quinta-feira, 13 de outubro de 2022
Aftershock 2022: Fãs sem noção de Papa Roach, girlpower com Lilith Czar e Halestorm
Nosso terceiro dia de cobertura no festival Aftershock, em Sacramento, Califórnia, aconteceu no último sábado, 08. E a essa altura, se você leu sobre o primeiro e segundo dia, já sabe: quente.
Não queria me repetir aqui, e não sei o que poderia ser feito diferente, mas os artistas escalados para os primeiros shows, pouco depois do meio-dia, sofrem com o sol, assim como os heróicos fãs que chegam cedinho pra conferir as apresentações.
Foi nesse cenário que vimos Lilith Czar, nova persona artística da cantora anteriormente conhecida como Juliet Simms. Voz poderosa, sensualidade e uma dose de misticismo, que não posso evitar de imaginar, ficariam bem mais interessantes de noite, com um belo show de luzes. O dia quente não atrapalhou, no entanto, a mensagem de poder feminino da artista: “Se é um mundo de homens, eu quero ser rei”, nas palavras dela.
O que acompanhamos na sequência foi, pra mim particularmente, a melhor coisa do dia. Airbourne é uma banda australiana de hard rock, com uma vibe (e digo isso como um elogio) muito AC/DC, que esbanja energia no palco e que, ao contrário do que mencionei sobre a artista anterior, acho que vai bem com qualquer tempo. De certa forma, o suor acho que até acrescenta à experiência e o vocalista Joel O’Keeffe, carisma em forma de roqueiro, que já entra em cena sem camisa e com a calça em frangalhos, sabe bem disso. Já na segunda música o frontman desceu do palco e montou nos ombros de um dos seguranças que o levou até o público onde, enquanto seguia alimentando a guitarra com a mão esquerda, arrebentava uma lata de cerveja batendo ela repetidas vezes na cabeça com a mão direita. Não tem como não conquistar a galera presenteando eles com um bom jato de cerveja debaixo de um sol daqueles. Ainda tivemos o prazer de trocar uma ideia com o Joel na área de imprensa depois do show. Bem humilde e gente boa.
Infelizmente, pra mim ao menos, depois do Airbourne a coisa foi meio ladeira abaixo o resto do dia. Não, não houve nenhuma tragédia ou vexame em nenhum dos palcos. Essa é apenas uma observação do ponto de vista de alguém que não é grande admirador de nenhum artista que veio depois.
Minhas menções honrosas ficam com o britânico Yungblud, que já tínhamos visto no Riot Fest em Chicago, e com os americanos da Halestorm, que vimos no Louder Than Life, em Louisville. Sobre o primeiro, é impressionante o tanto que esse cara corre de um lado para o outro no palco e faz caras e bocas. Prato cheio para os fotógrafos, como pude atestar vendo as fotos que o meu colega/irmão fez. Sobre a Halestorm, meu destaque fica com a frontwoman Lzzy Hale que tem toda uma energia de rock star “das antigas”, sem medo de rasgar alto na voz e descer a mão em solos de guitarra. Domínio de palco e público admirável em ambas as menções honrosas.
Papa Roach, banda que é local, fez possivelmente seu show para o maior público “em casa” e dava pra ver que tinha muita gente fã da banda, cantando junto por ali, nesse que foi seu show de retorno ao Aftershock, depois de terem se apresentado na segunda edição, num longínquo 2013. Pode ser que seja meu lado mais ranzinza falando, mas me incomodou um pouco a quantidade de gente tentando chegar mais na frente sem muita consideração com as outras pessoas. Por várias vezes, grupos de cinco ou seis pessoas passaram em fila esbarrando em mim e em outros sem um mísero “com licença” para amenizar o baque. Talvez tenha sido por essa espera longa dos locais para verem a banda novamente no festival ou talvez seja uma coisa cultural da Califórnia, não sei mesmo. Não tive essa impressão em outros festivais por aqui e no show do Papa Roach foi onde notei mais essa galera meio sem noção.
A noite encerrou com My Chemical Romance, que também tínhamos visto no Louder Than Life. Era uma outra atração cujos fãs aguardavam com ansiedade pois a banda, que tinha se separado em 2013 e se reunido novamente em 2019, teve essa reunião e vários shows prejudicados pela pandemia de covid-19 e apenas este ano conseguiu mesmo retomar tudo. Performance inspirada da banda e do vocalista Gerard Way, que desta vez não subiu ao palco com o visual de “senhorinha” que vimos em Louisville.
Era isso. Amanhã é o encerramento do Festival e eu conto pra vocês o que rolou! Não se esqueça de ver a cobertura do primeiro dia, com Slipknot, e do segundo dia, fechado pelo Kiss.
