segunda-feira, 4 de setembro de 2023

KREATOR: MESTRES DO THRASH METAL ALEMÃO






Se pararmos para debater sobre a carreira de bandas veteranas ainda em atividade, invariavelmente, em algum ponto da conversa chegaremos ao termo “era de ouro”. Praticamente todos os grandes nomes da cena já tiveram uma (ou ao menos deveriam ter tido). Fãs do Iron Maiden vão relembrar os sete registros que abrangem o período de 1980 até 1988, fãs do Black Sabbath vão mencionar com carinho os cinco primeiros trabalhos com Ozzy, fãs do Metallica irão destacar os quatro registros que moldaram o Thrash na década de 80 e por aí vai.




Todas estas bandas mencionadas, além de muitas outras, tiveram aquele momento especial em sua história onde parece que tudo deu certo. Os discos lançados nestas épocas foram sucesso de vendas, se tornaram relevantes para o público, referência para os estilos e sobreviveram ao teste implacável do tempo. Geralmente pensamos nesses períodos como algo único, nostálgico, praticamente impossível de se repetir.

Sejamos justos, por melhor que sejam os álbuns mais recentes, dificilmente, o Megadeth irá lançar uma sequência mais notável que “Rust In Piece”, “Countdown To Extinction” e “Youthanasia”. Será que é possível ver o Anthrax, nos dias de hoje, conseguir equiparar uma quadra formada por discos do porte de “Spreading The Disease”, “Among The Living”, “State Of Euphoria” e “Persistence Of Time”? Será que um dia veremos o Destruction fazer algo do mesmo quilate de “Infernal Overkill”, “Eternal Devastation” ou “Release From Agony”?
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Seria algo quase impensável e muitos responderiam rapidamente que jamais aconteceria algo assim.

Temos que admitir, é extremamente difícil crer que nomes que já obtiveram sua importância histórica, alcançaram seu lugar ao sol e passaram por todo tipo de percalço, depois de tantos anos na estrada, ainda mostrem capacidade para se reinventar ao ponto de conceber discos tão impactantes quanto aqueles de seus melhores dias.
É EXTREMAMENTE DIFÍCIL, MAS… NÃO É IMPOSSÍVEL!

Pensando neste tema, apenas duas bandas me vieram à mente: Accept e Kreator. Esta segunda, com ênfase muito maior por conta de seu tamanho, alcance, importância e magnitude na cena Metal atual.
Reproduçaõ

Para entender este raciocínio, precisamos fazer uma breve viagem aos primórdios do Kreator. Prometo que será rápido.

Os alemães transitaram por praticamente todo tipo de musicalidade existente dentro do Metal. Há quem os coloque como uma das representantes da primeira onda do Black Metal por conta do brutal disco de estréia, “Endless Pain”, de 1985. Cruzaram a estrada do Death Metal com “Pleasure To Kill”, de 1986, e usaram seu terceiro full lenght para fazer uma transição muito habilidosa do Death para o Thrash. “Terrible Certainty”, de 1987, traz toda a grosseria presente no álbum anterior e ao mesmo tempo prepara o terreno para o Thrash técnico e lapidado que foi “Extreme Aggression”, de 1989. Neste ponto, parecia que o quarteto tinha encontrado sua identidade e “Coma Of Souls”, de 1990, apenas adicionou mais elementos a uma musicalidade que já era absolutamente única.


Somente por estes trabalhos iniciais (que são justamente os que marcam a era de ouro do Kreator), podemos ter uma boa idéia do potencial criativo do grupo, mas eles surpreenderam mais e mais com discos absolutamente fora da caixa durante toda a década de 90. “Renewal”, de 1992, chutou para longe o Thrash técnico tão ovacionado e trouxe composições que, apesar de extremamente pesadas, notoriamente, pisavam em terrenos ainda não explorados. “Cause for Conflict”, de 1995, seguiu viajando para longe e agregou até mesmo passagens industriais e Hardcore. “Outcast”, de 1997, pisou no freio e revelou uma banda que também sabia criar músicas densas, climáticas, cadenciadas e (por que não?) comerciais. Mille Petrozza e sua trupe estavam determinados a se aventurar e o limite disso tudo foi “Endorama”, de 1999, com elementos góticos e praticamente nada da musicalidade inicial. A idéia era criar um novo estilo, o Gothic Thrash, e mesmo que isso não tenha dado certo naquele momento, as referências a “Endorama” sobreviveriam dali em diante.


