terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Mercyful Fate – Don’t Break The Oath (1984)



No início dos anos 70 o Black Sabbath ousou não apenas musicalmente, mas também liricamente com a fomentação de um estilo musical pesado, sombrio e impactante, introduzindo nessa forma de tocar, letras de horror e contextos demoníacos com muita megalomania. Surgiu assim o heavy metal, inicialmente derivado do blues e da psicodelia dos anos 60, com vasto terreno a ser desbravado ao lado de nomes americanos como o Coven e Alice Cooper.

Com o passar do tempo mais bandas incorporaram esses predicados em suas propostas musicais e logo o heavy metal se tornou um estilo universal e muito mais “temperamental”, como conduziu o Judas Priest a partir de seu segundo álbum, “Sad Wings of Destiny” de 1976 –, chegou até à Dinamarca onde os guitarristas Hank Shermann e Michael Denner mais o baixista Timi Hansen e o baterista Kim Ruzz formaram o Mercyful Fate ao lado do vocalista King Diamond, um grande seguidor do satanismo de Anton LaVey e fã de Alice Cooper.

O pequeno EP autointitulado de 1982 e o debut “Melissa” de 1983 pavimentaram a trilha de sucesso que estourou definitivamente em “Don’t Break The Oath”, álbum que continuou explorando o ocultismo e satanismo como filosofia, como assim considerava o próprio ‘front man’. Hoje, o segundo full length do Mercyful Fate é reconhecido não apenas como um dos melhores álbuns da banda, mas como um dos maiores clássicos da história do metal.

Mas há quem discorde desse mérito, como o redator Victor Ramos do blog Musical Militia: “Provavelmente o álbum mais superestimado de toda a história do Metal. Don’t Break The Oath, do Mercyful Fate (banda da ‘lenda’ King Diamond), é um pé no saco”. Claramente percebe-se que o disco mexeu com os nervos do repórter – mas, por outro lado, o site canadense Metal-Rules o elegeu como o álbum mais influente do metal extremo em sua lista top 50, e para complementar mais a lista, “Melissa” vem em segundo posto.

Gravado em maio de 1984 no Easy Sound Recording, em Copenhagen (DIN), “Don’t Break The Oath” que foi produzido pelo já conhecido da banda, Henrik Lund, foi lançado no dia 7 de setembro pelos selos Combat Records e Roadrunner Records, sendo relançado em 1997 com a música “Death Kiss” como faixa bônus.

Obviamente, este é o disco do Mercyful Fate que sofreu mais influência da imaginação surreal de King Diamond, pois o vocalista assina todas as canções deixando em cada uma delas a sua marca registrada, e isso não é difícil perceber tendo em vista o clima teatral encontrado em músicas como “Nightmare”, “The Oath” e “To One Far Away”. A dupla Denner e Shermann, que são coautores em muitas composições estiveram inspirados nesse ‘play’ executando riffs e solos bem dosados, mas com impressão deixada de que nada podia ofuscar as mirabolâncias do vocalista. Portanto, o grande nome do álbum é mesmo “King Diamond”. Sua voz que muda de técnica a todo instante fizeram de músicas como “A Dangerous Meeting”, “Gypsy” e “Come to the Sabbath” grandes hinos do heavy metal, e é justamente pelo esforço que Diamond dedicou a este álbum, que muitas pessoas o define como “O álbum solo de King Diamond no Mercyful Fate”.

Muitas vezes seus arranjos e orquestrações ficam em evidência mais que a sessão rítmica, causando tédio em algumas pessoas e admiração em outras, o resultado disso não acrescenta ou diminui o valor que “Don’t Break The Oath” representa para o universo rockeiro. O álbum é de muita estima sim, mas é injusto dizer que é superestimado, afinal, ele reflete no trabalho de várias bandas ao redor do mundo que o tomam como influência.







