sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Def Leppard, Poison e Tesla se reúnem para mega turnê



Na próxima primavera do continente norte-americano, Def Leppard, Poison e Tesla se unirão para uma mega tour pelo continente, a expectativa é grande já que Def Leppard e Poison há tempos estavam longe dos palcos em turnês.
A Tour começa no início de abril e dura quase três meses, tendo diversas datas que cobrirão todo o continente.
Os promotores de shows estão de olho no crescente interesse dos fãs pelo retorno de grandes nomes do rock de arena dos anos 80, de modo que tour parecidas unindo grandes nomes do Rock virão ainda mais no decorrer de 2017.

Eis as datas já confirmadas:

08/04 – Manchester, NH @ SNHU Arena
10/04 – Montreal, Quebec @ Sino Centre *
12/04 – Uncasville, CT. @ Mohegan Sun Arena
14/04 – Baltimore, Md @ reais Farms Arena.
15/04 – Uniondale, NY @ Nassau Coliseum
17/04 – Grand Rapids, Mich @ Van Andel Arena.
19/04 – Green Bay, Wisconsin @ Resch centro
21/04 – St Paul, Minn @ Xcel Energy center.
22/04 – Sioux Falls, SD @ Sanford Premier centro
24/04 – Des Moines, Iowa @ Wells Fargo Arena
26/04 – Louisville, Ky @ KFC Yum.! Cneter **
27/04 – Nashville, Tenn @ Bridgestone Arena.
29/04 – Ft Myers, na Flórida @ Fort Rock ***.
30/04 – Jacksonville, Flórida @ Welcome to Rockville ***.
02/05 – Tuscaloosa, . Ala @ Tuscaloosa Amphitheatre
03/05 – Atlanta, Ga @ Lakewood Amphitheatre
05/05 – Charlottesville, Va @ John Paul Jones Arena
06/05 – Charlotte, NC @ Carolina Rebellion ***
24/05 – Lincoln, Neb. @ Pinnacle Bank Arena
26/05 – Pryor, Oklahoma @ Rocklahoma ***.
27/05 – San Antonio, Texas @ River City Rockfest ***
29/05 – Colorado Springs, Colo @ Broadmoor World Arena
31/05 – Bozeman , Mont. @ Tijolo Breeden Fieldhouse
02/06 – Edmonton, Alberta @ Rogers Place *
03/06 – Calgary, Alberta @ Scotiabank Saddledome *
06/06 – Vancouver, British Columbia @ Rogers Arena *
07 /06 – Spokane, Wash @ Spokane Arena
09/06 – Seattle, Wash @ White River Anf.
10/06 – Portland, Oregon @ Moda Center.
12/06 – Fresno, Califórnia @ Save Mart Center.
14/06 – Ontário, Calif @ Citizens Bank Arena.
16/06 – San Diego, Califórnia @ Sleep Train Amphitheatre.
17/06 – Las Vegas, Nev @ MGM Grand Garden Arena.
19/06 – Salt Lake City, Utah @ ASANA Amphitheatre
21 /06 – Kansas City, Mo. @ Sprint Center **
22 /06 – St Louis, Mo. @ Hollywood Casino Amphitheater
24/06 – Chicago, Ill @ Hollywood Casino Amphitheater.
25/06 – Indianapolis, Ind @ Verizon Wireless Music Center







* Def Leppard única
** Def Leppard e Poison apenas, sem Tesla
*** Datas do festival Def Leppard

Six Feet Under: capa e tracklist do novo álbum





O Six Feet Under divulgou informações do seu décimo segundo álbum, que sairá dia 24 de fevereiro pela Metal Blade Records. Além da capa (acima) a banda também divulgou a lista de faixas, que você pode conferir abaixo:

Faixas:
01. Sacrificial Kill
02. Exploratory Homicide
03. The Separation Of Flesh From Bone
04. Schizomaniac
05. Skeleton
06. Knife Through The Skull
07. Slaughtered As They Slept
08. In The Process Of Decomposing
09. Funeral Mask
10. Obsidian
11. Bloody Underwear
12. Roots Of Evil

RESENHA: “MACHINE MESSIAH”, SEPULTURA



Ouça “Machine Messiah” nas plataformas digitais

Considerar o Sepultura como uma das maiores bandas do cenário mundial, afinal são 32 anos de estrada, é chover no molhado. Mas o fato é que “Machine Messiah”, o 14o. álbum da banda, vai agradar aos Headbangers – especialmente os que curtem e apoiam a banda a tanto tempo.