Ok, mas se os cinco primeiros discos representam a “era de ouro” e os álbuns lançados nos anos 90 representam a “fase experimental”, quais os argumentos que justificam chamar o que veio à seguir de “segunda era de ouro”?

Se você viveu os anos 90, sabe muito bem que o Thrash Metal foi se apequenando ao ponto de praticamente deixar de existir no final da década. Por volta de 1997 e 1998, não tínhamos nenhuma banda do gênero no auge. Pior do que isso, não tínhamos qualquer tipo de renovação se avizinhando. Além de quase todos os medalhões do estilo terem mudado completamente sua sonoridade, os poucos que se mantiveram fiéis (ou quase fiéis) não lançaram nenhum álbum realmente impactante. Foram tempos difíceis onde víamos um Sodom solitário asteando a bandeira do Thrash com álbuns que não emplacavam e tampouco chamavam a atenção da maioria dos headbangers. Em 1999, o Testament conseguiu dar início a uma vindoura reviravolta com o excelente “The Gathering”, mas foi somente no início dos anos 2000 que a coisa realmente aconteceu.




Precisamos ser pontuais aqui. Para que o Thrash pudesse renascer era necessário que nomes de peso na cena apostassem novamente neste tipo de musicalidade. O Testament havia dado o primeiro passo e o Destruction, que havia passado por momentos conturbados durante os anos 90, trouxe de volta o vocalista/baixista Marcel Schmier e lançou o bom “All Hell Breaks Loose”, em 2000. Uma revolução silenciosa começava a acontecer, mas ainda era pouco e, somente no ano seguinte, com as bandas alemãs tomando a linha de frente no renascimento do Thrash, tivemos a ressureição propriamente dita. O Destruction concebeu o impecável “The Antichrist”, o Sodom apresentou o mortal “M-16” e, quem diria, depois de uma década inteira dedicada aos experimentalismos, o Kreator resolveu reconquistar seu trono e lançou “Violent Revolution”.


De todas as bandas alemãs do Thrash, a mais bem sucedida (estatisticamente) sempre foi o Kreator. E mesmo na década de 90 enquanto lançavam álbuns “esquisitos”, mantiveram-se em evidência dentro do mainstream. Quando o maior medalhão da segunda maior escola do Thrash resolveu pisar novamente no acelerador e investir pesado em uma volta a sonoridade de seus discos mais ovacionados da década de 80, a onda de “revival” foi inevitável. Se alguns anos antes o Thrash Metal podia ser considerado um gênero quase extinto, no início do novo século ele retornou forte ao topo.
E O NOME QUE ENCABEÇOU TODO ESTE MOVIMENTO FOI, SEM DÚVIDA, O KREATOR.



“THE ONLY WAY TO SAVE YOUR SOUL
FROM SCUM WITH HEARTS OF STONE

RECONQUERING THE THRONE

OUR RISING HAS BEGUN!”

Depois de mostrar aos headbangers mundo afora que o Thrash Metal poderia ser novamente relevante e, mais do que isso, grande, os alemães precisavam se livrar das desconfianças do passado e apresentar uma sequência de álbuns importantes. E foi exatamente isso que Mille, Ventor e sua trupe fizeram. “Enemy Of God” chegou em 2005 e “Hordes Of Chaos” em 2009. Com eles, a banda já colecionava novos hinos, conquistava uma legião de novos fãs, conseguia manter a atenção dos entusiastas da fase experimental e, ainda por cima, trazia de volta grande parte dos antigos admiradores. O resultado não podia ser outro e o nome Kreator foi ganhando mais e mais prestígio.