01-“A Dangerous Meeting”

02-“Nightmare”

03-“Desecration of Souls”

04-“Night of the Unborn”

05-“The Oath”

06-“Gypsy”

07″Welcome Princes of Hell”

08-“To One Far Away”

09-“Come to the Sabbath”

10-“Death Kiss” (bônus )

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Venom: confira a nova faixa “We the Loud








Enquanto fica a dúvida de qual é o Venom real (esta versão com Cronos ou o Venom Inc. com três ex-membros), a parte que ficou com o Cronos acaba de lançar o EP, “100 Miles to Hell” e a faixa “We the Loud”, uma das 03 da bolachinha, acaba de ser liberada.












Leaves’ Eyes: para encerrar o ano banda libera novo vídeo clipe




Eis que chegamos ao último dia de 2017 e enquanto nos preparamos para a chegada de 2018, a banda Leaves’ Eyes liberou há poucas horas o vídeo da faixa “Across the Sea” – o segundo oficial – no canal da AFM Records no Youtube.

Lembrando, que o novo álbum ‘Sign of the Dragonhead’ será lançado no dia 12 de janeiro e contará com onze composições, além de marcar a estréia da nova vocalista Elina Siirala.

Confira abaixo o novo vídeo:

Feliz 2018 Hell Metal Rock

O site Hell Metal   iniciou como um pequeno zine online dedicado ao rock e metal trazendo a todos matérias entrevistas de suas bandas  favoritas  ao longo desses anos entrevistamos diversas bandas ao redor do mundo cobrindo  diversos eventos  relacionado a música e cultura.
No ano de 2017  tivermos  diversas surpresas e alegrias momentos ruins como todo site  dedicado ao Rock fazemos  tudo com amor e paixão a música ,sem ganhar nada ,mais  como o  intuito aqui e  divulgar a música porque  amamos o que fazemos ,claro que  ganhar dinheiro  com a música e um sonho de  todo músico que leva a sério sua carreira etc,mas fazemos nosso trabalho em pró a arte em geral...
chegamos a marca de um milhão de visualizações em nosso site demos início a um novo ciclo em nosso zine para 2018  conquistamos grandes parcerias com selos Europeus e Americanos em conjunto com  A RisingHell Records ,e também revistas de grande porte para  divulgar a música  pesada  underground ,e Mainstream porque  nem de flores e alegrias vivemos nesse mundo.

Desejamos  um feliz ano de 2018  para todo  músico banda e que tudo se realize nesse ano que se inicia...obrigado a todos que ajudaram ao zine HellMetalRock A conquistar  a marca de milhão de visualizações e  vamos ir muito mais além........

não deixe de inscrever-se em nosso canal official no youtube.....


DEATH: 30 anos de um dos maiores clássicos do Death Metal



O ano é 1987, o thrash metal está em seu auge e inspira violência e brutalidade pelo mundo e o jovem Charles Michael "Chuck" Schuldiner preparase para mudar o mundo da música extrema. Apontar o primeiro registro do Death metal é uma tarefa que gera muitas discussões, mas é fato que com o Mantas e posteriormente com o Death, o mundo musical não foi mais o mesmo. Chuck começou o envolvimento com a música ainda na infância, com nove anos de idade, o falecimento do seu irmão, Frank, marcou bastante o jovem. "Eles eram muitos próximos, e chuck ficou arrasado... Sobre o nome da banda, sempre achei que foi derivado da morte do irmão..." Comenta Jane Schuldiner, mãe do guitarrista, em entrevista a Roadie Crew #156.


Chuck decidiu que o metal deveria ter uma forma mortal, criando um álbum não apenas musical, mas de valor histórico. Pela primeira vez, o conceito lírico trata da profanação, matança brutal, muito sangue e muita morte. Porém tudo ainda é muito recente e no primeiro registro, "Scream Bloody Gore", ainda é possível identificar muitos elementos de thrash metal. A principal mudança para thrash, no entanto, são os vocais, de fato, eles são a característica mais distinta do death metal. Eu tenho que dizer que a performance vocal de Chuck não é tão típica dos estilos mais brutais, mas naquele momento foi o som mais brutal e escuro produzido até então.

