quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Mercyful Fate – Time (1994)







A inesperada separação que aconteceria com o Mecyful Fate em 1984 pode tranquilamente ser considerada dramática, pois a banda vivia seus melhores dias e em plena ascensão artística. E ninguém pode realmente afirmar o que teria acontecido, caso a banda se mantivesse unida no decorrer dos anos oitenta, os dois discos fundamentais que a banda nos deixaria não teriam continuação, e a banda passaria para a história da música pesada como algo único e genial, servindo como referência para uma infinidade de bandas que surgiriam anos mais tarde.

Porém para a imensa felicidade de seu fieis seguidores, King Diamond decidira por seguir uma carreira solo, essa seria extremamente bem sucedida devido ao lançamento dos quatro primeiros álbuns serem considerados clássicos de imediato, e em vários desses álbuns haviam participações de Michael Denner e Timi Hansen, guitarrista e baixista respectivamente dos tempos de Mercyful Fate inclusive os dois fariam parte das obras “Fatal Portrair” e “Abigail”, e há quem defenda que esses quatro discos seriam a continuação natural do Mercyful Fate e que essa lacuna que teoricamente ficaria vaga havia sido preenchida com louvor pela carreira solo de King Diamond.

Mas os fãs mais radicais argumentavam que faltava Hank Shermann, pois mesmo discreto era de um talento gigantesco e era responsável por boa parte das composições, e que sem ele dificilmente aqueles álbuns alcançariam o nível musical alcançado, portanto não era Mercyful Fate e a banda fazia sim falta.

Após o lançamento do álbum “The Eye”, disco que já não contava mais com Mickey Dee e que não fora recebido com tanto entusiasmo como os demais, é anunciada a volta do Mercyful Fate, noticia que teria um respaldo extremamente positivo, porém a ausência de Kim Ruzz deixaria muitos fãs desapontados, pois o mesmo fora um dos fundadores da banda e Kim contava com uma pegada e uma técnica que seriam únicas.

Apesar de “The Eye” não ser tão bem recebido como os demais, King Diamond contava com uma carreira solo de muito sucesso e sua banda comercialmente falando era bem maior que o Mercyful Fate, e ele não abriria mão de continuar com a mesma, o que geraria criticas de que ele somente oferecia dois trabalhos bem similares, a diferença seria que em um momento o trabalho estava a cargo de Hank Shermann e em outro de Andy LaRoque.

Outro fato que incomodaria os fãs mais antigos seria a produção desses álbuns mais novos que deixaria a banda muito mais apurada tecnicamente, mas em relação a isso é necessário abrir um parêntese, são álbuns feitos em épocas diferentes, com outros meios, o que torna a comparação entre eles totalmente descabida, e o segundo álbum dessa volta lançado em 1994 na opinião desse que vos escreve pode ser definido como maravilhoso.

“Time” é um album bem diferente das obras iniciais da banda, mas é tão bom quanto, onde as maiorias das composições ficariam a cargo de King, que assina quase todo o disco (poucas pessoas sabem, mas King também toca guitarra e compõem sempre com a mesma), e o resultado não poderia ser melhor, um disco direto, mas nem por isso uma obra bela e extremamente técnica e que em momento algum contem altos e baixos.

Em “Time” podemos encontrar as melhores melodias escritas pela banda, calcadas em poucos acordes que se combinam perfeitamente e “Nightmare Be Thy Name” da inicio a obra, e riffs pesadíssimos são executados em “Angel of Light”, “Witches’ Dance” é outro ponto alto, excelentes riffs, otimas melodias e um coro vocal para nos encher de lagrimas, essa música também conta com um belíssimo vídeo clip e foi passado a exaustão no saudoso Fúria Metal da extinta Mtv, Shermann da as caras na épica e excelente “Mad Arab” composição sobre o livro proibido Necronomicón.