Se as maluquices, experimentações e aventuras sonoras existentes em discos como “Outcast” ou “Endorama” não surtiram um efeito muito positivo nos fãs mais old school na época de seus lançamentos, estes elementos adicionados e combinados em meio a porradaria Thrash, acabaram caindo nas graças do público e geraram uma sonoridade realmente ímpar. Não há como negar que músicas do porte de “Violent Revolution”, “All Of The Same Blood”, “Reconquering The Throne”, “Enemy Of God”, “Suicide Terrorist”, “Hordes Of Chaos (A Necrologue For The Elite)” e “Demon Prince”, se transformaram em novos hinos da banda. Alguns, inclusive, se tornando tão obrigatórios quanto qualquer clássico dos anos 80.


E não parou por aí, pois além de se postarem imponentes na linha de frente do renascimento do Thrash, o Kreator acabou influenciando toda uma nova geração de bandas novas. É bom que se diga que estes grupos passaram a surgir somente depois da primeira metade da primeira década de 2000, isto é, depois que os alemães recarregaram as baterias do estilo. Se analisarmos alguns destes nomes mais proeminentes da nova safra (Angelus Apatrida, Havok, Suicidal Angels, Comaniac, Warbringer, Warfect e tantos outros), todos eles possuem algum tipo de influência ou referência à musicalidade do Kreator.

Se não bastasse, “Phantom Antichrist” chegou em 2012, “Gods Of Violence” em 2017 e, recentemente, assistimos ao lançamento de “Hate Uber Alles”, em 2022. Todos estes trabalhos consolidando ainda mais esta nova fase e, incrivelmente, trazendo mais uma coleção de novos hinos. O que dizer de composições poderosas do calibre de “Phantom Antichrist”, “Civilization Collapse”, “Satan Is Real”, “Hail To The Hordes”, “Fallen Brothers”, “666 – A World Divided”, “Hate Uber Alles”, “Strongest Of The Strong” e “Midnight Sun”?

Podemos afirmar que com a chegada destes últimos registros, além de conseguirem cravar uma sequência inédita e invejável de nada menos que seis álbuns de alto nível, ainda conseguiram renovar sua própria sonoridade sem descaracterizá-la.


O Kreator é uma das únicas bandas veteranas em atividade que poderia anunciar uma turnê inteira tocando apenas músicas de sua fase pós 2000 e, ainda assim, levaria a imensa maioria de seu público aos shows. O Kreator é uma das únicas bandas veteranas em atividade que tem fãs que gostam tanto (ou mais) dos discos mais recentes do que dos álbuns clássicos. O Kreator é uma das únicas bandas veteranas em atividade que pode trocar no seu setlist um hino do passado como “Extreme Aggression” ou “Betrayer”, por outro do presente como “Enemy Of God” ou “Hordes Of Chaos”, e praticamente nenhum fã (novo ou antigo) iria reclamar. O Kreator é uma das únicas bandas veteranas em atividade que mantém sua base de fãs em uma crescente constante baseando-se exclusivamente no conteúdo de seus trabalhos mais novos. O Kreator é uma das únicas bandas veteranas em atividade que lança registros que, possivelmente, se tornarão clássicos (sejamos justos, alguns já se tornaram).

Todos estes fatores, sem dúvida, demarcam uma “segunda era de ouro” acontecendo exatamente agora, nos tempos atuais.


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CRYPTOPSY - AS GOMORRAH BURNS








Fucking hell, this better be good”: actual words I said to myself as I got this latest from Quebec trailblazers Cryptopsy ready to play. I mean, this band has so much baggage they're practically Metallica for those with sweatpants boners over the latest Blood Incantation release, right?

Opener “Lascivious Undivine” does what it needs to do: it's a concise, tech-death rager with a killer vocal performance come climax and a brutal breakdown ending. “In Abeyance” doesn't miss a beat with the intensity, and this is good, this is Cryptopsy doing what they need to do here in their first full-length since 2012 (!). That was a solid if unmemorable record, but it was nowhere near the misstep of 2008's The Unspoken King. As Gomorrah Burns aims to get a bit of the ruthless earworms of the band's first four albums back, “Godless Deceiver” showcasing a classy guitar solo and a don't-get-too-comfortable groove that I don't mind seeing Cryptopsy flirt with, a bit.



“Flayed The Swine” showcases good labyrinthine technical grinding DM although the band does constantly come back to a more mid-paced grooving place, but it's not like this is modern Decapitated—Cryptopsy still have the fire, or rather, the fire is back after some time away. By the time the album comes to a close, I'm not blown away, but I'm impressed, everything is as it should be, Cryptopsy simply trying to put out great records while dealing with the weight of having a mind-bending past behind them.