O disco tem um conceito que envolve a robotização da sociedade moderna, e a arte do álbum, ilustração de Camille Dela Rosa de 2011, diz muito sobre isso: “A principal inspiração em torno de “Machine Messiah” é a robotização da sociedade hoje em dia. O conceito de uma ‘Máquina Divina’ que criou a humanidade e agora parece que este ciclo está se fechando, retornando ao ponto de partida. Nós viemos de máquinas e estamos indo de volta para de onde viemos. O Messias, quando ele voltar, vai ser um robô, ou um humanóide, nosso salvador biomecânico” (Andreas Kisser).

Machine Messiah é desafiadora e é onde Andreas espalha seus principais estilos. Uma introdução limpa e mortal de Derrick Green flui de forma natural adequando-se ao tema do álbum e funcionando como uma grande introdução. I Am the Enemy, um Thrash feroz com riffs e solos vertiginosos é a cara do Sepultura. Percussão e sintetizadores abrem Phantom Self no melhor estilo maracatu, seguindo em frente com os vocais vigorosos e as palhetadas mortais estilo ‘Roots’. Alethea surge como uma das composições mais ferozes de Andreas dentro da modernidade do Sepultura e trata da exploração desenfreada dos consumidores desencadeando uma dependência eletrônica nunca vista. Vale lembrar que o título da música já foi utilizado para nomear uma das operações da Polícia Federal nas investigações de corrupção do governo atual.




Iceberg Dances é uma ótima faixa instrumental com progressões magníficas e dá muita vida ao álbum. A emocionante e às vezes brutal Sworn Oath é o ápice que Andreas atinge em suas composições. A atmosfera sinfônica fornece toda a deixa para fazer da música um grande épico. O som do baixo de Paulo Jr. domina todas as partes de Resistant Parasites e a guitarra rasgada junto com as partes orquestradas deixam a música bem pomposa. Silent Violence, com um Thrash super poderoso e Vandals Nest, bem ao estilo Kreator de abertura e recheado com algumas das mais rápidas passagens que a banda produziu, fecham o setor de pancadaria do álbum para dar vez a cadenciada e não tão leve Cyber Gods que serve para refletir sobre a loucura de depender das máquinas.

Vale destacar a formação da banda como sendo uma das mais poderosas em toda discografia; Eloy Casagrande grava seu 2º play e sentindo-se muito confortável. Na gravação do “Mediator” ele se mostra muito seguro e competente, mas agora ele já está prestes a mandar na banda. Paulo Jr. mostra uma evolução mortal a cada álbum e a cada show.

Derrick Green está com 20 anos de banda e por isso não tem nem o que falar e o Andreas Kisser, o Steve Harris do Sepultura, que deve treinar e tocar guitarra quase todos os dias, não deve faltar em nenhum ensaio, tem ainda mais 2 projetos paralelos, toca com Deus e o mundo, comprometido até o último fio de cabelo com tudo relacionado a banda, um monstro das 6 cordas disparado internacionalmente.




Machine Messiah:

01) Machine Messiah
02) I Am The Enemy
03) Phantom Self
04) Alethea
05) Iceberg Dances
06) Sworn Oath
07) Resistant Parasites
08) Silent Violence
09) Vandals Nest
10) Cyber God

Sepultura:

Derrick Green = Vocal
Andreas Kisser = Guitarra
Paulo Jr. = Baixo
Eloy Casagrande = Bateria

Produção: Sepultura + Jens Bogren
Estúdio: Fascination Street Studios, Örebro/SUE
Gravadora: Nuclear Blast

Ouça “Machine Messiah” nas plataformas digitais



PROJETO PARALELO DO LÍDER DO BEHEMOTH LANÇA SINGLE “MY CHURCH IS BLACK”





Clipe contém cenas de nudez

O Me And That Man, projeto paralelo do vocalista do Behemoth Adam “Nergal” Darski, lançou hoje o seu novo single, My Church is Black. O vídeo (que contem cenas de nudez parcial feminina) pode ser visto abaixo.

O projeto conta com o músico John Porter na guitarra e backing vocals. O álbum do Me And That Man, “Songs Of Love And Death”, será lançado em 24 de Março.


