎ 𝑀𝑒𝑡𝑎𝑙🇸🇪


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Introdução



Olá Muvers, como vocês estão? Eu espero que vocês estejam bem! Quando se fala em equipamentos usados pelos músicos, a primeira coisa que nos vem à mente são as icônicas guitarras, os potentes amplificadores, os poderosos contra baixos, ou aquele kit de bateria fabuloso! No entanto há uma gama de equipamentos que são usados tanto em estúdio como nos palcos, que ficam ali escondidos, quase que discretamente, mas que possuem uma função de suma importância para o timbre que ouvimos nas guitarras e nos baixos. Os pedais! Pequenas caixinhas metálicas! Hoje eu vim falar sobre a história de um pedal de guitarra que marcou o Death Metal sueco. Sem mais delongas, vamos lá!

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Boss Heavy Metal HM-2


O pedal Boss Heavy Metal HM-2 foi desenvolvido no Japão no ano de 1983 e foi fabricado até 1988. Depois foi continuado no Taiwan até 1991. Durante esse meio tempo. O "HM-2" não obteve o sucesso esperado e por 8 anos ficou no ostracismo. Ele foi desenvolvido para servir como emulador de amplificadores Marshall, mas possuía um timbre bem peculiar. O primeiro guitarrista famoso que se teve notícia de usá-lo naquela época, foi o David Gilmour do Pink Floyd! Sim ele mesmo!! Ele explicou em uma entrevista que usou o pedal com um amplificador Mesa Boogie, e uma caixa de fuzz, na qual relata que queria retirar aquele timbre mais sujo e gerar um som de guitarra aveludado, tal como ouvimos em suas músicas! Após isso o pedal viu a luz do sol nascer na Suécia, mais precisamente em Estocolmo.



Death Metal Sueco e a cena de Estocolmo.



Durante aquele período inicial da cena Death Metal da Suécia, algo bastante peculiar fazia com que seu som destoasse da cena da Flórida nos EUA. Um timbre de guitarra bastante denso e massivo que foi apelidado como "𝑇ℎ𝑒 𝑆𝑤𝑒𝑑𝑖𝑠ℎ 𝑐ℎ𝑎𝑖𝑛𝑠𝑎𝑤" "A serra elétrica sueca" por conta do seu som que realmente se assemelhava a isso! No entanto para se obter "O som de Estocolmo" era necessário regular todos os Knobs (controles), no máximo! Confira na imagem abaixo:


A cena de Estocolmo foi marcada por grandes bandas e que tiveram em seu setup o HM-2 vamos falar um pouco sobre elas:



Entombed



Entombed é uma banda de Death Metal sueca que iniciou suas atividades em 1987 sob a alcunha de Nihilist, mas que mudou definitivamente para Entombed em 1989. A banda apresenta um som massivo denso, e fazia uso de afinações extremamente baixas, chegando a 5 semitons abaixo do padrão, isso combinado com o pedal HM-2 gerava um som massivo e cortante, característico do death sueco daquele período. Tendo seu maior destaque nos os Álbuns "Left Hand Path" (1990) "Clandestine"(1991) e "Wolverine Blues" (1993).






Confira aqui: Left Hand Path

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Dismember



Dismember foi uma banda sueca de Death Metal que iniciou suas atividades no ano de 1988. E encerrou em 2011. A banda fez parte da famosa cena de Estocolmo, juntamente com o Entombed e o Unleashed foram pioneiros no estilo em terras escandinavas. Os álbuns "Like An Everflowing Stream (1991) e "Indecent and Obscene" até hoje são cultuados por headbangers ao redor do mundo.




Confira aqui: Indecent and Obscene

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Unleashed



Formado em 1989 em Estocolmo Suécia, o Unleashed nasceu após Johnny Hedlund ter se separado do Nihilist, que veio a se tornar o Entombed. A banda decidiu deixar o Nihilist e formar um novo grupo, a fim de não demiti-lo diretamente. Diferente dos seus antigos colegas do Nihilist/Entombed, Johnny focou na cultura viking nas letras do Unleashed, viendo a se tornar uma das bandas pioneiras na temática. Mas em termos de sonoridade se assemelhava muito. A serra elétrica sueca estava ali presente! "Where No Life Dwells" (1991)e "Shadows In the Deep"(1992) são clássicos que marcaram aquele período inicial da cena Death Metal na Suécia.