Em outra otima música “My Demon”, King nos convida a conhecer seu monstruoso demônio interior, e na canção que da nome ao álbum “Time” podemos ouvir um belo intermédio com curiosas reflexões de como o tempo passa, “The Preacher” é outra ótima música assinada por Shermann, e assim como mencionado no inicio do texto “Time” é um álbum maravilhoso e em momento algum acontece uma queda de qualidade por menor que seja e “Lady in Black” e “Mirror” comprova isso.

Com um clima que nos faz sentir como se estivéssemos em um funeral “Afterlife” nos da à sensação de que estamos mortos e ninguém pode nos ver ou ouvir, o encerramento é com “Castillo del Mortes”, um relato de uma batalha mística entre anjos e demônios, e que se passa na antiga Espanha , mas uma vez menciono que comparar “Time” com as obras iniciais da banda é injusto dos dois lados e “Time” pode sim ser colocado lado a lado de qualquer álbum da banda que seja considerado clássico pois o mesmo também pode ser definido com um clássico sem o o menor problema.




Formação

King Diamond; Vocal e teclado

Hank Shermann; Guitarras

Michael Denner; Guitarras

Sharlee D’Angelo; Baixo

Snowy Shaw; Bateria

Músicas

1 Nightmare Be Thy Name

2 Angel of Light

3 Witches’ Dance

4 Mad Arab

5 My Demon

6 The Preacher

7 Lady in Black

8 Mirror

9 Afterlife

10 Castillo del Mortes


Whitesnake: Banda libera clipe ao vivo do clássico “Burn







Os britânicos do Whitesnake iram lançar no dia 19 de janeiro pela Rhino Entertainment o álbum “The Purple Tour”. O material, estará disponível em CD, DVD, Blu-Ray, vinil e digital, e foi registrado durante a turnê do The Purple Album, onde David Coverdale & Cia executaram canções da época em que o cantor estava no Deep Purple e, lógico, os clássicos do Whitesnake.

A banda tambem já divulgou o clipe do clássico”Burn” que pode ser conferido logo abaixo.




REBELLION divulga capa e tracklist de seu novo álbum



A banda de Heavy Metal alemã REBELLION, divulgou a capa e o tracklist do seu novo álbum intitulado "A Tragedy In Steel Part II: Shakespeare's King Lear".


O novo álbum será lançado no dia 28 de Janeiro de 2018 via Massacre Records. A obra de arte de capa foi criada pela Killustrations, e Oliver Geibig foi responsável pela produção, mixagem e masterização do álbum, no Tonetown Music Studio.


O álbum é caracterizado por sua atmosfera sombria, que reflete perfeitamente o clima estabelecido no drama de Shakespeare. Mais novidades serão reveladas em breve.



Tracklist
01. A Fool's Tale
02. Dowerless Daughter
03. Thankless Child
04. Stand Up For Bastards
05. Storm And Tempest
06. Demons Of Madness
07. The Mad Shall Lead The Blind
08. Black Is The World
09. Battle Song
10. Blood Against Blood
11. Truth Shall Prevail
12. Farewell


Links Relacionados
Facebook: facebook.com/rebellionmetal
Homepage: rebellion-metal.de
Myspace: myspace.com/rebellionfromhell



MALFORMITY assina com a Boris Records e revela detalhes do seu novo trabalho!



Os norte-americanos da MALFORMITY assinaram um contrato com a gravadora russa Boris Records, e anunciaram um novo trabalho, o 7"EP com o título de "The Rapturous Unraveling". O lançamento será no dia 18 de janeiro de 2018, confira a capa do compacto:



Links:
http://boris-records.com
fb.com/Malformity

Novo álbum da SAINTED SINNERS será lançado em Fevereiro de 2018


SAINTED SINNERS a banda com o ex-vocalista da ACCEPT David Reece, lançará o seu novo álbum "Back With A Vengeance", em 16 de Fevereiro de 2018 via El Puerto Records.


Expressar a "essência pura do Rock 'N' Roll e do Heavy Metal" foi a ambição que combinou esses quatro músicos bem conhecidos e experientes no início de 2016, para criar e tocar a música que está profundamente dentro de seus corações e em seu sangue. O amor pelas lendas do Rock e do Metal, como Deep Purple, Led Zeppelin, Rainbow, Whitesnake, UFO, Black Sabbath, Van Halen e muitos outros, construíram a pedra angular da música do novo quarteto alemão SAINTED SINNERS.


