sexta-feira, 19 de março de 2021
BLACKMORE’S NIGHT: SAI O NOVO REGISTRO “NATURE’S LIGHT”
Born Of Osiris lança novo single "White Nile" acompanhado de clipe
O Born Of Osiris está de volta e com música nova: “White Nile” chega acompanhada de um clipe circense e bizarro para apresentar a primeira prévia do novo projeto da banda, que sucede o disco Simulation, de 2019.
“Tem sido um ano difícil para todos, mas tivemos a sorte de contar com cada membro e cada parte desta comunidade que chamamos de Born Of Osiris” a banda comenta sobre a novidade. “A perseverança flui como o Nilo, à medida que avançamos. Com o lançamento dessa faixa também vem a transição de Nick Rossi para a guitarra. Nós estamos emocionados em avançar com essa formação e ter muito mais por vir.”
Enquanto a banda cria um suspense afirmando que no dia 3 de maio, o anúncio do novo disco será oficializado, confira o clipe de “White Nile”:
segunda-feira, 15 de março de 2021
BODY COUNT: VENCEDOR DO GRAMMY 2020
O Body Count foi anunciado na noite deste domingo, 14 de março, como o vencedor do Grammy 2020 na categoria Best Metal Performance. O grupo concorria com a música “Bum-Rush”, faixa do álbum “Carnivore”, lançado em 2020.
Além do Body Count, os indicados à categoria Best Metal Performance eram: Code Orange (“Underneath”), In This Moment (“The In-Between”), Poppy (“Bloodmoney”) e Power Trip (“Executioner’s Tax (Swing Of The Axe) Live”).
Suzi Quatro confirma disco e lança "I Sold My Soul Today"
Suzi Quatro confirmou que irá lançar um disco solo intitulado The Devil In Me no dia 26 de março. A novidade veio acompanhada do primeiro single, “I Sold My Soul Today”, que você pode ouvir logo abaixo.
O disco foi feito em colaboração com o filho Richard Tuckey, que já trabalhou com ela no em No Control. A parceria foi um resultado da pandemia, que afastou a dupla dos palcos.
Veja abaixo a capa e tracklist do disco The Devil In Me.
Rob Zombie lança clipe de "Crow Killer Blues
Acompanhando o lançamento de seu mais novo disco, The Lunar Injection Kool Aid Eclipse Conspiracy que chegou na úlima sexta, 12, Rob Zombie compartilhou com os fãs o clipe em preto e branco da faixa “Crow Killer Blues”.
O novo álbum, que foi finalizado há dois anos, havia sido originalmente planejado para chegar mais tarde, no entanto, contrariando o movimento que a grande parte dos artistas fez, Zombie decidiu adiantar o lançamento ao invés de o atrasar. Com isso, a novidade se torna o primeiro álbum inédito do artista em cinco anos.
Assista “Crow Killer Blues” e ouça The Lunar Injection Kool Aid Eclipse Conspiracy .
domingo, 14 de março de 2021
ENTREVISTA MALEFACTOR
1)O Malefactor vai completar 3 décadas de dedicação ininterrupta ao metal extremo. Você poderia imaginar naquele longínquo 1991 que em 2021 a banda ainda estaria por aí?
Lord Vlad - Saudações amigos ! Nossa meta desde o início era ser uma banda bem ensaiada e nunca desistir. Nessa época, Salvador tinha pouquíssimos shows, mas já era a cidade nordestina com bandas já com discos lançados (Zona Abissal, Headhunter DC e Mystifier) e nossa já estava na mira das revistas, dos zines e dos metalheads. Rapidamente percebemos que precisávamos nos superar, e passamos a ensaiar duas vezes por semana, por horas e horas na garagem na casa do Danilo Coimbra (Guitarra). Talvez tenhamos demorado demais pra lançar o primeiro disco (1999) e isso nos atrapalhou, mas daí pra frente, nunca mais paramos com as turnês, no Brasil e fora dele, sempre lançando discos e clips e tendo a honra de tocar com vários de nossos ídolos. E ainda está muito longe o dia que o Malefactor vai desligar os motores.
