quarta-feira, 19 de julho de 2017
KERRY KING: “DEEP PURPLE INFLUENCIOU O THRASH METAL ANTES DO SABBATH”
Veja a declaração
Na entrevista em que elencou seus 10 álbuns de Metal favoritos para a Rolling Stone, o líder do Slayer Kerry King falou sobre a influência que Ritchie Blackmore teve na criação do Thrash Metal. Para King, o Deep Purple tocava mais similar ao Thrash do que o Black Sabbath:
“Eu diria que o trabalho de Ritchie Blackmore no Deep Purple teve uma influência no Thrash. É difícil não escolher um álbum do Deep Purple, se eu escolhesse seria Machine Head. Em ‘Highway Star’ parecia que Ritchie estava mais interessado em tocar rápido, tocar ritmos mais rápidos do que o Black Sabbath. O Sabbath demorou bastante para chegar em algo remotamente rápido, eu acho. Eu diria que aconteceu na era Dio com Neon Nights ou algo assim. Isso é meio Thrash para mim. Mas Blackmore era Thrash antes disso. E nós fazemos o cover de ‘Highway Star’. É provavelmente uma das músicas que mais tocamos em shows porque é muito boa”
BODY COUNT LANÇA CLIPE DE COVER DE “RAINING BLOOD” DO SLAYER
terça-feira, 18 de julho de 2017
Revelado detalhes do novo álbum da ACEPHALIX
O álbum 'Decreation' foi mixado por Greg Wilkinson no Earhammer Studios (Vastum, Necrot, Ghoul) e as masterização ficou nas mãos de Brad Boatright no studio Audiosiege (Nails, Obituary, Black Breath). A capa foi assinada pelo artista Adam Burke (Occultation, Loss, Gatecreeper, Artificial Brain).
Confira abaixo a capa e tracklist de 'Decreation' e ouça a faixa ' Suffer (Life In Fragments)':
2. Suffer (Life In Fragments)
3. Mnemonic Death
4. God Is Laughing
5. Excremental Offerings
6. Egoic Skin
7. Decreation
Cronologia: Van Halen – OU812 (1988)
Se imaginarmos o que passou na cabeça de Eddie Van Halen, quando teve que despedir-se do exótico Dave Lee Roth; que já dava algum trabalho pra banda com seus excessos, para contratar um novo vocalista que acompanhasse o virtuosismo de Roth, penso que não fora nada fácil.
Mas o destino da banda estava escrito para o sucesso após essa transição por isso que o álbum 5150 fora recheado de agradáveis surpresas e baladas inesquecíveis como Why Can’t This Be Love e Love Walks In, estreia de Sammy Hagar.
Mas o ex-vocalista do Montrose carinhosamente chamado de Van Hagar, tornaria se um dos grandes vocalistas de sucesso nos USA com sua incrível energia contagiante e seu “olho no olho” com Eddie durante as apresentações. Não obstante essa nova “paixão” traria a continuação do sucesso de seu primeiro disco na banda se prolongar no segundo, chamado OU812 lançado em 24 de maio de 1988.
OU812 é o oitavo álbum do Van Halen, o segundo de Sammy e também alcançou sucesso de vendagens nos Estados Unidos, trazendo definitivamente uma nova roupagem POP para a banda que sempre se alternou entre o Hard e o Glam.
Conheça as canções:
1-Mine All Mine – Introduzindo mais uma vez uma locomotiva de sons contagiantes que brindavam a carreira de Sammy no Van Hallen, assim começa o álbum com metais importantes e um vocal seguro de seu potencial.
2-When It’s Love – O emocionante single deste álbum chega tão empolgante quanto as antigas propagandas de cigarro Hollywood nos anos 80. Aquela leveza misturada com virtuosismo. Algo sensorial entre o romântico e o enérgico. A balada do fim dos anos 80 e que obviamente atravessou todas as rádios com sucesso
3-A.F.U. (Naturally Wired). Característica própria desta banda, a potencialidade impressionante da guitarra de Eddie Van Halen, é intensificada por agudos hard rock, para deixar qualquer fone de ouvido causar surdez.
4-Cabo Wabo me fez alusão ao hard rock de bandas como Poison, o Glam rock de estilo da época. Mantendo a linha característica da família Van Halen, o coro de fundo sempre nos leva a base fundamentada que imprime o estilo desta banda.
5-Source of Infection! Potência e virtuosismo também marcam Source of Infection, confesso que me remete à David Lee Roth de alguma forma, a característica dessa canção. Mas sem dúvida o vigor da voz de Van Hagar nada fica atrás de muitos cantores de hard e heavy por ai. Os teclados da banda nesta canção nos levam para uma fusão entre a Era do Roth e Hagar. Diria que a fase onde eles mais usavam os teclados era mesmo a do primeiro vocalista, mas uma voz que realmente tornava tudo tão pop estaria ali na era do segundo.