Inicialmente não foi um trabalho fácil gravar. A persistência de Chuck levou a um contrato com a Combat records, mas até então o Death não tinha uma formação e se resumia a Chuck e seu parceiro Chris Reifert (bateria), no álbum consta a participação de John Hand, mas todas as guitarras, vocais e baixo ficou com Chuck e a bateria com Reifert. Fora os problemas com a formação, a primeira versão gravada por Chuck, foi totalmente descartada pela gravadora, que exigiu também a mudança do nome da faixa Sacrificial Cunt, que ficou apenas Sacrificial. O descarte da gravação inicial foi até bem vinda, pois em Los Angeles, as gravações foram refeitas com o hoje lendário Randy Burns. Assim, o álbum saiu em 25 de maio de 1987.



Ao criar Scream Bloody Gore, Schuldiner introduziu uma nova forma de fazer metal, onde antes havia violencia e velocidade, passou existir técnica virtuosa, aliada a uma sombra de maldade e repulsão. Os urros vocais ecoaram pelo mundo, evoluindo consistentemente. As cenas da Florida, Nova York e escandinavas que quantificam o death metal tal como o conhecemos hoje, dificilmente existiriam, não tendo tomado um gole de gore.

Curiosidades:

1- Apesar de John Hand aparecer no encarte do álbum, ele não tocou neste álbum e se juntou ao Death depois que o álbum foi gravado.

2- As versões de vinil e fita de 1987 possuem apenas 10 faixas; O CD e todas as versões posteriores contêm duas faixas extras: 11. Beyond the Unholy Grave (3:08) 12. Land of No Return (3:00)

3- Existem vários relançamentos, alguns possuem bônus, os mais comuns são: Open Casket (live), Choke on It (live) e Denial of Life (live).

4- Apenas uma versão foi lançada em fita cassete


BRUCE DICKINSON: Novo álbum solo terá versão de música do Iron Maiden


Em entrevista para a Kaaos TV da Finlândia, o vocalista BRUCE DICKINSON revelou que já compôs metade do seu próximo álbum solo, e que o mesmo deve trazer uma nova versão de "If Eternity Should Fail", faixa que abre o mais recente disco do Iron Maiden, "The Book Of Souls".


"Eu só preciso conseguir algum tempo livre pra compor mais alguma coisa", diz BRUCE DICKINSON, que explica ainda que a ideia original era que seu próximo trabalho solo fosse um álbum inteiramente conceitual, que se chamaria "If Eternity Should Fail", mas acabou acontecendo como em 1989 quando a música "Bring Your Daughter… To The Slaughter" acabou indo parar no repertório do Iron Maiden.


"Então, se eu fizer outro álbum solo, que eu acho que vou fazer, eu poderei apenas manter o meu plano original e ter a música como a faixa-título do disco. Digo, eu a escrevi - foi a primeira música que escrevi para ele. Então, sim, eu provavelmente ainda incluirei esta música. Mas seria… o sentimento seria meio diferente - não muito, entretanto - comparado com a versão feita pelo Iron Maiden".


Links Relacionados
Facebook: facebook.com/Paul-Bruce-Dickinson-34244265838
Homepage: screamforme.com
Myspace: myspace.com/brucedickinson


quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Helloween: poderá haver um álbum com a formação da “Pumpkins United World Tour





Em recente entrevista para o Mariskal Rock TV, Andi Deris falou sobre suas expectativas da “Pumpkins United World Tour”, e até sobre a possibilidade da reunião render um álbum na posteridade. Acompanhem abaixo:
“Espero que esse momento não termine, pois há muita química envolvida e a sensação é a de que a reunião pode durar para sempre. Não posso prever o futuro, mas nesse momento estamos muito bem. Todos estamos curtindo demais. Só espero que Michael (Kiske) fique logo bom dessa gripe, pois poderá desfrutar assim como eu. Em cada cidade que passamos sinto-me como “Uau…que está acontecendo aqui??”. Michael ainda está se recuperando de um resfriado, e estou ajudando-o bastante. Estaremos nessa turnê durante os próximos dois anos, pois o mundo é bem grande, e nesse meio tempo, podemos ter Kai, Weiki (Michael Weikath) e Sasha (Gerstner) escrevendo ótimas canções. Temos excelentes compositores. Um álbum em conjunto com essa formação seria um sonho se tornando realidade.