PRIMAL FEAR - CODE RED


This is a very important album in the history of Primal Fear, namely since main songwriter Mat Sinner (bass) spent much of the pandemic recovering from a life altering/completely debilitating health scare that made him have to learn how to walk and do all the small, daily procedures, over again. Would change anyone's perspective on life and it's reflected in the music (or specifically, the lyrics), feeling freer to comment on anything/everything, regardless of "consequences." These songs aren't your typical, throwaway metal topics.

First off, this is not a straight ahead, fist pumping power metal record, the variety for which Primal Fear is known. Sure, there's plenty of that style, but also some darker, more moody (and, at times, a heavier, more modern approach). As if to drive home the point, electronic effects greet opening "Another Hero", which quickly settles into a mid-paced Teutonic rhythm. Lyrically, it asks "Have we completely lost our minds? We only have one planet. Where is the savior, who shows us the way? We need a guide back to sanity." Ralf Scheepers' voice is in fine form, but no piercing highs employed, yet.

The pace enlivens for "Bring The Noise", echoing gang vocals come the rough titular chorus. Midway through, the staccato stomp is shattered by an 8-Bit video game sounding guitar break from Alex Beyrodt. Apart from Scheepers’ soaring vocals (including closing a cappella note), sounds like a thoroughly contemporary outfit. Slower, creeping "Deep In The Night" is recognizable as the German Commandos, but with a (dare I say) more commercial bent. The most scathing lyrics revolve around first full-steam ahead track, "Cancel Culture", which decries the situation: "It's the curse of the cancel culture. It's the fall of democracy. When the witch hunt has begun, and we gather round the funeral pyre." It also observes "Using our consoles and keyboards like weapons in war. It seems like our weapons become a place to release anger." Shame the "free" world (more specifically The USA) has to be taught a lesson from a nation that endured the horrors of such ideas gone unchecked.

Entrevista Tarja: coletânea de sucesso




Poucas vozes podem representar a beleza da união entre luz e trevas tão bem quanto o canto angelical de Tarja Turunen. A finlandesa é a principal referência quando se pensa em metal sinfônico, desde os primeiros passos ao lado do Nightwish até a produtiva carreira solo, criando um legado abrangente e único. Prestes a retornar ao Brasil para celebrar o corpo de trabalho forjado nas últimas décadas, a cantora falou sobre a coletânea Best Of: Living The Dream.

Lançada em dezembro do último ano, a coletânea reúne os principais sucessos da carreira solo de Tarja, iniciada com o disco My Winter Storm (2007). Para a tracklist, a artista fez uma seleção pessoal das faixas favoritas dos seis álbuns de estúdio lançados desde então. “A seleção das músicas para o álbum principal do Best Of foi bastante fácil, pois eu queria incluir as músicas que percebi serem as favoritas dos fãs em meus shows e que foram lançadas como singles dos meus álbuns. No entanto, lançamos diferentes versões da coletânea como edições limitadas e especiais, e nessas versões eu pude escolher minhas próprias músicas favoritas. Essas músicas são mais artísticas e progressivas. Para um verdadeiro fã, esses álbuns de edição especial sempre despertam muito interesse”, comentou a cantora.


Ao ouvir a seleção de sucessos de Tarja, é inevitável refletir sobre o teor autobiográfico e as mensagens de superação recorrentes nas letras. Esse é o caso de “Diva”, parte do disco The Shadow Self (2016), na qual a cantora finalmente respondeu em música às acusações feitas no tumultuoso processo de demissão do Nightwish, quando foi pega de surpresa por uma carta aberta ao público na qual era descrita como uma pessoa de difícil convivência e uma diva, no pior sentido da palavra.