6-Feel so good – Mais uma daquelas canções em que o teclado característico da banda nos levam para uma viagem ao estilo americano de tocar algo que parece nos fazer sonhar com um carro em movimento rumo à uma estrada qualquer. O romantismo de uma faixa que tem harmonia e nos faz sentir realmente “bem”!
7- Finish What Ya Started é a que mais me surpreende no álbum porque ela faz um resgate meio Country Blues da cultura americana, com guitarras bem marcadas de quem acima de tudo tem uma influência norte americana estampada de forma impressionante. Chega a ser uma canção dessas de Streep Tease, com recursos vocais pra lá de sensuais. “baby come on…” Perfeita dança do acasalamento.
8-Ainda nessa linha Black n Blue é uma fusão de guitarras possantes com vozes apaixonadas.
9-Sucker In A 3 Piece não surpreende tanto por seguir uma linha de trabalho obvia da banda, sem deixar de ser intensa.
10-A Apolitical Blues – Segue a mesma linha melódica das influencias norte americanas, como o nome mesmo diz, so que agora com alusão ao blues. Sempre sensual e harmonioso, as tentativas da banda em sutilmente variar seus acordes acabaram por ser homenagens à este estilo, sem determinar definitivamente como um som de legítimo Blues.
Van Halen é de fato uma banda com um potencial enérgico e diversificado. O primor de um dos maiores guitarristas de todos os tempos e seu irmão, que evoluía cada vez mais na bateria, acaba por nos fornecer um virtuosismo de quem tinha auto confiança suficiente para encantar não só os norte americanos, mas acima de tudo uma geração de roqueiros. Sammy foi aquele casamento que deu muito certo enquanto durou. No Brasil não foram tão reconhecidos quanto se merecia, mas eles obedeceram direitinho o jeito alegre do gosto dos USA.
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Resenha: Slayer – Reign In Blood (1986)
Até 1986, o metal vinha numa escalada de brutalidade, com cada lançamento sendo mais extremo do que o outro. Depois de 1986, evidentemente, essa escalada não parou, mas passou um período de stand-by, de estarrecimento do tipo “o-que-fazer-agora?”.
A causa foi o disco Reign in Blood. O Slayer já era cultuado pelo que tinha feito até então, mas Reign in Blood revirou as regras do jogo e, quando me refiro ao estarrecimento provocado, não falo só de outras bandas, mas também do público. Demorou um tempo para que aquela nova proposta do grupo fosse devidamente absorvida. Enquanto bandas como Megadeth e Metallica estavam evoluindo no caminho de se tornarem mais técnicas, o Slayer evoluiu para a bestialidade.
Rob Halford disse que escutar o Slayer é como ouvir música em chamas. É uma definição perfeita, porém incompleta. A música do Slayer tem efeito multisinestésico. Escutar Angel of Death, precipuamente o ataque do refrão, transmite sensações não só de combustão, mas também de tremores sísmicos e impactos físicos.
Reign in Blood demonstrou que concessões não são o caminho para o sucesso. O Slayer se tornava mais popular a cada vez que extremava seu som. E para agregar peso a banda não precisava recorrer a recursos como afinações mais baixas, por exemplo. Bastava a velocidade absurda, com letras que apenas Tom Araya poderia cuspir de forma tão ríspida, marjeadas pelos solos peculiares de Hanneman/King – a versão infernal de Downing/Tipton – e as batidas do melhor baterista revelado pelo thrash, Dave Lombardo.
A introdução de Angel of Death, com as palhetadas preparando o terreno para a entrada do grito de Tom Araya simultâneo com o ataque da bateria é um daqueles momentos que desafiam a contenção. Por mais que se aumente o volume do som, ao escutar essa música, o máximo nunca é suficiente.
Outra constatação desse álbum é a de que criatividade não significa encher o disco com looongos minutos de música. Isso é uma idéia equivocada que veio com a popularização do cd. Quando os discos poderiam ter no máximo uns 40 minutos de duração, você tinha mais ânimo para ouvi-los repetidas vezes. No momento que os cd´s passaram a oferecer a disponibilidade para setenta e tantos minutos de capacidade, não faltou artista que, sob a falsa premissa de oferecer mais em troca do dinheiro dos fãs, entupiram seus trabalhos com qualquer resto de inspiração que tivessem. Discos que, se mais enxutos, poderiam ter se tornado novos clássicos,entraram para a história como aborrecimentos paquidérmicos. Reign in Blood nasceu com menos de trinta minutos e cada segundo é literalmente matador. Sem qualquer exagero, a música contida aqui não agride apenas pelo peso, velocidade, ou pelo vocal gritado, mas também pela aura maligna. A maioria das bandas thrash, tão agressivas quanto, transparecem apenas violência em suas músicas, mas o Slayer vai além e exala tanto a violência quanto a obscuridade. Sem deixar de mencionar músicas que se eternizaram nas apresentações, tal qual Angel of Death e Raining Blood, e de outras essenciais como Altar of Sacrifice, eu tenho que destacar duas faixas pouco lembradas, que juntas somam apenas 4 minutos e meio, com andamentos e métricas bem distintos dentro da discografia da banda: Reborn e Epidemic.