A banda é formada por David Reece nos vocais, Frank Pané na guitarra, Malte Frederik Burkert no baixo e Berci Hirleman na bateria.


"Estou muito feliz e satisfeito com o resultado final", resume Pané. "Sendo uma nova banda, é difícil ser reconhecido hoje em dia com todas as centenas de lançamentos todos os meses, então queríamos fazer uma afirmação de que SAINTED SINNERS é uma banda que você deve procurar".



Mais novidades serão reveladas em breve.




CANNIBAL CORPSE: Versão nacional de Red Before Black já disponível




Acaba de sair a versão nacional de "Red Before Black", décimo quarto álbum de estúdio da lendária banda de Death Metal norte-americana CANNIBAL CORPSE.


O álbum foi gravado no Mana Recording Studios em Saint Petersburg na Flórida, com o produtor Erik Rutan (Soilent Green, Belphegor, Hate Eternal), que trabalhou com a banda nos álbuns "Kill" de 2006, "Evisceration Plague" de 2009 e "Torture" de 2012.


A arte de capa ficou novamente nas mãos do artista norte-americano Vincent Locke, que assinou todas as capas dos discos da CANNIBAL CORPSE e também já trabalhou com Coffins, Excoriation entre outras.


"Red Before Black" é o décimo quarto álbum de estúdio da banda, e foi lançado no dia 03 de Novembro de 2017 via Metal Blade Records. O lançamento nacional é da Rock Brigade Records em parceria com a Mutilation Records.


Tracklist
01. Only One Will Die
02. Red Before Black
03. Code Of The Slashers
04. Shedding My Human Skin
05. Remaimed
06. Firestorm Vengeance
07. Heads Shoveled Off
08. Corpus Delicti
09. Scavenger Consuming Death
10. In The Midst Of Ruin
11. Destroyed Without A Trace
12. Hideous Ichor


Links Relacionados
Facebbok: facebook.com/cannibalcorpse
Homepage: cannibalcorpse.net
Instagram: instagram.com/cannibalcorpseofficial
Myspace: myspace.com/cannibalcorpse
ReverbNation: reverbnation.com/cannibalcorpse
Twitter: twitter.com/corpseofficial

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Phil Anselmo: vocalista se finge de Krampus na “Paródia de Fantoches” em luta contra o papai noel.





Tornou-se uma tradição anual para o pessoal do Sock Puppet Parody fornecer um pouco de alegria de feriados com Black Metal através de sua série”Immortal Christmas”. Agora, no quarto ano, eles se alistaram com Superjoint e ex-líder do Pantera, Philip Anselmo, para expressar a brutalidade de Krampus, que busca castigar todos aqueles que foram impertinentes no ano passado.
Intitulado “Immortal IV: The Banishing”, a edição deste ano tem os nossos fantoches favoritos de black metal que cantam para um “Papai Noel” satânico. Eles cantam a música que faz referência a canção do single 2007 de Dimmu Borgir “The Serpentine Offering”, o desempenho é grosseiramente interrompido por Krampus, que vem das entranhas do inferno.

Um dos marionetes da meia pede nervosamente se o Krampus de Anselmo vem trazendo presentes, aos quais ele responde: “O único presente que eu tenho … é dor!”

Percebendo que eles foram “muito impertinentes”, os músicos da meia são, de repente, vítimas de Krampus roendo suas cabeças. Felizmente, o Papai Noel chega para salvar o dia, declarando: “Nenhuma força na Terra pode impedir meu objetivo de causar dor Krampus”.

Temos diversas sátiras e comédias como forma de narrativa transmídia que pode ser apropriada pelo fandom, dentro do mundo do metal. Nós somos estranhos demais, por que não fazer piada com a gente mesmo?
Confira abaixo o vídeo e tenha um bom natal!