segunda-feira, 29 de março de 2021

HEAVEN SHALL BURN -WHATEVER IT MAY TAKE (2002)

 














Considerada uma vanguarda no movimento metalcore na Europa, a banda alemã Heaven Shall Burn consolida mais uma vez essa nomeação em seu segundo álbum de estúdio, Whatever It May Take. Lançado em novembro de 2002, o trabalho do grupo tem muito peso e vocal gutural, que agrada em cheio aos fãs do estilo.


Mas além do metalcore, é possível identificar fortes elementos de death metal melódico, que me fez lembrar bastante o Children of Bodom, em diversos momentos. Contudo, ressalto que Heaven Shall Burn mantém a sua identidade, mantendo os elementos com a típica fúria do hardcore.

O álbum contém músicas como a extremamente brutais, como “Behiand A Wall Of Silence” que abre o disco e chegam aos ouvidos com os dois pés juntos tamanho o peso, além de ter ótimos grooves, condução de bateria e riffs de guitarra, sem falar nos raivosos vocais de Marcus Bischoff.

Outro destaque vai para “The Martyrs Blood”, que apresenta um riff mais limpo e pesado de guitarra, que comparo uma leve semelhança ao usado pelo Amon Amarth, daqueles que dá vontade de banguear sem parar.


A última música, “Implore The Darken Sky” se destaca pelo vocalista, que exibe suas habilidades de canto, com agressividade e técnica ideais dos cantores de metalcore.

Em resumo, Whatever It May Take é um disco perfeito para quem gosta de metalcore e death melódico, com uma pegada do metal europeu. Uma boa pedida para quem quer conhecer mais sobre o estilo e a trajetória do Heaven Shall Burn.



Faixas

Behind A Wall Of Silence
The Worlds In Me
The Martyrs Blood
It Burns Within
Implore The Darken Sky
The Few Upright
Whatever It May Take
Ecowar
Naked Among Wolves
The Fire
Casa De Caboclo
Implore The Darken Sky (classic version)


Membros

Marcus Bischoff –vocais
Patrick Schleitzer – guitarra
Maik Weichert – guitarra
Eric Bischoff – baixo
Matthias Voigt – bateria

LAMB OF GOD:BANDA LANÇA ÁLBUM AO VIVO INTITULADO LAMB OF GOD – LIVE IN RICHMOND

 




o Lamb Of God está celebrando o lançamento da versão deluxe, e isso incluí até mesmo o disco ao vivo Lamb Of God – Live In Richmond, VA, do álbum autointitulado, de 2020, e conta com um novo lyric video da faixa bônus Hyperthermic/Accelerate.


Na última sexta-feira (26), divulgado pela Nuclear Blast Records/Shinigami Records, Lamb Of God (Deluxe Version) iinclui o álbum com duas faixas bônus e o disco ao vivo Lamb Of God – Live At Richmond, VA.

Essa versão ao vivo inclui um CD e DVD, e que trás a primeira apresentação dos dois eventos, feitos em setembro de 2020, eventos nos quais a banda tocou o disco “Lamb Of God” na íntegra,e mais um de quatro canções, incluindo “Ruin”, ‘Contractor”, “512” e a apresentação ao vivo de uma nova bela estreia de “The Death Of Us’, canção que a banda escreveu recentemente e gravou em quarentena para a trilha sonora de um filme, intitulado Bill & Ted: Encare a Música.

Lançado em 19 de junho de 2020, esse primeiro álbum da banda foi produzido em um prazo de cinco anos,e foi muito bem recebido e aclamado pelos fãs espalhados pelo mundo.


A banda espera com ansiedade o retorno á estrada, e já tem duas turnês programadas, uma no Reino Unido e, a turnê de apoio com o Kreator na Europa, que é para acontecer em novembro e dezembro desse ano. O bom é que os ingressos já podem ser adquiridos para ambas as turnês em: lamb-of-god.com/tour.

Steve Harris do Iron Maiden revela seu álbum favorito do Nightwish


 



O fundador do Iron Maiden, Steve Harris, declarou seu amor por um dos álbuns do Nightwish. Em entrevista à Metal Hammer, o baixista contou como foi sua experiência ao conhecer o disco e como gosta da banda finlandesa:

“Quando escutei o Dark Passion Play, eu não conseguia acreditar. Eu pensei ‘Isso é um p… álbum’. Tem tudo que um disco tem que ter. Gerou muita polêmica na época porque a vocalista Anette Olzon, tinha acabado de entrar na banda, mas ela foi brilhante.”

Harris continua: “Sem desrespeitar a Tarja, mas a voz da Anette encaixou perfeito. Ela canta partes pesadas, clássicas, até um pouco de coisa tipo Disney – tem tudo quanto é coisa ali. Acho que é um dos álbuns que tem o melhor som que eu já havia ouvido na vida.”

