quinta-feira, 6 de julho de 2017
OS RITUAIS DE CADA BANDA ANTES DO SHOW
Veja do Metallica, Guns e mais
A Ultimate Guitar publicou hoje uma matéria com as descrições dos rituais pré-show de diversos artistas do Rock. Confira alguns:
Led Zeppelin: No show de reunião em Londres a banda bebeu café e chá antes de subir ao palco. O vocalista Robert Plant pediu um espaço especial para passar suas camisas: “Passar roupas me deixa no clima para a performance”.
Metallica: A banda chega no lugar com duas horas de antecedência para comer, fazer meet and greet e encontrar amigos. James Hetfield disse: “Nós temos um fisioterapeuta conosco na estrada para alongar, nos certificar de que estamos em forma (…) Antigamente era só vodca. Beber era mais importante que qualquer coisa. Era tipo ‘espera, eu não estou bêbado ainda’. E agora a gente percebe que isso era muito estranho. Muita coisa mudou. Nós temos mais de cinquenta anos, você vê as coisas de modo diferente”.
Alice Cooper: O vocalista assiste filmes de kung-fu e come muito açucar antes de subir ao palco. Seu doce favorito é a bala Skittles.
Judas Priest: Rob Halford toma chá e joga Nintendo com os outros membros da banda
Guns N’ Roses: Axl disse em entrevista que “todos na banda tem seu exercício físico antes do show. Eu faço bastante exercício cardiovascular. Mas você tem que colocar a cabeça no lugar”. Dizzy Reed prefere algo mais relaxante: “Eu me solto com um shot de Jagermeister, que é minha bebida favorita. Frank Ferrer gosta de passar um tempo sozinho com uma taça de vinho”
Foo Fighters: Os membros ouvem Michael Jackson e viram shots de Jagermeister antes do show.
ROB DUKES SE REUNIRÁ AO EXODUS EM SHOW
Show terá diversos membros antigos
O guitarrista do Exodus Gary Holt falou em entrevista a CBS que o antigo vocalista da banda Rob Dukes irá se reunir à banda durante um show em São Francisco no próximo sábado.
Questionado sobre o que se pode esperar dos próximos shows da banda, Holt disse: “A primeira noite será nosso primeiro show como headliner na bay area após a volta do Steve Souza. Vamos fazer um setlist bem variado, pegar umas faixas antigas. Será matador.
Na segunda noite, temos alguns convidados especiais, será incrível. Nós vamos ter Rob Dukes de volta para cantar algumas músicas. Eu estou muito animado para isso. Rick Hunolt [ex-Exodus] também tocará algumas músicas e Lum Kragen [Heathen], que está me substituindo em alguns shows também tocará algumas. Será uma noite inesquecível.”
O músico ainda diz que o show pode ter a presença de Paul Bostaph: “Meu, eu preciso ligar para ele, mas acho que temos até o Paul Bostaph vindo para tocar bateria em uma música. Será uma noite muito legal”.
quarta-feira, 5 de julho de 2017
VIOLATOR libera nova musica!
Os thrashers da VIOLATOR liberam um vídeo de uma nova composição, 'False Messiah' que estará presente no próximo material da banda.
A banda fez um breve comentário sobre a nova música: "2017… O ano que parece o prenúncio do final do mundo, uma onda conservadora que esta prestes a nos engolir. Para estes momentos é importante inspirar as pessoas, seja com a música, arte, literatura etc. A importância do Violator para a cena Metal/Punk é vital para se tornar um agente inspirador, quase um trabalho de base que a politica e a esquerda tradicional esqueceu de fazer. 'False Messiah' é a nova música que irá sair no próximo material da banda. Se inspire e torne o Metal uma ameaça novamente."
https://www.facebook.com/Violatorthrash/videos/1384805648221911/
https://www.facebook.com/Violatorthrash
UNDER ASSAULT libera uma faixa do 7"EP 'Possessed by Steel'
A banda de Thrash Metal paraguaia UNDER ASSAULT liberou uma faixa do seu novo trabalho, o 7"EP intitulado 'Possessed by Steel', que estará disponível no dia 21 de julho de 2017 pela gravadora Witches Brew. O vinil terá no lado A a faixa titulo e no lado B a música 'Necrobutcher'.
Ouça abaixo a faixa 'Possessed by Steel':
https://witchesbrewthrashes.bandcamp.com/album/possessed-by-steel
OLIGARQUIA posta vídeo ao vivo de 'We Must Die
Os deathbangers veteranos da Oligarquia, apresentam nesta semana o seu mais novo vídeo ao vivo oficial, gravado durante a apresentação no Coletivo La Migra Fest do mês de março de 2017. A música escolhida foi “We Must Die” a captação das imagens ficaram a carga de Bia Dal Bianco Sorbello e Claudio Tibérius. Explorando o que a de melhor dentro do Death Metal, a banda mais uma vez aplica de forma memorável todas as tradições líricas do bom e velho estilo. Confira agora como ficou a produção final de “We Must Die”:
Responsáveis pelo lançamento de seis grandes álbuns a banda vem mantendo as tradições da velha escola desde 1992. O primeiro material da banda foi lançado em 1995, como uma demo tape intitulada “Conviction of the Death”, que serviu para colocar o nome da banda no underground nacional e internacional, com a participação da banda em várias coletâneas no Brasil e em todo o mundo. Agora em 2017 a banda segue na reta final para o lançamento de um novo trabalho, fiquem ligados, pois a qualquer momento essa verdadeira máquina da destruição pode nos surpreender novamente com mais uma grande pedrada da música extrema.