SLIPKNOT: SAIBA MAIS DETALHES DE “THE END, SO FAR”
A banda de New Metal chamada Slipknot acaba de lançar recentemente seu mais novo álbum. O nome do trabalho é The End, So Far (2022) e traz uma sonoridade um pouco diferente de álbuns anteriores da banda.
Muitos fãs da banda preferem os primeiros álbuns, pois sentiam que ali a banda soava original e trazia uma essência verdadeira. O que muito se diz é que a banda, com o passar dos discos, foi seguindo o mesmo formato e se tornando cada vez mais uma cópia de si mesma. Será que neste álbum novo, a banda conseguiu surpreender de alguma forma?
Muitos fãs da banda preferem os primeiros álbuns, pois sentiam que ali a banda soava original e trazia uma essência verdadeira. O que muito se diz é que a banda, com o passar dos discos, foi seguindo o mesmo formato e se tornando cada vez mais uma cópia de si mesma. Será que neste álbum novo, a banda conseguiu surpreender de alguma forma?
terça-feira, 11 de outubro de 2022
NITA STRAUSS: GUITARRISTA LANÇARÁ SEGUNDO ÁLBUM SOLO NO INÍCIO DE 2023
A ex-guitarrista de Alice Cooper e atual Demi Lovato, Nita Strauss, falou ao Meltdown, da estação de rádio WRIF, de Detroit sobre o status de seu tão esperado segundo álbum solo. Ela disse:
"Acabei de lançar um single chamado 'Summer Storm', algumas semanas atrás. (Nota da redação: assista ao videoclipe no final da matéria). É o segundo single do meu próximo álbum. Este é instrumental, então meio que me leva de volta às minhas raízes, pelo que sou conhecida. E o próximo single com um vocalista convidado será lançado muito, muito em breve. É alguém com quem estou extremamente empolgada, um dos meus cantores favoritos e alguém com quem venho dizendo que queria colaborar há muito tempo. Então, estou muito animada para divulgar isso ao mundo. Estamos apenas dando os toques finais no videoclipe e então vocês poderão vê-lo... Meu novo álbum será meio a meio instrumental para vocalistas convidados, então você terá muito mais coisas legais como essa vindo pelo pipeline".
Questionada se já colaborou com alguém em que o resultado final não correspondeu às suas expectativas, Nita disse:"Acho que quando você está colaborando com alguém, é tão importante abraçar o que eles fazem e o que você deseja. E é difícil. Há uma razão pela qual sou uma artista solo e não tenho banda, porque não toco muito bem com outras pessoas quando se trata de minha própria música. Mas acho que consegui tudo isso no [meu primeiro álbum solo, 'Controlled Chaos' (2018); Eu fiz a escrita, a produção, a engenharia, tudo sozinha. Então, eu realmente abracei o espírito colaborativo com este próximo álbum. E se um vocalista convidado fizesse algo que eu ficasse, tipo 'Bem, não é exatamente como eu imaginei', eu oferecia sugestões, mas também relaxava as rédeas e deixava as pessoas fazerem suas coisas. Porque no final das contas, não é realmente uma colaboração se estou apenas dizendo a alguém como fazer; Eu poderia muito bem contratar alguém. Então, definitivamente, há coisas neste próximo álbum que, se eu tivesse feito da maneira original, soaria um pouco diferente, mas essa é a beleza de colaborar com pessoas diferentes – é uma mistura de ideias de duas pessoas".
“Summer Storm” foi lançado no final de agosto, com um videoclipe ao vivo gravado na recente turnê de Nita nos EUA. A faixa viu Strauss retornar às suas raízes instrumentais após seu single anterior, o enorme sucesso “Dead Inside”, que contou com vocais convidados de David Draiman, do Disturbed e viu Nita se tornar a primeira mulher solo a ter um hit número 1 no Active Radio Rock. Em fevereiro, Nita disse ao Trunk Nation With Eddie Trunk, da SiriusXM, sobre alguns dos outros convidados que aparecem em seu novo álbum solo. Ela afirmou que trará novos cantores com os quais estaria realmente empolgada, e alguns vocalistas masculinos incríveis e algumas vocalistas femininas incríveis também.
Nita lançou Controlled Chaos com grande aclamação dos fãs e da mídia, com a Metal Injection chamando-a de “uma grande estreia que – como seu criador pretendia – não deixa dúvidas”, e a Guitar World afirmando que “Controlled Chaos é uma visão panorâmica dos muitos pontos fortes de Nita Strauss “.
segunda-feira, 26 de setembro de 2022
TIM "RIPPER" OWENS GEARING UP TO RELEASE RETURN TO DEATH ROW EP; COVER ARTWORK REVEALED
Former Judas Priest vocalist Tim "Ripper" Owens has been working on new music, produced by Jamey Jasta (Hatebreed) and Nick Bellmore (Jasta, Dee Snider), that will feature his heaviest songs yet. The collaboration has resulted in a new EP, Return To Death Row, due to be released in late October / early November under the Ripper moniker. Check out the cover artwork below.