Steve Harris complementa:

“Aí eu peguei o próximo disco Imaginaerum. ‘Storytime’ é uma música que já achei fantástica logo de cara. O resto do disco demorou mais pra eu entrar na onda. Dark Passion Play foi tão bom, que eu achei que eles nunca conseguiriam lançar outro disco nem perto, mas quanto mais ouvia o Imaginaerum, mais fui curtindo.”

Smith / Kotzen Entrevista


 



Dia, 26, Adrian Smith e Richie Kotzen compartilham com o mundo o primeiro disco fruto da colaboração entre os artistas, Smith/Kotzen. A parceria, que une forças entre o guitarrista do Iron Maiden, e o ex-membro do Poison e Mr. Big, atualmente no The Winery Dogs, é claro, não poderia ser diferente do que uma explosão de energia e maestria de dois grandes nomes da música.




Como você está, Richie?
Richie Kotzen: Eu estou muito bem, e você como está?

Eu estou bem! Antes de tudo, eu tenho que te agradecer pela música que você tem feito durante toda sua carreira, mas especificamente sobre esse disco fantástico que você gravou com o Sr. Adrian Smith.
RK: Ah, obrigada! É cara, foi uma ótima oportunidade a gente se reunir, nós nos divertimos muito fazendo o disco. Fico feliz que você tenha gostado.

Primeiramente, você se considera um cantor compositor, ou mais um guitarrista? Como você se define?
RK: Bem, eu praticamente baseei minha vida inteira em escrever músicas e me apresentar, e também cantar e tocar guitarra. E eu sempre falo, se você é um músico sem uma música, você não tem nada para tocar, então, minha prioridade na minha vida têm sempre sido é a música, isso está comigo desde que eu era mais jovem, a coisa mais importante é a música, todo o resto vêm junto. Então primeiramente, eu gosto da música, e eventualmente pego minha guitarra quando tenho alguma ideia. Eu acho que tenho a resposta para essa pergunta, que é de que eu sou mais um cantor compositor, e depois, obviamente eu sou conhecido pela minha guitarra também.






NM: Falando sobre a parceria com Adrian Smith, você se recorda a primeira vez que entrou em contato com a música dele?
RK: Bem, eu era um grande fã do Iron Maiden, e eu lembro muito bem e que um dos meus primeiros shows foi do disco Piece Of Mind [1983], então eu sempre fui um grande fã do Maiden minha carreira inteira. E eu prestava muita atenção em Adrian e no que ele fazia.

Quando você assistiu aquele show, você imaginou que estaria gravando um disco com ele alguns anos depois?
RK: Não! Exatamente, essa é a ironia disso, tipo “Eu estou realmente fazendo isso?”, eu tenho que me beliscar às vezes um pouco. Mas é uma grande oportunidade, é muito louco pensar que eu estou aqui fazendo um disco com um dos meus heróis, sabe?

Ele [Adrian Smith] foi uma influência quando você começou a tocar guitarra?
RK: Certamente a banda era, a composição de Adrian também. Naquela época eu era muito jovem, na minha cabeça, eu não sabia quem fazia o que, não estava tão aprofundado no quadro geral da banda. Eu era muito jovem, tudo era muito novo para mim. Mas foi ótimo trabalhar com o Adrian, nós nos demos super bem, temos bastante coisa em comum, nossos estilos, e coisas que nos empolgam musicalmente.

Sim, eu notei que existem similaridades mas ao mesmo tempo vocês se complementam. Por exemplo, é fácil identificar quando é você tocando, ou Adrian, vocês tem estilos diferentes. Mas ao mesmo tempo, existe uma sintonia muito boa.
RK: Bem, eu acho que nós temos um gosto muito similar sobre música, sabe? Nós gostamos muito dos mesmos cantores, como Paul Rodgers [Bad Company, Free], é um dos nossos favoritos. Adrian tem uma conexão muito forte com blues, e eu cresci com R&B, que tem muita influência do blues, tenho uma boa história no mundo do jazz fusion também. Então tivemos uma boa troca de ideias vindo de ambos os lados, um cara começava algo, outro terminava a tarefa. Até agora foi um dos discos mais fáceis que eu já fiz.

