Destroying The Fucking Disciples Of Christ é o título blasfemo do cd de estreia do duo Crucifixion BR ( nome extraído de uma música do Sepultura ) formado por Lord Gravewar ( Márcio Maxx Gutierres ) nos vocais, baixo e guitarras e Darkmoon ( Juliana ) na bateria e percussão no ano de 1996 em Porto Alegre/RS.
Antes disso, em 2000 lançaram o álbum Live Possession ao vivo e dois anos depois, as demos Diabolical Profecies e In The Shadows Of The Obscurity, que foram rendendo mais popularidade à banda. No ano de 2007, o Crucifixion BR abriu o último show da Assassination Tour do Krisiun e em 2011 participaram da coletânea Most Unholy Convergence II, que foi lançada pela gravadora Satanica Productions da Nova Zelândia.
A banda atualmente reside em São Paulo ,com boas críticas relacionados ao seu excelente albúm, a banda esteve na Road Crew de maio de 2015,também na Kiss FM com Vitão Bonesso,também estiveram na 89FM no programa Pegadas de Andreas Kisser ), a banda também fez sua primeira turnê européia bem sucedida em outubro/novembro deste ano promovendo o álbum, e neste ano de 2016 fazendo mais shows pelo sudeste do Brasil, sempre procurando expandir sua apresentação para outras regiões.
Black metal cru, direto, ríspido e blasfemo! É isso que se propõe a fazer o duo gaúcho CRUCIFIXION BR, formado por Lord Grave War (Vocais, guitarras e baixo) e Juliana Dark Moon (Bateria) Sebastian Carsini e Márcio “Maxx” Guterres fizeram um trabalho muito bom na produção e na mixagem do disco. A banda soa agressiva e pesada, mas sem perder qualidade sonora. Tudo soa bem claro e audível, mas intenso e ríspido. E a arte de Mike Hell Poloni do estúdio Square Design ficou ótima, tanto para capa como para o design e layout como um todo.
Podemos dizer que os arranjos musicais da banda (que se perceberem, estão carregados de influências do Metal tradicional e do Thrash Metal em muitos pontos) nas composições e a escolha acertada de timbres nos instrumentos fazem com que as 12 faixas do CD (já que “War Against Christian Souls” é apenas uma introdução) soem brilhantes. E isso sem falar que a dinâmica de suas músicas não nos permite perder a atenção durante a audição, por um segundo que seja, seja nas faixas mais curtas ou nas mais longas. Por mais que que o som seja calcado no Black Metal é evidente influencias do Death, Thrash e Doom Metal, o que deu uma atmosfera mais intensa ao trabalho, o que não deixa a audição cansativa, mas sim viciante.
Vale registrar o trabalho incrível da baterista DarkMoon, que desce o cacete no seu kit, com doses cavalares de ‘blast beats’ e bumbos duplos. Mas o som varia bastante na velocidade, sem abandonar o extremismo, é bom ressaltar.
E o timbre poderoso da voz de Lord Grave War adiciona mais qualidade ao álbum. Esse berra do fundo da alma!
Após “War Against Christian Souls”, temos a veloz e ríspida “Crucifixion”, com um trabalho de guitarras fora do comum, fora as ótimas mudanças de andamentos. Em “Eternal Judgement”, a banda começa de forma rápida, mas logo mostra um andamento um pouco menos acelerado, mostrando bons riffs e a bateria esbanja técnica, fora um belo momento acústico com violões e vocais extremos declamando muito bem. Em “Dead Generations”, temos uma canção mais variada em termos de andamento, e a influência do Thrash/Death nas guitarras fica bem evidente. Com belos violões sob o som de chuva e trovões, mais uma voz limpa em tons graves (quase como se o Country/Southern tivesse entrado no caldeirão de influências musicais do grupo), começa “End of a Life”, que logo ganha peso e agressividade, com mudanças de velocidade incríveis e a bateria mostrando técnica na condução dos tempos (e digamos que é o ponto mais forte da música). “Apocalyptic Sentence” já mostra um lado mais trabalhado sobre o peso e agressividade característicos do trabalho do grupo, dando leve toque de refinamento musical à canção, sem deixar que a aura soturna seja perdida. Um pouco mais direta que as anteriores é “Slaves of Christ”, com o andamento oscilando entre o lento e o tempo mediano, mais uma vez com baixo e bateria mostrando um trabalho memorável, mesmo elementos que encontramos na ótima “Future Memories of a Hell”, sendo que esta é um pouco mais veloz. Riffs azedos compõem “In the Shadows of Obscurity”, com vocalizações bem pensadas, mas lembrem-se que é característico do grupo mudar de andamentos sempre, como a banda mostra muito bem em “I’m Dead”, onde os vocais mostram ótimo contraste entre o gutural e o rasgado. Guitarras rápidas dão início à brutal “Soul’s Rupture”, que logo fica mais cadenciada e opressiva, mas muito empolgante. Com um insight mais técnico e trabalhado, temos “Destroying the Fucking Disciples of Christ”, mais uma ótima canção. E fechando a tampa do caixão com estilo, uma versão explosiva para “Schizo”, do VENOM, que ganhou uma roupagem atualizada bem mais bruta e rápida que a original.
Músicas:
01. War Against Christian Souls
02. Crucifixion
03. Eternal Judgement
04. Dead Generations
05. End of a Life
06. Apocalyptic Sentence
07. Slaves of Christ
08. Future Memories of a Hell
09. In the Shadows of Obscurity
10. I’m Dead
11. Soul’s Rupture
12. Destroying the Fucking Disciples of Christ
13. Schizo
CRUCIFIXION BR – Formação
Atual
Lord
Grave War vulgo Márcio Guterres – Vocais/Guitarra
DarkMoon vulgo Juliana Novo – Bateria
Factus vulgo Roberto Cândido – Baixo
Brazilian Blackened Death Metal
www.crucifixionbr.com
www.facebook.com/crucifixionbr
www.facebook.com/juliananovo.darkmoon
www.youtube.com/crucifixionbr
www.horrorpaingoredeath.com/store/hpgd095.html
www.shinigamirecords.com/loja/produtos_descricao.asp?lang=pt_br&codigo_produto=2410
(Alex Martins)