Cada um dos três primeiros discos do Slayer é bem diferente do outro, mas cada um preserva o caráter da banda e, inevitavelmente, estabeleceu novos direcionamentos para o metal como um todo. Reign in Blood foi o seu ápice e, depois disso, não havia mais para onde ir. South of Heaven e Seasons in the Abyss são excelentes, mas não inovaram. Trouxeram novos clássicos, mas navegaram dentro da musicalidade criada até então e, por conta do resultado de Reign in Blood, todo novo trabalho passou a tê-lo como parâmetro. Se por um lado isso deve incomodar os artistas, por outro é um privilégio. É melhor ter um grande trunfo na discografia do que ter uma produção marcada apenas pela medianidade. E ser mediano, definitivamente, não é para aqueles quem reinam sobre o sangue.
Formação
Tom Araya – baixo/vocal
Kerry King – guitarra
Jeff Hanneman – guitarra
Dave Lombardo – bateria
Músicas
01.Angel of death
02.Piece by piece
03.Necrophobic
04.Altar of sacrifice
05.Jesus saves
06.Criminally insane
07.Reborn
08.Epidemic
09.Postmortem
10.Raining blood
SHADOWSIDE lança vídeo clipe produzido por diretor de fotografia de Criminal Minds e Perdido Em Marte
A SHADOWSIDE, banda de Heavy Metal brasileira que conta com o baixista sueco Magnus Rosén (ex-Hammerfall), lançou hoje o vídeo clipe da música “Alive”, primeiro single do novo álbum "Shades of Humanity", que foi gravado e produzido na Suécia sob a direção de Fredrik Nordström (Arch Enemy, Hammerfall, Evergrey) e Henrik Udd (Architects, Arch Enemy, Dream Evil).
O vídeo clipe de “Alive” foi filmado e produzido no Adrenaline Studios em Orlando, nos Estados Unidos, pelo renomado diretor Daniel Stilling, conhecido por seus trabalhos no filme "Perdido em Marte" e no seriado "Criminal Minds".
Sinopse:
“Alive” não é apenas um vídeo clipe, é um curta-metragem que traz em seu enredo a força da superação representada pelos quatro elementos da natureza, onde os integrantes da banda Dani Nolden (Ar), Magnus Rosén (Terra), Raphael Mattos (Fogo) e Fabio Buitvidas (Água) vivem situações de vida ou morte, onde cada um encontra-se em um história paralela, vivenciando a iminência de um desastre. Será que eles são capazes de lutar pela vida?
Confira o vídeo clipe de “Alive”
01. The Fall
02. Beast Inside
03. What If
04. Make My Fate
05. Insidious Me
06. The Crossing
07. Stream of Shame
08. Parade the Sacrifice
09. Drifter
10. Unreality
11. Alive
12. Haunted (Faixa bônus japonesa)
"Shades of Humanity" explora uma temática profunda, com letras sobre depressão, aborto, o desastre de Mariana e os valores morais da humanidade, explorando novas possibilidades musicais sem deixar de lado seus pesados riffs de guitarra e melodias marcantes, que são as marcas registradas da banda.
O lançamento de "Shades of Humanity" será no dia 26 de Julho no Japão, através da gravadora Spiritual Beast, 28 de Julho na América do Norte e Europa, pela gravadora EMP Label Group, que pertence ao baixista do Megadeth Dave Ellefson, e o lançamento no Brasil será dia 04 de Setembro, pela Furia Music Records.
A SHADOWSIDE já está com agenda de shows aberta para o segundo semestre de 2017. Os contatos para shows devem ser feitos através do email contato@furiamusic.com.br, e jornalistas interessados no presskit do grupo e agendamento de entrevistas devem entrar em contato através do email imprensa@furiamusic.com.br.
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ESKHATON assina com o selo Lavadome Productions
Os deathbangers australianos da ESKHATON assinaram um contrato com a gravadora tcheca Lavadome Productions! O primeiro fruto dessa aliança será o terceiro álbum da banda, que terá o título de “Omegalitheos".
Em breve será revelado mais detalhes “Omegalitheos", enquanto isso confira um vídeo teaser liberado pela gravadora:
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