Confira aqui: Where No Life Dwells

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At The Gates



At The Gates é uma banda de Death Metal melódico Sueca formada em Gotembugo em 1990 após terem encerrado as atividades com a banda Grotesque que fazia um Thrash metal ríspido. O At The Gates é considerada como uma das bandas mais influentes da segunda onda do Death Metal melódico. Juntamente com In Flames, Soilwork, Hipocrisy e Dark Tranquility. Os caras não fugiram a regra e também fizeram uso do HM-2. O álbum "Slaughter of the Soul" (1995) é considerado um clássico tanto por fãs e críticos.


Confira aqui: Slaughter of the Soul

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Bloodbath



Bloodbath é um super grupo de Death Metal sueco formado em 1998, já passaram pelo projeto integrantes de bandas como Opeth, Hypocrisy, Katatonia, Paradise Lost, Witchery e Nitghtingale. O foco da banda é trazer a tona tudo que representou a cena de Estocolmo, apresentando o som brutal e marca registrada do estilo, usando e abusando do HM-2, a serra elétrica sueca está mais viva do que nunca! A banda veio a fazer a sua primeira apresentação no Wacken Open Air no ano de 2005 e em 2008 lançaram o dvd The Wacken Carnage. Os álbuns "Ressurection Through Carnage" (2002) e "Nightmares Made Flesh" (2004) se tornaram clássicos instantâneos.


Confira aqui: Nightmares Made Flash

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Finalização



Muitas coisas podem influênciar um gênero musical seja na forma de tocar, nas letras ou em experimentalismos, mas raramente um equipamento como o Boss Heavy Metal HM-2 fez tanto barulho (literalmente rsrs.) em uma cena assim como podemos ver! Essas foram as bandas mais influentes da época mas inúmeras outras seguiram a receita do pedalzinho do tinhoso e adicionaram o som da serra elétrica sueca em seus setups! Bem por enquanto isso é tudo, até a próxima pessoal!





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⚜𝙀𝙣𝙙⚜

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Metralion: Banfa antecipa novo álbum com lyric video de ‘Blurred Mirror








A banda carioca Metralion lançou um lyric video para a música “Blurred Mirror”, uma prévia do novo álbum, “The Rest is Silence”, agendado para sair nas plataformas de streaming no dia 11 de setembro. Conhecida por ser uma das pioneiras em utilizar a crítica social no metal nacional, o Metralion explora em seu novo trabalho questões humanas mais profundas. “A faixa ‘Blurred Mirror’ fala da importância do autoconhecimento na abordagem dos desafios cotidianos, representando uma mudança de direção nas letras da banda”, comentou o baterista Roberto Loureiro.

Confira o lyric video de “Blurred Mirror” em


O lyric video foi produzido por Alcides Burn, o mesmo artista responsável pela capa do novo CD, que em breve estará disponível na versão física através da Dies Irae Records. A gravação e mixagem do álbum foram realizadas no estúdio Flames (RJ), sob a supervisão de Victor Barbosa.

A formação atual do Metralion inclui Rica nos vocais, Fernão Carvalho na guitarra, Gustavo Fernandez no baixo e Roberto Loureiro na bateria. “Blurred Mirror” conta com a participação especial de um velho conhecido da banda, Alex Cavalcanti, guitarrista que substituiu Fernão em 1988 e gravou o EP “A Mosh in Brazil” (1989). Alex também é responsável pelo solo de guitarra em diversas faixas do repertório.

Discografia:
Quo Vadis (1988)
A Mosh in Brazil (EP, 1989)
Quo Vadis / A Mosh in Brazil (coletânea, 2019)
Requiem For a Society (2021)
The Rest is Silence (2023)

Mídias sociais:
Instagram: instagram.com/metralion86/
Twitter: https://twitter.com/Metralion

E-mail: metralion.oficial@gmail.com

Nota na ASE Music:https://tinyurl.com/bdd24hkx

SepticFlesh: Clássica banda grega de metal sinfônico, em São Paulo (26/10)








Seis anos após da avassaladora estreia no Brasil, com plateias lotadas e barulhentas, o quinteto grego SepticFlesh volta para show único, dia 26 de outubro, em São Paulo/SP, em meio à turnê do disco Modern Primitive, que também exalta os 32 anos de carreira, na elite do death metal sinfônico. O show será no Fabrique Club e a realização é da IDL Entertainment.

Os ingressos já estão à venda: https://www.clubedoingresso.com/evento/septicflesh-sp

A nova turnê do SepticFlesh pela América Latina, que inclui o show do dia 26/10 em São Paulo, apresenta os gregos no ápice da carreira, com um álbum – o citado Modern Primitive – tão criativo quanto clássicos da extensa discografia, como Mystic Places of Dawn (1994), Sumerian Daemons (2003), The Great Mass (2011), entre outros.