Sim, é fantástico! E como essa parceria começou? Você se lembra da primeira vez que você conheceu Adrian? Como isso se desenvolveu para vocês se tornarem companheiros de música?
RK: Bem, nós nos conhecemos cerca de dez anos atrás.. eu não posso te dizer a exata circustância de como nos conhecemos, é um pouco nebuloso pra mim. Mas nós somos amigos há muito tempo, a gente se via sempre quando ele vinha para Los Angeles, e minha esposa, a esposa dele, ele e eu saíamos para jantar, passávamos tempo juntos, e conversávamos. Periódicamente, ele fazia eventos na casa deles, ele tem um cômodo com todas as guitarras lá e tudo mais, e a gente só tocava, durante a época do fim do ano, até minha esposa se juntava com a gente e tocava baixo também. E uma das vezes alguém sugeriu que a gente tentasse compôr uma música juntos, então a gente topou e a primeira faixa que eu lembro de surgir foi “Running”. Então uma coisa levou para outra e aqui estamos com o disco.

Vocês gravaram o disco na linda Ilha de Turks & Caicos. Você acha que o local influenciou o álbum de alguma forma?
RK: Certamente é um ótimo ambiente, estar no Caribe. Nós tívemos a oportunidade de pescar lá, acordar e poder nadar, sabe? E aí entrávamos no estúdio e trabalhávamos a partir disso. Mas foi uma boa rotina, e eu não gosto de ficar muito no estúdio, 5, 6, 7, horas, então logo após disso a gente ia jantar, encerrava à noite, e fazia tudo novamente.

Eu imagino então que o álbum foi finalizado antes da pandemia, certo?
RK: Exatamente. Nós terminamos tudo e então ouvimos sobre essa pandemia, sobre esse vírus. Com sorte, conseguimos fazer tudo até esse momento, conseguimos trabalhar juntos, pessoalmente, não precisamos nos preocupar em enviar arquivos um para o outro.

É parte dos seus planos se apresentar com Adrian futuramente em nos palcos?
RK: Essa era a ideia! A ideia era sair por aí, e nos apresentar para as pessoas. E agora estamos nessa situação em que ninguém sabe ao certo quando vamos conseguir retornar. Quando nós terminamos o disco, nós tívemos que pensar em quando poderíamos lançar para que a gente conseguisse fazer uma turnê. Adrian tinha datas marcadas com o Iron Maiden, eu tinha datas marcadas para os meus shows. E então nós escolhemos março de 2021 para lançar o disco e fazer a turnê. A boa notícia foi que a gente ainda vai conseguir lançar o disco neste período, mas infelizmente toda a turnê caiu. Então nós temos que esperar uma janela entre as datas aparecerem, e remarcar para mais tarde do que nunca… mas a boa notícia é que agora a gente pode lançar, agora as pessoas podem ouvir.

Pensando no cenário musical atual, o rock não é mais o gênero principal, digamos. Como você vê o momento atual enfrentado pelo rock ‘n’ roll em geral?
RK: Bem, algumas pessoas falam sobre essa situação mas eu não sei muito sobre. Quando o Iron Maiden veio para Los Angeles dois anos atrás, eles tocaram em um estádio de baseball, e estava lotado, eu estava lá, foi demais, as pessoas amaram. Eu fiz uma turnê em 2019 que foi um sucesso, tocamos no Hellfest para um público gigante, e foi ótimo. Então o que acontece é que as coisas mudam, a tecnologia meio que dita as situações. Uma coisa que eu sempre falo é que a situação agora é que as pessoas fazem discos hoje que 40 anos atrás elas não conseguiriam fazer. Porque 40 anos atrás você tinha que aprender guitarra, baixo, teclado por anos. Agora você tem um computador, programas, em que tudo que você tem que fazer é ter um bom gosto e você pode montar algo que é esperto e colocar na rádio, e você nem é um músico. Não estou dizendo que isso é ruim, eu acho que todo mundo tem o direito de ser criativo, eu acho isso ótimo. Mas você não pode querer que as coisas sejam as mesmas que antigamente, as coisas mudam, as pessoas mudam.

quarta-feira, 24 de março de 2021

HELLOWEEN: DESVENDADO O ENIGMA POR TRÁS DA CAPA DO NOVO ÁLBUM

 




Quem viu a capa do novo álbum do Helloween, deve ter notado que a arte feita por Eliran Kantor, é enigmatica, e ao mesmo tempo trás a tona as 7 fases da banda, vamos lá!


Keeper of the seven keys, é o primeiro ponto importante, pois se reparar bem, temos a bola de cristal que o guardião segurava no primeiro álbum, e as chaves também tem referência claras a esse belo álbum de 1987, e o que chama a atenção é que elas estão do lado de fora.

O segundo ponto citado aqui é o álbum, “Keeper of the seven keys II, fica bem evidente o inimigo aqui que tenta roubar uma das chaves na capa do álbum de 1988,aparece muito mais dessa vez.

O terceiro ponto vem em, “The Time Of The Oath”, personagem está no centro da capa, e o guardião está presente também em “The Time Of The Oath”.


