quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Claustrofobia lança novo álbum “DOWNLOAD HATRED” no exterior






A banda Claustrofobia, um dos principais nomes da história do heavy metal brasileiro, acaba de lançar oficialmente seu tão aguardado novo álbum “DOWNLOAD HATRED” nos EUA, Canadá, Japão e Rússia pela gravadora canadense PRC Music. Na América Latina, o registro já está disponível nas principais plataformas digitais como Deezer, iTunes, Spotfy, OneRPM e Google Play, via Wikimetal.

O sexto disco da carreira do Claustrofobia foi gravado no Norcal Studios, em São Paulo, conta com a produção e mixagem do renomado Russ Russell, famoso por já ter trabalhado ao lado de nomes como Napalm Death, Dimmu Borgir, The Exploited, The Berzerker, Amorphis, New Model Army, Lock Up, entre outros. A masterização ficou por conta do norte-americano Brendan Duffey, na Califórnia (EUA).


“DOWNLOAD HATRED” apresenta 10 brilhantes músicas enraizadas em todas as formas clássicas do extreme thrash, death metal e até grindcore. No entanto, a banda parece que finalmente chegou a sua tão almejada musicalidade, com riffs modernos, que emanam extrema agressividade, refrãos marcantes, solos muito bem trabalhados e inteligentes, além de honrar toda a majestosa escola do heavy metal brasileiro.

Toda arte do disco foi idealizada pelo pintor e ilustrador japonês Toshihiro Egawa. O designer é um dos mais concorridos e requisitados deste mercado e já fez vários trabalhou para bandas de mais de 20 países diferentes como Suicide Silence, Krisiun, Heaven Shall Burn, Cryptopsy, Massacre, Vomitory, entre outras.


Confira o tracklisting oficial de “DOWNLOAD HATRED”:
1. Download Hatred
2. Blasphemous Corruption
3. Sinking
4. Generalized World Infection (Feat. Moyses Kolesne)
5. My Own Victory
6. The Greatest Temptation
7. Inverted Faith
8. Metal or Die
9. Curva (Feat. Andreas Kisser)
10. Paulada (bonustrack Brasil)
11. Falling Apart (bonustrack América do Norte)

No Brasil, “DOWNLOAD HATRED” já está disponível via Die Hard Records e também na nova Claustro Store (www.claustrostore.com.br).

Confira o lyric video da própria música “DOWNLOAD HATRED”, produzido pela Kaiowas Filmes e editado por Léo Alves:







Os próximos compromissos do Claustrofobia são os seguintes:
04/11 – Pocket Show Da Tribo Estúdio – São Paulo
05/11 – HELL IN RIO – Rio de Janeiro
06/11 – Hocus Pocus – São José dos Campos
09-11/12 – MANIACS METAL MEETING – Fazenda Evaristo – Rio Negrinho/SC

Produtores interessados em contratar o espetáculo do Claustrofobia devem enviar e-mail para contato@claustrofobia.com.br.

Links relacionados:
https://www.facebook.com/claustrofobiaofficial
https://www.facebook.com/prcmusiccanada
https://www.facebook.com/Die-Hard-Records-170964832970139
https://www.facebook.com/wikimetalmusic
http://www.viabilizamusic.com.br
https://www.facebook.com/UltimateMusicPR

AXL ROSE MUDA LETRA DE CIVIL WAR E CRITICA DONALD TRUMP EM SHOW DE SÃO PAULO








Confira o vídeo

No show do Guns N’ Roses em São Paulo no último dia 11, o vocalista Axl Rose trocou a letra de um verso da música Civil War para criticar a eleição de Donald Trump.