SepticFlesh é mundialmente venerada dentro do metal extremo por ser uma banda de apresentações grandiosas. Em palco, os gregos soam ainda mais pesados e as orquestrações são minuciosamente encaixadas. Uma perfeita mistura entre o épico e o agressivo.

Com Modern Primitive, lançado ano passado e com uma edição brasileira via Shinigami Records, o SepticFlesh estreou na Nuclear Blast com um álbum de número 11.

É um disco chave para se entender a existência e a perseverança doa banda grega no heavy metal, hoje ainda com três membros fundadores: Seth, Christos e Sotiris.

“O título é um impulso para pensar, não é particularmente óbvio”, diz Sotiris Anunnaki V. Com isso, a banda quer encorajar as pessoas a pensar e a olhar mais de perto os motivos abordados pelo SepticFlesh ao longo de mais de três décadas.

“Nós fornecemos aos nossos ouvintes tanto alimento para reflexão musical e temática, diz Sotiris Anunnaki V.

Uma peça importante deste intrincado mosaico é também a capa do álbum, que mostra perfeitamente a brutalidade, bem como a elegância épica dos gregos. Ela mostra um crânio humano desenhado em detalhes, que é quebrado em um fluxo transição por espinhos afiados. A beleza encontra o horror.

Sotiris explica a intenção por trás desta primeira impressão visual do Modern Primitive. “Você tem aqui como fundamento um motivo bem construído e perfeito, a cabeça humana. Em nossa interpretação, porém, ela perde sua forma original primária e se torna outra coisa: ela evolui. A capa, em sua obviedade, significa para refletir esta mesma situação em que a humanidade ainda se encontra hoje.”

SERVIÇO
SepticFlesh em São Paulo
Data: 26 de outubro de 2023
Horário: 20h
Local: Fabrique Club
Endereço: Rua Barra Funda, 1071 – Barra Funda, São Paulo/SP
Ingresso: 1º lote: R$ 180,00 (meia entrada solidária e meia entrada); R$ 360,00 (inteira) | 2º lote: R$ 200,00 (meia entrada solidária e meia entrada); R$ 400,00 (inteira)
Venda on-line: https://www.clubedoingresso.com/evento/septicflesh-sp

As The Palaces Burn: Em ascenção no metal nacional, banda assina com selo italiano Rockshots Records








A banda em ascensão no metal nacional As The Palaces Burn está orgulhosa de compartilhar o novo álbum ‘Drowning into Shadows’. Para esse lançamento anunciam a parceria com o selo italiano Rockshots Records, que fará a distribuição do novo disco pela Europa e América do Norte, a ser lançado em 31 de outubro.

Para promover o novo trabalho a banda lançou o single “Into Emotions” acompanhado de um videoclipe com produção cinematográfica assinada por Dácio Alexandrino – exibido exclusivamente nas salas de cinema do Criciúma Shopping.

‘Drowning Into Shadows’, o hipnotizante segundo álbum de As The Palaces Burn, é uma odisseia envolvente na exploração do metal de alta qualidade. Com a produção sob a batuta de Adair Daufembach e co-produção do baterista Gilson Naspolini no IMGN Studios (Criciúma/SC), foi habilmente mixado e masterizado por Adair Daufembach no Daufembach Studios em Los Angeles (EUA), o som do álbum é uma mistura intoxicante de poder e precisão.

Sobre o disco, a banda comenta:

“Os destaques são ‘For The Weak’, ‘Into Emotions’ e o último single, ‘Obbey’. O álbum também é agraciado pela cativante faixa ‘Some Of Them Died’, uma homenagem a lendas do metal que deixaram uma marca indelével no gênero. A música é uma homenagem a ícones como Children Of Bodom, Nevermore, Dio, Van Halen, Rush, Pantera, Slayer, Death e Depeche Mode, entrelaçados na essência de As The Palaces Burn”.

O novo trabalho convida todos os entusiastas do metal a imergir em seu instrumental elaborado, melodias envolventes e um espírito incansável que ressoa por cada nota.

Escuta obrigatória para fãs de In Flames, Soilwork e Evergrey, o novo álbum do As The Palaces Burn, ‘Drowning Into Shadows’, está disponível para encomenda através do link: https://bit.ly /AsThePalacesBurnCD e também para pre-save digital no link: https://bfan.link/drowning-into-shadows

Ouça o segundo single “Into Emotions” AQUI!https://bit.ly/AsThePalacesBurnCD

Assista ao vídeo de “Into Emotions” AQUI!


