quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

GREEN DAY ESTÁ VENDENDO EQUIPAMENTOS USADOS DURANTE A CARREIRA



Entre os equipamentos, estão a guitarra usada em Dookie e o kit de bateria queimado de Tré

O Green Day está vendendo seus instrumentos antigos para dar aos fãs oportunidade de terem os equipamentos.

As lendas do pop-punk, que comemoram esse ano o 25º aniversário do disco Dookie, se juntaram à loja Reverb. Lá, estão vendendo mais de 100 peças de equipamento usado durante a carreira.

Quase 50 guitarras de Billie Joe Armstrong estão à venda. Tré Cool está vendendo cinco kits de bateria e uma dúzia de caixas. A maioria desses instrumentos foram usados ao vivo ou durante gravações.

“Toda guitarra carrega um personagem”, disse Armstrong. “Cada uma reflete quem você é – o tipo de escritor que você é, o tipo de guitarrista que você é. Guitarras usadas, em particular, vêm como uma história. Eu adoro o personagem que dá para ver olhando para uma usada. Depois de 30 anos colecionando coisas estranhas, coisas velhas e coisas ótimas, eu tenho eu vender algumas delas.”

Cool disse: “Se você guardar as coisas certas por tempo o suficiente, eles te chamam de colecionador. Então, estou vendendo uma pequena parte da coleção. Não é justo deixar tudo guardado quando alguém poderia estar usando essas coisas. Eu nunca vendi nada – essa é a primeira vez. Meu psiquiatra disse que eu preciso fazer isso” brincou.Confira todas as peças à venda aqui

ROB ZOMBIE: NOVO DISCO “É UM MONSTRO”, DIZ GUITARRISTA




John 5 falou sobre o novo disco do Rob Zombie, que já está finalizado

O guitarrista John 5 falou sobre o novo álbum de estúdio de Rob Zombie.

“Está completamente terminado e pronto pra sair”, disse. “Eu só não vi a arte porque o Rob faz isso sozinho. Mas a música está mixada, masterizada – tudo. Está pronto. E é um monstro”.

John disse que conversou com o empresário de Rob e que ele está muito ansioso. “Também estamos ansiosos para tocar músicas novas. É tão divertido. Para a banda e para o público”, disse.

Ele também foi perguntado sobre como é o disco em comparação aos álbuns anteriores. “Como nós costumávamos fazer era: surgíamos com uma música e Rob escrevia letra e melodia em cima disso. É assim que a maioria faz, eu diria. Dessa vez, ele escrevia a letra e a melodia antes. Eram fenomenais. Aí eu entrava e escrevia por cima. Ficou ótimo. É pesado, cativante e animador!”

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

DISTANCE OVER TIME, DO DREAM THEATER, É O ÁLBUM MAIS ESPERADO DO ANO



2019 reserva grandes lançamentos e surpresas para os fãs de rock e heavy metal. Cada dia são anunciados novos discos de bandas novas ou consagradas, que fazem a ansiedade de qualquer um aumentar.

Antes do final de 2018, o Wikimetal perguntou para os leitores qual era o disco já anunciado mais esperado de 2019. O grande vencedor foi Distance Over Time, do Dream Theater, com 31% dos votos.

Em segundo lugar ficou The Wings of War, do Overkill, com 15% dos votos. E, em terceiro lugar, Amo do Bring Me The Horizon, com 14%. O Dream Theater desbancou bandas como In Flames, Rival Sons, Within Temptation e Papa Roach.

Distance Over Time será o décimo quarto disco do Dream Theater e o mais curto desde a estreia da banda. Ainda assim, tem sido considerado como um dos mais pesados entre os trabalhos recentes.

A banda disse que o disco redescobriu uma nova criatividade entre os integrantes. E o tecladista Jordan Ruddes confirmou em entrevista para o Wikimetal. “Distance Over Timedefinitivamente volta ao nosso som raíz com riffs pesados, ótimos refrões e muitos elementos progressivos. Tenho certeza de que fãs do Images and Words ou de qualquer outro disco do DT se identificará com o novo álbum. Estamos muito ansiosos em compartilhá-lo com todo mundo”, disse.