ANGELA GOSSOW FARÁ NOVO PROJETO DE METAL EXTREMO



Confira a declaração

A ex-vocalista e atual empresária do Arch Enemy Angela Gossow falou em entrevista ao site francês Hardforce que planeja um novo projeto de Metal Extremo. Questionada se ressurgirá na cena do Metal no futuro, Gossow disse:

“Sim, eu quero fazer um novo projeto de Metal Extremo, mas isso vai acontecer depois que o trabalho com o Arch Enemy e Alissa estiver concluído, e o mundo inteiro estará mais calmo. Eu imagino que seja em 2018, quando concluirmos a primeira parte de turnês e todo o resto. Eu farei quando for a hora”.

LÍDER DO KREATOR FALA SOBRE TEMÁTICA DE “GODS OF VIOLENCE”



Confira a declaração

Em entrevista a uma revista francesa, o líder do Kreator Mille Petrozza falou sobre o terrorismo e o Rock, e como a temática está relacionada ao novo álbum da banda, “Gods Of Violence”, que será lançado no dia 27.

“O jeito que o terrorismo funciona atualmente, como nós vimos no caso do Bataclan, é aleatório. Ele conseguiu adentrar o mundo da subcultura, onde não deveria, até porque essas pessoas nem são terroristas na minha opinião; eles são apenas malucos.



Então você nunca sabe o que acontecerá depois, mas não acho que deveríamos ter medo de nada; nem de terroristas ou do que vai acontecer no mundo da política. Nós devíamos aproveitar a vida enquanto temos. E isso é a mensagem, se é que há uma, no novo álbum”

sepultura machine messiah

Eis que o aguardado disco do Sepultura dá as caras, muitos esperam um grandioso trabalho, algo evoluído e marcante. Sim, encontra-se esta evolução se comparado ao fraco “The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart”, de grandioso continua o nome que sempre irão carregar.


A banda vem sempre procurando se inovar e trazer algo que realmente possa impactar e agradar a grande legião de fãs mundo afora, que não são poucos. Este disco mostra um Sepultura bem sólido e compactado, o entrosamento e sinergia são notáveis, coisa realmente indiscutível. O peso de Kisser juntamente com Paulo e Eloy continua na medida certa, sempre com técnica e dinamismo. A linha de vocais de Derrick é algo que parece não ter encaixado em nada, desde sua entrada na banda, exceto o disco “Against” que fora seu primeiro trabalho, mostra-se bem mais audível que os demais, seu vocal soa sempre abafado e em certos momentos parece estar fora de ritmo, raros os momentos de algo bem encaixado.

Sobre as músicas, temos a faixa título que começa com uma bela intro de guitarra, logo emendada por uma cozinha arrastada e bem pomposa, música bem trabalhada que vai evoluindo de forma gradativa. Seguindo para “I Am The Enemy”, primeira a ser disponibilizada nas redes, é bem agressiva e direta que chega a mostrar um vocal mais “limpo” e “entendível”, o trabalho de Andreas também é um show a parte, solos e riffs velozes. “Phantom Self” já entra com uma mescla de nossa cultura nordestina, fato que é comum nos trabalhos da banda.

Seguindo para um lado mais inovado ou experimental “Alethea”´é maçante e cansativa, apesar de tentarem mostrar algo diferente, soa bastante clichê e previsível, fato que se repete em “Iceberg Dances”. “Sworn Oath” pode-se dizer que é a mais excêntrica do disco, uma pegada completamente diferente e é uma música que de fato agrada tanto com a linha de vocal quanto a parte instrumental no todo, ponto alto do disco. “Resistant Parasites” e “Silent Violence” oscilam por se mostrarem também, clichês. Nada impactante.

Indo para a parte final do disco, podemos notar que “Vandals Nest” é intensa, empolgante e a pancadaria é do início ao fim e “Cyber God” algo a mais no disco. Pois bem, como citado, este trabalho é sim melhor que o anterior mas não um grande trabalho que irá se tornar clássico com o passar dos anos, talvez isso aconteça, mas no momento é apenas mais um na discografia da banda.

Banda:
Paulo Jr. - baixo
Andreas Kisser - guitarras e backing vocals
Derrick Green - vocais
Eloy Casagrande - bateria

Músicas:

01. Machine Messiah
02. I Am The Enemy
03. Phantom Self
04. Alethea
05. Iceberg Dances
06. Sworn Oath
07. Resistant Parasites
08. Silent Violence
09. Vandals Nest
10. Cyber God


fonte (wiplash)