Airbourne lança hoje o álbum Boneshaker, via Spinefarm Records.
Para o seu quinto disco de estúdio, os roqueiros australianos decidiram seguir o caminho mais ousado: se alinhar com o produtor número um de Nashville, Dave Cobb, cujos créditos incluem Chris Stapleton e a trilha sonora de “Nasce Uma Estrela”, como uma forma de ganhar novo território, não só para si, mas para o hard rock.
Realocados para o histórico Studio A na Nashville’s Music Row, os quatro músicos estabeleceram um desafio: fazer uma gravação como as clássicas dos anos 70 – uma era antes da tecnologia dominar o espetáculo, quando tudo era sobre energia, espírito e desempenho; quando as fitas ainda adicionavam um peso e calor extras, e quando a busca não era pela perfeição, mas para músicas que se conectam em um nível emocional e primitivo, gravando a glória crua e esfarrapada.
Quando perguntado sobre qual título o álbum deveria ter, a resposta de Dave Cobb foi rápida: “Este é um disco de Rock ‘n’ Roll!” e entendemos o seu ponto de vista… É puro rock ‘n’ Roll, com cheiro de borracha queimada e gasolina. Sem baladas, sem guitarras acústicas, sem teclados. 10 faixas, 30 minutos de música. Letal, despojado e com os elementos essenciais para que o rock ‘n’ roll consiga fazer seu trabalho corretamente: guitarras furiosas, baixo, vocais cheios de personalidade.
Da abertura “Boneshaker” ao encerramento com “Rock ‘n’ Roll For Life”, Airbourne nos leva a uma montanha russa (de madeira) desprovida de qualquer coisa que possa desacelerar o ritmo ou parar o bombeamento do coração. Com “Weapon Of War”, eles fazem uma abordagem mais reflexiva, mas que não torna o rock menos potente, muito pelo contrário. A banda apresenta um trabalho consistente, com mais groove e convicção.