Na frase que deveria ser “look at the fear we’re feeding” (“olhe o medo que estamos alimentando”) Axl cantou “look at the fear Trump’s feeding” (“olhe o medo que Trump está alimentando”). Confira o vídeo do momento:

LAMB OF GOD DIVULGA TRECHO DE FAIXA NUNCA LANÇADA





Confira o trecho

O Lamb Of God divulgou um trecho de Culling, faixa que faz parte do novo EP “The Duke” que será lançado no dia 18. A música foi composta na época do álbum Wrath, de 2009, mas nunca foi lançada antes. Confira a prévia:

KREATOR LANÇA TEASER PARA CLIPE DA FAIXA-TÍTULO DO NOVO ÁLBUM, “GODS OF VIOLENCE”



Confira o teaser

O Kreator lançou esta semana um teaser para o clipe da faixa Gods Of Violence, faixa título de seu próximo álbum, previsto para 27 de Janeiro.

O clipe na íntegra será lançado no dia 18.


Metallica: Kirk Hammet se sente excluído do álbum “Hardwired… To Self-Destruct”




O aguardado álbum novo do Metallica, “Hardwired… To Self-Destruct”, tem a data oficial de lançamento em 18 de novembro. Mesmo após o vazamento em vários sites, o disco tem dado o que falar. Dessa vez, o guitarrista da banda Kirk Hammett revelou se sentir deixado de fora do processo de composição do álbum, chamando o sentimento de “pílula muito amarga para engolir”.

Praticamente toda a criação de “Hardwired…” foi feita pela dupla Lars e James, que simplesmente descartaram a maioria das ideias trazidas por Kirk.

O músico revelou alguns dos seus sentimentos: “Para mim, estar nessa banda é gratificante. Eu sempre quero contribuir (…) obviamente que nesse álbum não era para ser a minha vez e eu tive que aceitar esse fato… espero que eu possa trazer minhas ideias para o próximo álbum do Metallica. Eu só espero que não leve mais oito anos”, desabafa.

A próxima edição da revista Metal Hammer traz uma entrevista com Robert Trujillo. O músico descreveu Lars e James como uma forma de vínculo criativo apertado durante as sessões de “Hardwired…”. “Lars se concentra mais sobre a simplificação da jornada criativa, travando James e realmente trazendo ele para este álbum”, diz Trujillo. “É a visão de Lars, e estou feliz de apoiar e fazer parte disso”.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Animação: Lemmy criando o Mötorhead, T.I. salvando Scott Stapp e mais






O ex-vocalista do Creed, Scott Stapp, tentou o suicídio em 2012 e quem o salvou, meio que por acaso, foi o rapper T.I. "Smells Like Teen Spirit", do Nirvana, teve seu nome tirado de algo que Kathleen Hanna escreveu na parede do quarto de Kurt Cobain. Lemmy Kilmister formou o Mötorhead por vingança...

Essas e outras histórias do rock são tema de uma série de animações chamada "Drawn and Recorded" lançada pelo serviço de streaming Spotify nessa quinta-feira, 10 de novembro.

São 10 episódios que estão disponíveis via celular e desktop no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Suécia, México, Espanha, Colômbia, Chile, Argentina, Equador, Uruguai, Paraguai, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Panamá, Nicarágua e República Dominicana.

Drawn & Recorded é animado por Drew Christie, parcialmente escrito pelo jornalista e produtor musical Bill Flanagan, e produzido pelo ex-diretor da MTV/VH1 e CMT, Van Toffler, no novo estúdio de conteúdo digital Gunpowder & Sky.

Metallica: O auto-resgate em um disco feito sob medida para fãs

Com 35 anos de carreira, o Metallica chega em 2016 apenas ao seu décimo álbum de estúdio. Um número que parece pequeno, mas que toma outra dimensão ao mensurarmos a importância e o impacto da obra de James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammett e Robert Trujillo (sucessor de Cliff Burton e Jason Newsted) para a história do heavy metal.






"Hardwired … To Self-Destruct" foi produzido por Greg Fidelman junto com Hetfield e Ulrich. Detalhe curioso: Fidelman foi o engenheiro de som de "Death Magnetic" (2008), último álbum do quarteto, produzido por Rick Rubin e cuja mixagem foi bastante criticada desde então - no novo disco, essa reclamação não deve ocorrer. São doze faixas dispostas em dois CDs, totalizando pouco mais de 77 minutos em um álbum duplo que põe fim a oito anos sem material inédito - com exceção das sobras mostradas no EP "Beyond Magnetic" (2011) e de “Lords of Summer”, nova canção disponibilizada em 2014.