Questionada sobre o equilíbrio entre a maldade com a qual foi taxada de diva e a posição de musa inspiradora para milhares, Tarja reitera o quão distante está dessa imagem de uma pessoa de nariz empinado e orgulhosa. “Me machucou profundamente quando minha reputação foi prejudicada por várias acusações falsas no passado, feitas por pessoas que não tinham outra maneira de seguir suas próprias vidas a não ser fazer isso. Mas eu escolhi ouvir meu coração e seguir meu sonho com a música”, explicou. “Adoro tocar a música ‘Diva’ em meus shows e, ao fazer isso, estou dizendo às pessoas que não devemos nos importar com o que os outros falam mal sobre nós, apenas porque suas próprias vidas são miseráveis, eles têm inveja ou querem ser como você. Cada um de nós é a diva de suas próprias vidas”.

Essa mensagem de empoderamento é uma constante nos álbuns de Tarja, ainda que os conceitos mudem e explorem diferentes aspectos dos sentimentos e emoções. “Eu encorajo as pessoas a viverem seus sonhos, a seguirem suas paixões e a viverem suas vidas plenamente neste momento. Pode parecer um clichê, mas certamente não é. É muito difícil perceber que a vida passou sem ter uma única chance de viver verdadeiramente e fazer as coisas que você sempre quis fazer, talvez apenas porque você teve medo de fazer uma mudança. E se não houver amanhã?”, questiona.

A história de Tarja com a música começou ainda na infância, quando os pais a matricularam no coral da igreja que frequentavam, e se tornou uma profissão ainda na juventude – ela tinha 20 anos recém-completados quando o Nightwish estreou com Angels Fall First, em 1997. Com a aproximação da marca de três décadas como uma das vozes mais reconhecíveis do metal, existem alguns conselhos que ela daria à Tarja do passado: “Com certeza, diria a ela para não permitir que as pessoas a usem como uma marionete e não aceitar coisas que a machucariam. Eu diria a ela para trabalhar duas vezes mais para aumentar sua força interior”.


Nesse processo de revisitar as memórias e momentos marcantes da vida nos palcos, a vocalista se orgulha da constância com a qual manteve uma carreira internacional, com uma base de fãs bem estabelecida pelo mundo inteiro. Mas para além das lembranças felizes, Tarja se mostra animada para os próximos passos. “Sinto honestamente que o melhor ainda está por vir”, disse.

Como parte da turnê internacional de divulgação do projeto, Tarja retorna ao Brasil em setembro de 2023 para uma série de shows voltados aos hits da carreira, passando por São Paulo, Curitiba e Limeira (veja mais detalhes aqui). A relação com o país começou há mais de 20 anos e nunca mais parou: de acordo com dados do Setlist.fm, somos o segundo país da América Latina com mais shows de Tarja, perdendo apenas para a Argentina, onde a cantora já morou com o marido, Marcelo Cabuli.

Na expectativa para as apresentações pelo nosso país, Tarja finaliza a conversa com o HM falando de uma das outras paixões que tem pela cultura do Brasil (além dos fãs, é claro): Eu amo picanha! Não tem como eu visitar o brasil sem jantar em alguma churrascaria. Eu adoro a comida local de forma geral, então ter uma boa experiência culinária no país é um dever”, comentou.

Mingau, baixista do Ultraje a Rigor, é baleado na cabeça em Parati





Músico será transportado para o hospital Oswaldo Cruz em São Paulo em aeronave com UTI móvel


Mingau, apelido de Rinaldo Oliveira Amaral, baixista do Ultraje a Rigor, foi baleado na cabeça, nesta madrugada, em Parati.

O músico dirigia pela cidade quando diminuiu a velocidade para passar por uma lombada. O veículo foi então atingido por uma rajada de tiros. Segundo uma testemunha os disparos fizeram Mingau perder o controle do carro e bater no portão de uma casa.

Mingau, de 56 anos, foi internado no Hospital Municipal Hugo Miranda na própria cidade de Parati, sul do estado do Rio de Janeiro. A equipe da banda conseguiu um helicóptero com UTI móvel para realizar o transporte do músico de Paraty a São Paulo.

“Conseguimos a aeronave com UTI e será transportado para o hospital Oswaldo Cruz, graças à bondade do Fernando Parrillo e Fabrício Mourão, proprietários da Air Jet”, informou Sammantha Donadel, booker da banda, ao Portal Splash.