Lord Vlad - A cena começou aqui com o Zona Abissal, em 83. Na sequência vieram o Kranio Metálico (a primeira mais extrema, que chegou a tocar na época em Santos-SP, com o Vulcano e o Retrosatan do Chile), Íris Vermelha, Headhunter DC, Thrash Massacre, Mystifier, Crucificator e várias outras , quase sempre na linha do metal extremo. Comecei a ouvir heavy metal em 1986, ainda pirralho, mas só comecei a frequentar os shows em 89. Desde o primeiro show que vi na vida, que foi o Taurus do Rio de Janeiro tocando aqui, que eu decidi que um dia queria tocar e fui estudar violão e guitarra. Quando o Sepultura passou aqui na tour do "Arise" eu vi que era possível uma banda nacional estar no mesmo patamar que as gringas e junto com os membros da época, decidimos que nunca iríamos nos acomodar nem copiar ninguém. Nossos ensaios eram na Pituba, onde nasceram várias bandas da época. Nosso próprio ensaio era uma espécie de show, e vários amigos iam e formavam suas bandas ali mesmo, assistindo nossos ensaios e daí passamos a ser convidados para tocar junto com as bandas mais antigas.
3)A banda gravou em 1995 "Into the Black Order”, qual a importância para banda essa demo?
Lord Vlad - Essa segunda demo foi produzida pelo Ephendy Steven, um austríaco que morou na Alemanha e tocava jazz. mas teve um estúdio onde ensaiaram bandas como Kreator e Destruction, e tinha acabado de gravar o segundo disco do Slavery, outra banda antiga daqui. Essa demo saiu nos Estados Unidos pela The Wild Rags Records, e suas faixas saíram em várias coletâneas, tanto em tape como em cd no Brasil, sendo a mais famosa a "The Winds of a New Millenium", que na época ajudava muito na divulgação da cena extrema brasileira. As duas demos estarão saindo em cd num formato diferenciado e de altíssima qualidade gráfica pela Eternal Hatred Records, ainda no primeiro semestre de 2021.
4)O “The Darkest Throne" podemos se dizer que é o orgulho do Malefactor?5)A banda como diversas outras teve diversos line ups? Qual a importância de cada músico que passou pelo malefactor?
Lord Vlad - Foi o disco que chamou a atenção de boa parte da América do Sul, porque já tinha uma boa produção, o encarte vinha num material hoje muito raro, envernizado, e fomos fazer uma tour na Europa por alguns países divulgando o mesmo. Tenho orgulho de todos nossos álbuns, mas este com certeza é um dos mais especiais.Todo os músicos que passaram pela banda tiveram importância, mesmo os que fizeram pouquíssimos shows ou nenhum. Gostaríamos de reunir todos esse ano numa grande festa, se a pandemia for aplacada e se todos quiserem. O convite será feito a todos.
6) "Sixth Legion” é o álbum mais maduro da banda ?Como foram as composições e a gravação desse álbum?
Lord Vlad - Ele é um disco mais direto. Praticamente não tem teclados. Não teve música folk. É o disco mais porrada, com certeza. Queríamos dar esse passo à frente na velocidade e nem todos estavam preparados. E sempre fomos assim. Quando acham que iremos para um lado, vamos para outro. Não fazemos nada pensando na aceitação comercial, até porque não vivemos da banda e temos essa liberdade. Ele teve uma pré-produção equivocada. Todos foram compondo e só fomos ensaiar na véspera da gravação. E vimos ali que a banda não estava à altura do que o disco exigiria de desempenho técnico. Foi aí que a banda se dividiu, e os que ficaram tiveram que trabalhar ainda mais duro para fazer esse, que pra mim, é o melhor disco da banda e um dos melhores do metal nacional em todos os tempos.
7)Como a banda enxerga o Malefactor lá atrás e nos dias de hoje?O que mudou?
Lord Vlad - Olho pra trás e gostaria muito de ter a visão e a cabeça de hoje na minha época de 18 anos. Demos muita cabeçada por inexperiência, assinamos com um selo que mais atrapalhou do que ajudou, entramos em várias roubadas. Fora que a gente não era uma turma muito da paz. Era muita bebida e muita briga. A cena era assim. Hoje eu evitaria estes atritos, manteria o foco somente no que tem importância, coisa que faço hoje evitando brigar e ter desavenças na cena. Sempre aparece alguém para atrapalhar, mas nosso foco é na música. Enquanto muitos querem aparecer na cena usando artifícios de canalhas e safados, a gente continua seguindo nossa estrada. No final, fica o legado de quem trabalhou e fez música por amor. O resto some no pó da história ou fica lembrado como palhaço.