Distance Over Time será lançado no dia 22 de fevereiro.

Já foram lançados dois singles do novo trabalho, “Fall Into Light” e “Untethered Angel”, que podem ser ouvidas abaixo:


OSCAR 2019: BOHEMIAN RHAPSODY RECEBE CINCO INDICAÇÕES, INCLUINDO MELHOR FILME



Rami Malek também recebeu uma indicação ao Oscar de melhor ator

Bohemian Rhapsody recebeu cinco indicações ao Oscar 2019. Foram elas: “Melhor Filme”, “Edição de Som”, “Mixagem de Som”, “Melhor Montagem” e “Melhor Ator” para Rami Malek.

Na categoria de “Melhor Filme”, a cinebiografia concorre com Green Book: o guia e Roma, que são os favoritos. Ao lado estão Pantera Negra, Infiltrado na Klan, A Favorita, Nasce Uma Estrela, e Vice.

Malek concorre com Christian Bale (Vice), Bradley Cooper (A Star Is Born), Willem Dafoe (No Portal da Eternidade) e Viggo Mortensen (Green Book: o guia).

As indicações vieram depois do filme faturar o Globo de Ouro de “Melhor Filme – Drama” e “Melhor Ator – Filme – Drama”, para Malek.

A cerimônia do Oscar será exibida em 24 de fevereiro e não contará com apresentador oficial.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

NOVA BIOGRAFIA DE DAVID ELLEFSON, DO MEGADETH, SERÁ LANÇADA ESSE ANO



Nova biografia será uma “continuação” de My Life With Deth

Muita coisa aconteceu na vida de David Ellefson desde que ele lançou a biografia My Life With Deth. O livro conta a história do baixista do Megadeth, encerrando por volta de 2011. A nova biografia, More Life With Deth, contará o que aconteceu nos anos seguintes.

“O conteúdo é bem sólido. O manuscrito está praticamente feito. Tem alguns retoques a serem feitos e eu já entrego. A história foi escrita porque a história foi vivida”, disse Ellefson.

A biografia ainda não tem data de lançamento, mas deve chegar às lojas ainda esse ano.

ROTTING CHRIST DIVULGA FAIXA INSPIRADA EM POEMA DE EDGAR ALLAN POE



Faixa faz parte do disco sucessor de Rituals, de 2016

A banda grega Rotting Christ divulgou a terceira faixa do disco The Heretics, previsto para lançamento em 15 de fevereiro pela Season Of Mist.

“The Raven” fecha o disco e, segundo o frontman Sakis Tolis, é inspirada no famoso poema de Edgar Allan Poe. Tolis ainda revelou que a canção é a mais melódica que a banda já escreveu.

Para acompanhar o lançamento do novo single, o grupo também divulgou um lyric video com um visual sombrio. Assista o vídeo logo abaixo.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

PAPA ROACH FALA SOBRE DERRUBAR BARREIRAS NA MÚSICA E NOVO DISCO




Jacoby Shaddix e Tony Palermo falaram sobre as diferentes sonoridades que compõe o novo trabalho

Entre o final da década de 1990 e início de 2000, o nu metal surgiu como um subgênero do heavy metal que mescla seus elementos clássicos com o hip-hop. Uma das bandas precursoras do movimento foi o Papa Roach.

Formada em 1993, a banda vinda da Califórnia derrubou as barreiras que dividiam os gêneros musicais. “Crescemos ouvindo rock and roll e hip hop então misturar os dois foi algo natural para nós”, disse o vocalista Jacoby Shaddix em uma entrevista exclusiva para o Wikimetal.