OZZY OSBOURNE - PATIENT NUMBER 9
It’s 2022 and Ozzy has left the banalness of Ordinary Man and entered the asylum as Patient Number 9. Quite a stark contrast in presentation from his 2020 outing. It was a surprise to hear the Prince of Darkness was stepping down from his throne once again to record another album and fans were left wondering how he got it done considering the barrage of news stories depicting his ongoing health struggles. Patient Number 9 is an honest record that is capable of being great, but it’s bogged down by the same issues of its predecessor, but is has stronger songwriting and a better guest list which makes for a more cohesive listening experience.
No coincidence that the best tracks are the ones featuring Zakk Wylde and Tony Iommi. These guys get Ozzy and what he’s all about and their mere presence alone elevates the material they plan on. “No Escape From Now” takes the crown with vintage Iommi licks, a doomy atmosphere and then an up-tempo mid-section. It’s a classic Ozzy/Sabbath connection and composition. The Ozzman rekindles his “crazy” persona with the surprising twists and catchiness of “Mr. Darkness” and the jovial stomp of “Evil Shuffle” – each replete with sharp performances from Zakk. The title track and first single becomes better on repeated listens and has more depth musically being over 7 minutes long.
The Eric Clapton led (who’d ever think Clapton and Ozzy would work together?) “One Of Those Days” takes a more bluesy feel naturally with a nice blend of organs in the rhythm section. Can’t help but chuckle at the line “it’s one of those days I don’t believe in Jesus.” “Immortal” tries and mostly captures the spirit of the Diary Of Madman days while “Parasite” is bogged down by a modernized poppy chorus. The trippy “Nothing Feels Right” is an interesting addition to Ozzy’s work and sounds better in the context of the album rather than on its own. Symphonic elements present itself on the other Jeff Beck track “A Thousand Shades”. A nice song, but doesn’t like classic Ozzy.
METALLICA - PRO-SHOT VIDEO OF EIGHT SONG SET AT 2022 GLOBAL CITIZEN FESTIVAL STREAMING
On Saturday, May 24th, Metallica was one of the acts that performed at the Global Citizen Festival in New York City's Central Park. The band performed an eight song set featuring some of their most popular songs. Pro-shot video is available below (go to the 9:08:23 mark).
The setlist was as follows:
"Creeping Death"
"For Whom The Bell Tolls"
"Enter Sandman"
"Sad But True"
"The Unforgiven"
"Wherever I May Roam"
"Nothing Else Matters"
"Master Of Puppets"
sexta-feira, 23 de setembro de 2022
BLIND GUARDIAN - THE GOD MACHINE
Over the course of pandemic live stream and pre-release singles, the vaunted Germans have left no doubt, there's still some high octane fuel in the tank, offering up more of the speedy/heavy material (at the expense of the middle-of-the-road/progressive leanings) that endeared them to us, in the first place.
"Deliver Us From Evil", one of the early teasers, leads off, recounting the events surrounding the infamous Salem Witch trials. While the initially (pleasant) shock (in intensity) has long since dissipated, it remains a rousing opener and announces "We're still capable of rocking out!" Thankfully, it is not a lone wolf. Witness, "Damnation" follow-up, another hammering number (apart from the melodic chorus): guitars chug like a runaway locomotive (individually, and in tandem), double bass drums are pummeled...what's not to like? Also available before street date, "Secrets Of The American Gods", with its synth undercurrent, was a bit of a head-scratcher (upon first hearing) not just stylistically, but also lyrically. Odd start and much more in the mid-tempo prog camp, why is the venerable Teutonic institution crowing about American politics? As with several others, there's religious imagery/presence within the words.
Back to the guitar dominance, on "Violent Shadows", albeit with yet more moral/religious imagery. Hansi Kursch briefly goes for a guttural, death growl, although most is delivered in his higher register. The shortest cut, at a mere 4:18. Ends with Kursch in full scream. A step into the ethereal, "Life Beyond The Spheres" is recognizable as Blind Guardian, but not the strong suit for which (older) fans clamor. Paradoxically, "Architects Of Doom" has a happy, power metal vein running throughout, but (apart from the chorus) is the most continuously speeding inclusion. Slower, ballad paced "Let It Be No More" sounds like it should appear at the end of the album. Almost a sing-along, swaying crowd in unison, mobile phones/lighters moment. Antithesis to the rest of the album: big orchestral/synthesizer crescendo builder that fails to deliver on its promise. "Blood Of The Elves" jumps right into rapid guitars/drums, another winner. The "Destiny" finale may lack the punch of the others, but is still a fist thrusting, moderate tempo head banger. Still would have flip-flopped, with "Let It be No More" in the running order, but I digress.
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