O vocalista e fundador do Ultraje a Rigor, Roger Machado, fez a seguinte publicação pedindo orações:

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

El durísimo mensaje de una fan de Rammstein a Shelby Lynn







Las redes son un lugar salvaje y en medio de toda la polémica de Shelby Lynn y Rammstein los fans de la banda se han posicionado fuertemente. Este mensaje lo demuestra.

En los últimos días, la Fiscalía de Berlín ha dado por cerrada la investigación contra Till Lindemann, vocalista de Rammstein, a causa de los presuntos delitos de abuso sexual, violación y distribución de narcóticos

Fue una fan llamada Shelby Lynn, una chica irlandesa de 24 años, quien puso la bola de nieve a rodar tras sentirse indispuesta después de acudir a una pre-party del grupo antes de su show en Vilna. Posteriormente, se vio dentro de un cubículo bajo el escenario con Till Lindemann, pero Lynn advirtió a Lindemann que no tendría sexo con él y el vocalista mostró su enojo pero no tuvo ningún contacto sexual con ella.
Una controversia planetaria

Sin embargo, la experiencia le llevó a causar una enorme polvareda al poner voz y cara a un relato que otras muchas mujeres parecían compartir y que explicaron en privado o desde el anonimato pero sin formalizar nunca una denuncia o declaración formal ante las autoridades. Investigaciones periodísticas arrojaron luz sobre el sistema de captación de mujeres jóvenes que Rammstein presuntamente tenían en marcha en sus conciertos con la denominada «Row Zero». Algo que lleva sucediendo en los conciertos en directo de multitud de artistas durante décadas y que ahora, de algún modo, se ha visto cuestionado por los medios y las propias fans.
Los fans en contra

Sin embargo, los fans de Rammstein se posicionaron firmemente a favor de Lindemann y pusieron en duda la versión ofrecida por Shelby Lynn, haciendo hincapié en que, de hecho, Till nunca se propasó con ella ni la tocó. Lynn, desde entonces, se ha erigido como «víctima» y «damnificada» en las redes sociales y como voz de otras mujeres que dicen haber experimentado similares casos.

Ahora, tras el cierre de la investigación por parte de la Fiscalía, algunos fans se han lanzado contra Lynn para enfatizar la inocencia de Lindemann, dando a entender que siempre fue inocente y que Lynn tan solo buscó atención para sí misma sin que nada realmente hubiese pasado.

En ese contexto, Lynn publicó recientemente un post en el que define su vida e intenta mostrar al mundo tal y como es. El mensaje fue publicado el pasado 22 de Julio, antes de que la investigación se cerrase.


Sin embargo, las acusaciones no prosperaron en el cauce legal y se quedaron en confesiones a periodistas o en redes sociales sin validez legal efectiva, de ahí que la Fiscalía de Berlín haya determinado que no posee evidencias suficientes contra Till Lindemann como para proseguir con la investigación. En otras palabras: no hay ninguna declaración contra él que pruebe las acusaciones vertidas.



Entrevista Sinergy feita no ano de 2001


fala meus amigos vamos postar entrevistas feitas em anos anteriores por nossos colunistas o metal vive um momento estranho ,aonde vemos somente panelas de supostas bandas se aproveitando do mercado.


Entrevista realizada em 2001
Como tem sido a gravação, a composição, etc.? do disco?


Kimberly Goss: “Começamos a escrever a música em maio deste
ano. A forma como começamos é que Alex ou eu começamos a
escrever uma ou duas músicas em nossas casas e depois chamamos o resto da
banda para ensaiar juntos, mostrar o material que temos,
etc. Para este disco em particular, tudo foi trabalhado mais numa
perspectiva de grupo. Os outros caras tinham muito mais música para oferecer do que nos
álbuns anteriores. Nós nos ajudamos, eu mudei a bateria,
outro mudou minhas linhas vocais... Talvez tenham sido as sessões de gravação mais difíceis
da minha vida. Desta vez eu nunca fiquei satisfeito, estava tentando me esforçar
eu mesmo para obter o melhor.”

Houve pressão, pelo fato de melhorar “To hell and back”?