Hoje, 18, o grupo lança seu décimo disco de estúdio, Who Do You Trust?, um trabalho que une a sonoridade já conhecida para os fãs com noções do eletrônico e do punk. “Esse é o nosso álbum mais eclético. Queríamos experimentar com novos sons ao mesmo tempo que retornamos com o que já fazíamos, o rap e o rock”, revela o vocalista.

Apesar de não concordar com o termo nu metal, Jacoby e o baterista Tony Palermo, que também esteve no Brasil para conversar com a imprensa, entendem que foram responsáveis pelo sucesso do subgênero. “Hoje em dia é mais difícil categorizar a música, porque um cara que canta pop curte rock, então é natural que ele acabe misturando os dois gêneros no seu trabalho”, diz Shaddix, “Música é música.”

O cantor fala entre risadas que seus filhos escutam Slipknot e Bruno Mars, “Eu sinto que as pessoas estão mais abertas a ouvirem estilos diferentes de músicas, estilos que eles não costumam ouvir”. Ele acredita que as colaborações entre diferentes artistas ajuda a derrubar essas barreiras e confessa ter vontade de colaborar com Eminem e com o grupo eletrônico The Prodigy. No disco Crooked Teeth (2017), o Papa Roach contou com a participação de Skylar Grey na faixa “Periscope” com a intenção de apresentar a cantora para seu público que provavelmente não teria a conhecido de outra forma.

A volta com o rap no último álbum também ajudou a banda a continuar lutando pela homogeneização na música. “Nos discos que antecederam o Crooked Teeth, eu queria provar para mim mesmo que sou um vocalista de rock então deixei o rap de lado, mas eu senti falta. Foi natural trazer o rap para esses dois últimos álbuns.” Shaddix revela ter mais facilidade em contar sua história através do rap, “É algo que me faz bem e agrada os fãs. Não há coisa melhor que isso.”

Shaddix e Palermo concordam que hoje em dia as pessoas estão mais preocupadas com a mensagem que a música carrega do que seu gênero. “É um desperdício ouvir apenas um estilo musical. Há tanta coisa boa por aí”, diz o vocalista. Ele ainda fala que acredita ser crucial ter honestidade na música, “é a melhor política e foi o que nos trouxe até aqui”. Shaddix sempre escreveu sobre suas lutas pessoais, sejam elas relacionadas com drogas, álcool, relacionamentos amorosos ou família.

“Às vezes acontece de uma música nossa perder um pouco do significado, porque tocamos há tanto tempo que esquecemos de quando a escrevemos. Mas quando fazemos um show e vemos milhares de pessoas cantando nossas letras, é como se fosse uma mensagem dos fãs para nós. É incrível!”

Apaixonados por o que fazem, eles revelam que a maior recompensa é ouvir fãs dizendo a eles que sua música os salvou, “É maravilhoso saber que nosso trabalho ajuda as pessoas”. Sobre músicas que trazem esse efeito para eles, Shaddix cita o disco White Light, White Heat, White Trash (1996) do Social Distortion, “Esse álbum conversa com a minha alma. O Living Things (2012) do Linkin Park soa como a história da minha vida. Parece que Chester[Bennington] está cantando sobre a minha vida.”

Já Palermo cita Bob Marley, “Já ouvi todos os discos dele mil vezes e toda vez sinto arrepio. As mensagens que suas músicas carregam são profundas e o efeito que tem nas pessoas é incrível. Mas eu não posso dizer que salvou a minha vida, porque a música não salvou minha vida, ela me deu vida”.

Ainda sobre suas letras honestas, Jacoby diz que o mais atrativo em fazer música é caminhar entre a escuridão e a luz, entre o sofrimento e a felicidade. “É muito bom fazer músicas como ‘Problems’, ‘Suffer Well’ e ‘Not The Only One’ que são muito diferentes uma da outra mas tem um fio que as conecta, que é esse caminho.”

Who Do You Trust? foi lançado nessa sexta-feira e você pode ouví-lo logo abaixo
https://open.spotify.com/go?uri=spotify%3Aalbum%3A4o6vvGb6VGYz725fP45kAx