Oligarquia é Allan Kalid (Baixo), Guilherme Sorbello (Guitarra / Vocals), Victor Pancho (Guitarra / Vocals) e Panda Reis (Bateria).
Links:
https://www.facebook.com/oligarquiadeath
https://www.instagram.com/oligarquia.death
FOO FIGHTERS REVELA MAIS UMA DO NOVO ÁLBUM, “DIRTY WATER”
Veja a performance ao vivo
Durante um show em Paris no último dia 3 o Foo Fighters revelou mais uma nova música de seu próximo álbum Concrete And Gold. A faixa “Dirty Water”, que pode ser vista abaixo, é a segunda música do novo álbum a ser revelada, após “Run”, que já ganhou clipe.
Veja aqui os detalhes do novo álbum do Foo Fighters
terça-feira, 4 de julho de 2017
Pantera – Reinventing The Steel (2000)
Aquela parte da crítica, mais incomodada com a longevidade das grandes bandas, como Rolling Stones, Pink Floyd, etc… costuma proferir a opinião de que as bandas de rock deveriam durar apenas cinco anos ou algo próximo a isso. O Pantera durou em torno de dezessete anos, mas a sua fase áurea, de reconhecimento popular pleno, cruzou uma década, de 1990 a 2000, e acima de qualquer opinião contrária ou de ressentimento injustificado, a banda fez valer o período.
À essa altura, já não é mais segredo pra ninguém que, na ocasião de gravação desse álbum, a banda já se encontrava em processo de deterioração, com acentuado desgaste das relações internas. Mesmo Terry Date, o produtor que os acompanhava desde “Cowboys From Hell”, não suportou a pressão e cedeu a vaga em definitivo a Vinnie Paul e Dimebag Darrell. Phill Anselmo lidava com seus problemas de drogas e álcool, ao mesmo tempo em que investia em diversos projetos paralelos e, mais a frente, isso causou a ruptura definitiva. Era de se esperar, portanto, que o último disco da banda tivesse sua qualidade afetada em consequência dos eventos que estavam ocorrendo.
Não foi o que ocorreu. Pelo menos não em plenitude.
A capa ridícula não combina com a pretensão do título. “Reinventando o Aço”, em uma gritante alusão ao Judas Priest. O baixista Rex Brown declarou que a intenção da banda, depois de tangenciar o extremismo em seus dois últimos discos, era fazer uma mescla do Pantera atual com os seus primórdios. Até aí, tudo bem, pois de fato o disco traz músicas com uma pegada mais tradicional, mais próximas da rítmica do “Cowboys From Hell”, mas daí a reinventar algo existe uma longa distância, principalmente quando consideramos que aço é uma metáfora para o Heavy Metal em si.
O Pantera, com esse disco, não reinventou o aço e, por optar por uma pegada revivalista, pode se dizer que também não reinventou a si mesmo. Esse título teria sido mais apropriado para o “Cowboys From Hell”, pois ali a banda realmente reinventou algo, só que seria arrogância em demasia novatos utilizarem tal título. Enfim, semântica à parte, o que importa é o resultado obtido nas composições e o álbum abre com duas músicas apenas boas, sem nada de muito arrebatador, “Hellbound” e “Goddamn Electric”, sendo que essa última traz um solo de Kerry King, em coerência com sua letra, que menciona Black Sabbath e Slayer. Em “Yesterday Don´t Mean Shit” surge o primeiro grande riff do disco, em uma faixa cujo título alude às constantes – e desnecessárias – menções sobre o visual do Pantera pré-1990.
“You´ve Got To Belong To It” traz aquele tipo de condução de guitarra que é característico da banda e que influenciou muito do metal moderno, e é seguida por “Revolution Is My Name”, uma das melhores, que caberia perfeita em “Cowboys From Hell”. “Death Rattle” está mais próxima do tipo de material que a banda fez em “Far Beyond Driven” e “The Great Southern Trendkill”, enquanto que “We´ll Grind That Axe For A Long Time” acena para “Vulgar Display Of Power”, com uma letra que, ironicamente, traz uma promessa não cumprida de continuidade.
“Uplift” tem uma levada de bateria empolgante, por parte de Vinnie Paul, e que precede “It Makes Them Disappear”, ótima faixa de peso e cadência, com um solo mais bluesy de Dimebag, antes de finalizar com “I´ll Cast A Shadow”, que encerra o disco da forma que começou, sem chamar muita atenção.
“Reinventing The Steel” não é essencial como seus predecessores, mas também não compromete. É um disco bom, que reflete com realidade o momento da banda. A sabedoria dos irmãos Darrell fez com que eles tomassem a coerente decisão de encerrar a banda ali. Não se cogitou a possibilidade de arranjar um substituo para Anselmo. Não teria sentido, não seria o Pantera, e o legado dessa banda não poderia ser manchado dessa forma.
Formação
Phil Anselmo – vocal
Dimebag Darrell – guitarra
Rex Brown – baixo
Vinnie Paul – bateria
Músicas
01.Hell Bound
02.Goddamn Electric
03.Yesterday Don’t Mean Shit
04.You’ve Got to Belong to It
05.Revolution Is My Name
06.Death Rattle
07.We’ll Grind That Axe for a Long Time
08.Up Lift
09.It Makes Them Disappear
10.I’ll Cast a Shadow
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