KG: “Sim, mas a pressão veio de mim mesmo (risos). Eu sei que quando canto
as músicas de 'Beware the heavens' ou 'To hell and back' ao vivo, eu as canto
de uma forma mais poderosa do que no disco. Nesse disco eu quis cantar com
a mesma potência que no palco. Era algo que eu queria fazer, dar
um tom mais agressivo à minha voz, mas nesse disco até a música e a
letra são agressivas também. É o primeiro álbum em que estou 100% satisfeito
com a minha voz”.

Você lançou “Beware the heavens” em 1999, “To hell and back” em
2000 e agora este “Suicide by my side” em 2001. Você não tem medo de ficar
sem ideias?

KG: “Na verdade, 'Suicide' será lançado em 2002, hahahahaha (risos). Acho que
definitivamente vamos esperar um pouco mais antes de lançar o quarto
disco. Mas Alex trabalhou muito bem junto com CHILDREN OF BODOM
e SINERGY. O primeiro ano foi muito difícil porque fizemos uma turnê onde
Alexi não pôde ir conosco. Isso é algo que não vai acontecer mais, pois
Alexi já prepara as turnês e gravações das duas bandas separadamente,
para poder estar com os dois grupos ao mesmo tempo. Os outros meninos do CHILDREN
OF BODOM estão felizes com a situação porque também têm outras coisas
além do grupo. Mas para Alexi tudo o que ele tem e gosta é de música.
E ainda assim, ele tira alguns meses de folga todos os anos, ele não está constantemente
viajando ou escrevendo."

Uma das máximas desse negócio é que se o terceiro álbum não der certo
é melhor fazer as malas. Na minha opinião, “To hell and back” foi o que marcou
a ascensão do SINERGY.



KG: “Eu honestamente acho que qualquer um que gostou de nós antes vai
gostar mais de nós com esse álbum. E se alguém não gostou de nós, vai
gostar de nós de agora em diante. É a minha opinião, mas este é o álbum mais compacto
que fizemos até hoje. E se alguém não gosta de nós, quero que
nos veja ao vivo. Nosso gerente na NUCLEAR BLAST estava nos contando sobre
algumas das críticas que recebíamos na imprensa e as pontuações
que obtíamos... e a grande maioria não estava mais do que um ponto abaixo
da pontuação máxima.


Durante anos, Doro Pesch foi a única cantora conhecida no
Heavy Metal. Agora você é Christina Scabbia do LACUNA COIL, Tarja do NIGHTWISH,
você do SINERGY… Esse negócio sempre foi bem machista…

KG: “Claro!! Completamente!!"

Eles tentaram manter as mulheres longe das gangues e de seu ambiente, mas agora
parece que as mulheres são necessárias... O NIGHTWISH vende muito, por exemplo...
o que você acha do assunto?

KG: “É uma coisa fantástica, na verdade. Não estou muito surpreso com isso.
Se você é homem ou mulher, se tem carisma no palco,
tudo está feito. As mulheres não devem ter “medo” de fazer o que querem, mesmo que
se trate de uma indústria dominada pelos homens. Eu não penso 'ah, eu sou uma mulher,
tenho que provar que estou no nível de um homem, blabla...'
Eu apenas faço o que sei fazer e o que gosto de fazer. Existem bons artistas e
maus artistas. E tento fazer o meu melhor para emocionar o público.
É claro que sempre haverá alguma pessoa estúpida que ainda diz “mulheres não pertencem
ao heavy metal”. Há algo muito engraçado. Em muitos lugares onde temos
tocados, temos mergulhadores de palco. Eles geralmente estão em
shows de black, death, hardcore… mas não de heavy metal! O facto é que em muitos concertos tivemos
muito mais mergulhadores de palco do que alguma vez vi na minha vida em qualquer outro
concerto!! (risos) Caras bêbados agarrando meu braço, subindo no palco
e dizendo 'ei, Kimberly, tudo bem uuuuuuh' (risos),,,”








Estava pensando nisso outro dia e percebi que você
ainda não tocaram no Wacken Open Air…

KG: “Na verdade, há dois dias descobri que o promotor do Wacken odeia o
SINERGY. E eu nunca conheci esse cara!! (risos) Não entendo qual
é o seu problema. O pessoal do NUCLEAR BLAST está falando para ele nos levar para jogar
Wacken e o cara sempre diz 'não, não, não estou nem um pouco interessado'. Eles até
mostram a ele nossos números de vendas e nossas avaliações e ele fica dizendo 'não, não,
vou colocar MARDUK e coisas assim' (risos). Não sei qual é o problema dele, mas...
esse cara quer CHILDREN OF BODOM no Wacken... e o Alexi disse que se o SINERGY
não tocava (risos), o CHILDREN também não tocava (splits). Então acho que vamos acabar
tocando lá…(risos)”.