8)A pandemia trouxe uma nova realidade ao mundo?Quais seriam os pontos positivos e negativos sobre isso em relação à nossa realidade metálica?
Lord Vlad - Não vejo nada de positivo nessa pandemia. As bandas tiveram que produzir em condições improvisadas, várias lojas, bares e gravadoras faliram, muitas pessoas legais morreram ou sofreram muito. Aquela ilusão midiática/religiosa de que as pessoas iriam aprender a cuidar mais da natureza e respeitar uns aos outros é uma balela. Uma mentira. O ser humano só fez mostrar sua pior face. Na área da música está quase todo mundo desempregado, angustiado e depressivo. A única coisa positiva é saber que ela está perto de acabar ou diminuir muito. Fora isso, é um péssimo momento para todos. Com exceção para os donos de banco e de laboratórios/farmácias/funerárias.
9) Quais os planos da banda para o futuro?
Lord Vlad - Além do lançamento das demo em digibook, acabamos de lançar um videoclipe tocando nossa versão para "Angel of Death" do Slayer para um tributo da Inglaterra, junto com várias bandas brasileiras. Iremos gravar um EP em breve, com vídeo clip para todas as faixas. A meta é lançar alguns discos antigos em LP, e fazer uma tour ano que vem no exterior. Provavelmente pela América do Sul devido a nossa moeda não estar valendo mais nada na Europa e nos EUA. Passar o fim de 2021 e todo 2022 comemorando os 30 anos da banda. Da forma que for possível.
10)Nos anos 2000 vocês estiveram tocando na Europa. O que vocês trouxeram na bagagem de lições que foram usadas na construção da carreira do MALEFACTOR?
Lord Vlad - As lições foram: nunca mais fazer tour em época de frio, só viajar com booking agency, nunca atrasar o show, e viajar levando sempre merchandising de qualidade alta. Isso tudo irá ajudar muito a sua turnê, que mesmo que você se prepare muito, sempre vão aparecer problemas e você precisa estar preparado para resolver. É muito trabalho, e não somos mais tão garotos, mas é sempre uma experiência sensacional.
11)Deixo aqui o espaço para que você dê seu recado final. Toda a sorte para o MALEFACTOR.
Lord Vlad - Muito obrigado pelo convite. Muito obrigado a todos que nos apoiam. Viva o metal brasileiro. STAY EVIL !!
Integrantes:
Vladimir Mendes Senna
Jafet Hermano Amoedo Machado
Danilo Dantas Coimbra
Daniel Falcão Brandão
Links :
https://www.youtube.com/watch?v=zEKL9NMVdgw
https://www.youtube.com/watch?v=WiRRDMsF-ak
https://www.youtube.com/watch?v=OuFDGdAx9vM&t=2324s
Vladimir Mendes Senna
Jafet Hermano Amoedo Machado
Danilo Dantas Coimbra
Daniel Falcão Brandão
Links :
https://www.youtube.com/watch?v=zEKL9NMVdgw
https://www.youtube.com/watch?v=WiRRDMsF-ak
https://www.youtube.com/watch?v=OuFDGdAx9vM&t=2324s
terça-feira, 9 de março de 2021
HEAVY METAL PELO MUNDO: LETÔNIA
Olá caros headbangers viajantes, bem-vindos a mais uma viagem semanal do quadro “Heavy Metal Pelo Mundo”, onde todas as terças-feiras conhecemos um pouco da cena pesada em países com média, pouca, ou nenhuma tradição no metal.
Nessa semana iremos mais uma vez para o chamado “Leste Europeu”, mais especificamente para um dos países banhado pelo Mar Báltico. O destino de hoje é a Letônia.
Como dito anteriormente, a Letônia é um pais do Leste Europeu, que faz fronteira com a Estônia, Belarus, Rússia e Lituânia. A sua capital é localizada na cidade de Raiga, a moeda é o Euro, o idioma falado é o letão, e possui uma população de mais ou menos 2 milhões de habitantes, que vivem sob uma República Parlamentarista.
O primeiro nome que temos é a banda de Doom/Death Frailty, formada em 2004 em Riga, capital da Letônia.
Apresentando todas as características instrumentais do Doom Metal, com o peso do Death, e com pequenos toque de Folk em algumas ocasiões, a banda possui cinco discos lançado, sendo o mais recente o “Tumsi Üdeni”, de 2020, sendo esse o primeiro deles todo feito em letão.
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