O Metallica, que sempre foi uma banda inovadora, inquieta e nunca teve medo de experimentar novos caminhos e sonoridades, soa diferente em "Hardwired … To Self-Destruct". O grupo está mais fiel às suas próprias tradições e aos seus próprios clichês no novo disco, o que acaba resultando em uma audição sem sustos para o ouvinte. Parece que a sede por experimentalismo foi saciada na parceria com Lou Reed em "Lulu" (2011), com a banda não sentindo a obrigação de reinventar a roda mais uma vez. Quem acompanha a carreira do grupo perceberá com facilidade, ao longo das faixas, elementos vindos da própria mitologia que a banda construiu, saídos principalmente de discos como "Kill ‘Em All" (1983), "Black Album" (1991) e da dobradinha "Load" (1996) e "Reload" (1997).

Outro ponto digno de nota é a retomada da influência da New Wave of British Heavy Metal, fundamental lá no início do thrash metal, quando foi unida à energia do punk e à inspiração de ícones como Motörhead para criar um novo gênero. Em "Hardwired … To Self-Destruct", a herança do clássico metal inglês, que sempre foi uma grande inspiração para o Metallica desde sempre, retorna com força e é sentida em inspiradas melodias e duetos de guitarras presentes em várias faixas, ajudando a tornar o som ainda mais atraente.

Em suma, o que temos em "Hardwired … To Self-Destruct" é o Metallicabrincando e explorando o seu próprio legado, transformando a inspiração em sua própria história em um disco feito sob medida para quem estava, há anos, à espera do “velho e verdadeiro” Metallica. Tem metal, tem thrash, tem riffs e tem refrãos agradáveis e que incitam a bateção de cabeças. São canções descomplicadas e despretensiosas, despidas da grandeza, do clima épico e da arrogância que acompanhou a banda em uma parcela considerável de sua história. É tudo mais simples e próximo do ouvinte, como se o Metallica, ao buscar inspiração em sua própria trajetória, se voltasse para o seu público pela primeira vez em décadas.

Há certos momentos, certas horas, em que a única coisa que você quer é ouvir um bom disco. Que você quer apenas sentir prazer em ouvir música, deixando de lado análises acrobáticas e pseudo-intelectuais. Para a geração da qual eu faço parte, que hoje está com quarenta e tantos anos e acompanha o Metallica desde o início, é legal perceber esse retorno às origens proposto pelo grupo, o que torna a identificação com as canções quase que imediata. Enquanto o primeiro disco é mais direto e com mais pancadaria, o segundo traz uma quantidade maior de canções com passagens mais contemplativas, como dois lados distintos de uma mesma personalidade. É claro que nem todas funcionam, mas a quantidade de acertos é bastante alta, o que justifica os comentários entusiasmados - e apressados - de quem está considerando o novo disco o melhor do grupo deste o auto-intitulado álbum lançado em 1991 e que transformou o Metallicaem mega banda.

Concluindo, "Hardwired … To Self-Destruct" é o auto-resgate do Metallica. É a banda percebendo a força de sua história, o tamanho de sua importância e bebendo em sua própria fonte de ideias, clichês e fórmulas. E isso é feito de uma forma tão autêntica, sem buscar pretensas (e muitas vezes pretensiosas) inovações, que faz o resultado ser algo verdadeiro, como a banda não soava há anos. "Hardwired … To Self-Destruct" não vai mudar o curso do heavy metal (como a própria banda fez algumas vezes ao longo de sua carreira, diga-se de passagem), não é o melhor disco do Metallica e nem vai ser presença constante nas listas de melhores do ano, mas é um álbum que traz o grupo trilhando novamente um caminho já desbravado ao longo dos anos e aprovado pelos fãs.

Em um mundo cada vez mais complicado, é bom ter algo familiar para servir de apoio.

Fonte:
http://www.collectorsroom.com.br/2016/11/review-metallica-hardwired-to-self.html -