No dinâmico cenário do metal brasileiro, a banda As The Palaces Burn esculpiu seu espaço, numa fusão equilibrada de agressividade e técnica. Inspirados em diversas influências que abrangem o heavy metal tradicional, o thrash metal e nuances sutis de progressivo e metal moderno, a identidade sonora da banda é tão variada quanto poderosa.

Emergindo na cena em 2018, As The Palaces Burn fez sua presença ser sentida com um álbum de estreia intitulado ‘End’evour’, de 2019. Já neste primeiro trabalho, a banda demonstra a habilidade em mesclar diversos subgêneros do metal em um som coeso. No ano seguinte, em 2020, foi lançado o EP ‘All The Evil’, que apresentou duas novas músicas autorais e uma homenagem ao Savatage com interpretação de “Hall of the Mountain King”. Esse período também marcou o reconhecimento crescente da banda, recebendo indicações para os prêmios “Melhores do Ano” da revista Roadie Crew em 2019 e 2020.

Em 2021, o lançamento do single “For The Weak” capturou a essência do que estava por vir. Acompanhada por um lyric video, tendo sua première pela revista brasileira Roadie Crew, essa faixa determinou o caminho das composições posteriores.

Buscando solidificar ainda mais sua presença, em 2022 a banda trouxe o EP ‘Offer To The Gods’. Este lançamento prestou homenagem a lendas do metal brasileiro como Angra (com “Streets Of Tomorrow”), DR. SIN (com “Fire”) e Sepultura (com “Mass Hypnosis”) , exibindo a versatilidade da banda e o respeito por suas raízes.

As The Palaces Burn retorna em 2023 com o single “Into Emotions” acompanhado de um impactante videoclipe. Isso marcou um prelúdio para seu tão aguardado álbum completo, ‘Drowning Into Shadows’, produzido por Adair Daufembach. Previsto para chegar ao público em Outubro, este álbum promete impressionar pela evolução da banda.

Com sua música ressoando nas plataformas digitais, As The Palaces Burn convida fãs de diversos estilos de heavy metal a experimentarem sua fusão única. Conforme continuam a evoluir e deixar sua marca na cena do metal brasileiro, sua história se desenrola com um horizonte promissor à frente.

Formação:

Alyson Garcia – Vocal
André Schneider – Baixo
Diego Bittencourt – Guitarra e vocal
Gilson Naspolini – bateria

AS THE PALACES BURN online:
https://www.facebook.com/asthepalacesburn
https://www.instagram.com/asthepalacesburn
https://open.spotify.com/intl-pt/artist/

As mágoas de Tarja por Tuomas nas músicas de sua carreira solo







Pois então, há pouco mais de 15 anos, Tarja foi demitida da banda e a incógnita ficou em relação ao que ela faria de sua carreira. Iria se tornar uma cantora lírica? Iria integrar outra banda? Iria se focar em sua carreira solo dentro do metal?

Ela optou pela terceira escolha.

Mas e como ela levaria esta sua carreira? Ela nunca havia composto uma melodia que fosse para o Nightwish até aquele momento. Os anos passaram e Tarja obteve um feito que poucos conseguiram no metal que é ter uma carreira solo que a sustentasse e até pagasse mais do que ela recebia quando integrava a banda. Até o momento ela possui cinco discos de metal, dois natalinos e um de ópera. Grande produtividade em tão poucos anos.



Apesar de no início haverem aquelas rixinhas de uns apoiando a banda e outros apoiando a cantora, a verdade é que a imensa maioria dos fãs gostam de ambos. Eu não acompanho tanto Tarja como faço com o Nightwish e acho o primeiro disco dela bem fraco, mas gosto dos seguintes e acho Colours in the Dark [2013] o seu melhor trabalho.

Falando brevemente sobre como a cantora lidou com a situação com o passar dos anos, posso dizer que me surpreendi positivamente. Logo após sua saída, em seu primeiro disco (de heavy metal) lançado, pude notar algumas diferenças grandes de postura da finlandesa. Ela deixou um pouco aquele lado meio “sisudo” que ela demonstrava na banda e passou a agir de maneira muito mais afável tanto com os fãs quanto com os músicos que trabalham com ela e com os produtores de shows. Obviamente, Tarja está muito mais feliz com sua carreira solo. Ao que parece, o ambiente pesado e ruim de isolamento que sentia na banda a deixava mal e não muito contente de lidar com o mundo da música como um todo.