Quando você tocou em Barcelona, ​​​​durante aquela turnê com PRIMAL FEAR
e METALIUM, ouvi dizer que havia alguns “atritos” entre PRIMAL FEAR e SINERGY…
o que estava acontecendo?

KG: “Ah, sim, PRIMAL FEAR são os maiores idiotas que podem existir no
palco neste mundo. Principalmente Mat Sinner, ele é como o
novo Hitler (estamos quebrando a cabeça). Deixa eu te contar quatro coisas (risos),
quero que as pessoas entendam isso (risos). Algumas pessoas vão dizer 'ele parece um
cara muito legal', mas é a imagem que ele quer passar para os fãs, blablabla... O que ele
fez conosco naquela turnê foi, primeiro, ele disse ao seu gerente de turnê que o SINERGY
não poderia tomar banho até que todos os membros do PRIMAL FEAR tenham
tomado banho antes. Em segundo lugar, ele disse que ninguém do SINERGY poderia jantar até que
todos os membros do PRIMAL FEAR tivessem comido.”





Então Bobo (o gerente da turnê) não deixou você fazer nada...

KG: “Sim! Enganar! Ele é o segundo Hitler!! (risos) Ele é um idiota.
Ele insultou os espanhóis de qualquer forma, que se vocês fossem primitivos,
que se não tivessem ideia de nada, que vocês fossem estúpidos, que vocês fossem
idiotas do sul da Europa… (risos)”

“Vamos continuar com o PRIMAL (risos). Eles são fatais na cabeça. Durante o dia,
quando você come alimentos normais, como sanduíches, etc., não podíamos escolher
nada até que o PRIMAL fizesse a primeira escolha. Depois deixaram-nos
sem nada, apenas um pedaço de pão e um pedaço de carne. Se nosso show tivesse
uma boa resposta do público, eles iriam parar nossas luzes, deixando-nos com
apenas uma cor.”

 Lembro-me disso no show em Barcelona.

KG: “Em alguns lugares, eles até tocaram nossa introdução antes
mesmo de as portas da sala se abrirem. Quero dizer, esses caras são muito,
muito ruins (risos). Quando eu estava promovendo 'To Hell and Back' no ano passado,
eu nunca disse nada quando as pessoas falaram comigo sobre aquela turnê,
eu fui muito legal, não disse nada... mas depois daquela promoção eu vi Mat Sinner novamente
e meu estômago comecei a me mexer muito (risos), e quando vi a cara dele já ia
vomitar (muitas risadas). E eu pensei 'quer saber? foda-se Vou
explicar a verdade para as pessoas, porque aquele cara é o fodido do Hitler e merece
muita merda. Ele trabalha para a NUCLEAR BLAST e sei que estou me metendo em problemas.
dizendo isso, mas não me importo nem um pouco. (risos)”



 Então você me autoriza a ser a manchete da entrevista “Kimberly
Goss: Quero vomitar na cara do Mat Sinner” (risos)

KG: (se afasta) “Você pode colocar tudo o que eu disse. Deixe-me dizer,
os outros membros do PRIMAL não são pessoas tão ruins, é o Mat quem me deixa louco.
Bem, Ralf Scheepers também é um idiota…”

 Ele é nazista?

KG: “Bem, um pouco (risos). Ele basicamente pensa que é um astro do rock musculoso.
Mas não é tão ruim assim, o Mat é o maligno” (risos).

 obrigado pelo seu tempo… (risos)

KG: “Não é um problema (risos)”

 Espero ver todos vocês na próxima turnê (risos)

KG: “Ele não consegue tocar em um fio de cabelo de mim (risos)”
 Espero ver você aqui em turnê, e você sabe, Hail Mat!! (risos)