Atualmente, Tarja é considerada uma das cantoras mais simpáticas do metal. Nunca isso era dito nos tempos em que estava na banda. Todo mundo ressalta o quão aberta ela é nas entrevistas, no atendimento aos fãs e mesmo em seus projetos. O clipe de “Railroads” ela montou com imagens de centenas de fãs de todas as partes do mundo cantando ou tocando a música. A meu ver, uma ideia fenomenal.

Mesmo nos shows, ela não renega seu passado com a banda. Ela sempre toca pelo menos uma ou duas músicas do Nightwish para os fãs irem ao delírio. Várias vezes ela escolheu músicas que estão esquecidas há muito tempo ou que mesmo nunca foram tocadas pela banda. Sem contar que ela também dança no palco, faz piadas, brincadeiras, está sempre sorrindo. Enfim, uma artista que faz um show que não há pagante que não saia ainda mais fã da cantora por onde ela passa.

Agora, uma das coisas que mais me impressionou foi que ao longo de seus discos, Tarja começou a soltar umas alfinetadas a Tuomas em suas músicas. Com a influência do próprio tecladista, a finlandesa percebe que falar um tanto mais de si e do que ela viveu são ideias muito boas para se transformarem em música. Ela não fez muitas músicas falando de Tuomas, mas na maioria dos álbuns há sim pelo menos uma ou duas faixas com algumas alfinetadas e deboches em relação a sua vida na banda e sua demissão. Segue então aquilo que eu interpreto como músicas de Tarja falando sobre Tuomas ou coisas relacionadas à banda.

I Walk Alone: está claro que é um recado a Tuomas e a banda que ela seguirá em frente. Uma resposta clara a sua demissão. Nos primeiros versos em que ela coloca “I left a thorn under your bed” seria como se fosse uma espécie de “vingança” ao demonstrar que mesmo que a dispensassem, ela ainda é parte importante da história da banda que nunca se apagará.

Boy and the Ghost: no disco My Winter Storm [2007], Tarja criou também alguns personagens e entre eles está o “Dead Boy” que sabemos que representa Tuomas. Há uma pequena estrofe no disco que faz referência a “Sacrament of Wilderness” do Oceanborn [1998]. E nessa parte, Tarja sentiu-se traída por terem descumprido o “juramento” que eles fizeram nesta música que podemos interpretar que todos os membros fariam do Nightwish uma banda grande (lembrando que a ideia da banda surgiu em um acampamento). A finlandesa aqui relembra o “Dead Boy” do “juramento que fizeram”.

Dark Star: essa música é cheia de veneno. Tarja se refere a Tuomas como uma “estrela negra”, o sujeito que se acha o tal, que se considera o grande líder mas que na verdade é somente um escravo do show business. Também o chama de vazio e insistindo em um amor que nunca terá por parte dela.

Never Enough: interpreto que Tarja aqui questiona que ela deu tudo de si para a banda e Tuomas nunca estava satisfeito com suas performances. E isso de fato ocorreu, principalmente na época de Oceanborn. No próprio livro do Nightwish eles mencionam que eles levaram Tarja ao limite para gravar seus vocais em que chegou um momento em que ela caía em choro por nunca estarem bons. Tanto é que Tarja nunca conseguiu repetir certas performances vocais do álbum nos shows.

Diva: aqui ela tira um sarro da situação quando na carta de demissão a chamaram de diva. Na letra, ela ri da situação, deixa as coisas para lá, dá umas alfinetadas que ela é a “diva” e dá a entender que a verdadeira “diva” da banda é o próprio Tuomas. Exemplos são uma passagem de diálogos perguntando sobre dinheiro, que sem bebida não tem show, que nunca tem certeza de nada, etc. Nos shows, ela também tira um barato colocando uma coroa como uma “diva”. O instrumental meio circense também tira sarro do ambiente interno da banda que se resumia a piadas bestas e bebedeiras. Um verdadeiro “circo”.

No último disco In the Raw [2019], não identifiquei mais nenhuma referência a Tuomas e ao Nightwish. Até acho bom ou seriam provocações baratas já que a banda nunca mais se pronunciou sobre Tarja. As respostas e alfinetadas ficaram no “ponto certo”. Mais do que isso já seria um exagero a meu ver.

Finalizo esta série de artigos sobre Tarja e o Nightwish com esse bônus. O Nightwish sofreu o recente revés com a saída de Marco Hietala. Espero que a banda encontre um novo baixista/vocalista para que entrem nos eixos e torço para que Marco passe bem nos seus projetos futuros. Já em relação a Tarja, ela vai muito bem na sua carreira solo e aproveitou o ano passado para interagir mais com seus fãs através de lives e postagens.