O quarto ponto importante citado aqui, é o fim da saga dos quatro Keepers, falando do “Mr. God/ Keeper Of The Seven Keys- The Legacy, no canto é possível ver o anjo do single “MR. GOD”, faixa que faz parte do álbum “Keeper Of The Seven Keys – The Legacy”.

O quinto ponto é um enigma, que muitos tentaram decifrar, trata-se de “Walls Of Jericho”, alguns quebraram a cabeça ao tentar descobrir o porque do anjo tocando uma trombeta, e é possível ver que faz referência a contracapa do primeiro álbum da banda, que é o relógio.

O sexto ponto importante aqui, é referente ao Master Of The Rings, de 1994, o anjo que está tocando a trombeta carrega em sua mão direita os sete anéis presentes na capa do disco, interessante não é?

O Relógio é o nosso último ponto, pois em primeiro lugar, chama bastante a atenção na capa, pode parecer medonho, mais até que não, pois o relógio marca os números em algarismos romanos IX e I, e quem conhece a Biblía, faz claramente uma citação ao capítulo 9,versículo 1,do Livro de Apocalipse, e já nos conta a sétima chave se prestar bem atenção.


Apocalipse 9:1

“O quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que havia caído do céu sobre a terra. À estrela foi dada a chave do poço do Abismo”.

Já no primeiro “Keeper Of The Seven Keys”, já fica bem visivel o destino das seis chaves: Ódio, Pecado, Medo, Insensatez,Ganância,Doença, e nesse novo álbum está lançado a setima chave, a do Abismo.

João Gordo sobre apoiadores de Bolsonaro: “Cúmplices de genocídio”

 




Twitter nesta terça, 23, após declarações contra os apoiadores do governo de Jair Bolsonaro em recente entrevista. Além de classificar o atual presidente como fascista, o cantor também citou as vítimas da pandemia de COVID-19 no Brasil.

Questionado sobre a melhor forma de lidar com colegas conservadores no rock e punk, João Gordo desconsiderou a possibilidade de diálogo. “Não tem relação com fascista, velho”, interrompeu. “O cara apoia o Bolsonaro, sabe de tudo de errado, toda a filhadaputagem, que o cara é mau caráter. Quem está apoiando Bolsonaro nesse momento, tem as mãozinhas [sujas] de sangue de 300 mil pessoas que morreram. É cúmplice de genocídio”.

“O mundo inteiro está vendo isso aí, não sou eu que sou louco”, continuou. “[Precisamos de] antifascismo e antirracismo acima de tudo. Só desse jeito vamos transformar esse país em um país de gente decente, por enquanto é um país de pilantra, de safado (…) com 3 mil mortes por dia, cara. É o apocalipse. Quem é do rock, não é fascista e não tem esse pensamento idiota, vamos se juntar”.

As declarações foram feitas em entrevista ao Programa Clube do Vinil, realizada ao vivo nesta segunda, 22, no YouTube. O trecho da pergunta começou a circular nas redes sociais na segunda e viralizou no Twitter.  



Cheap Trick anuncia vigésimo álbum de estúdio 'In Another World

 




Nessa terça-feira, 23, o Cheap Trick anunciou através de sua assessoria de imprensa que irá lançar seu vigésimo álbum de estúdio. O disco, que recebeu o nome de In Another World é um lançamento da BMG e estará disponível nas plataformas digitais no dia 9 de abril. Acesse a pré-venda e o pré-save aqui.


Recentemente o Cheap Trick divulgou os singles “Light Up The Fire” e “Boys & Girls & Rock and Roll”, que farão parte do novo álbum. Em comunicado, o vocalista e fundador Robin Zander afirmou que o In Another World deve refletir o mundo atual e o delicado período que estamos vivendo. “Sempre fomos uma banda com um olhar positivo, esperançoso, mesmo quando éramos irônicos. Mas agora que estamos ficando mais velhos, vemos que não temos muito o que comemorar ao nosso redor”, disse.

Em um clima mais otimista e descontraído, o guitarrista e fundador Rick Nielsen comentou o entusiasmo da banda em continuar fazendo música mesmo depois de quase meio século de estrada. “Nós somos irresponsáveis o suficiente para não desistir“, brincou. “Amamos nos unir e tocar. No nosso primeiro disco eu dizia ‘tenho 30 anos, mas sinto como se tivesse 16’. E bem, ainda me sinto assim… Pelo menos até a realidade me alcançar. Mas quando toco, me sinto o cara mais jovem do mundo”.

Com quase 50 anos de carreira, a Cheap Trick é um dos maiores nomes do rock americano, somando mais de 20 milhões de cópia vendidas e 40 certificações internacionais de ouro e platina. Além disso, a banda integra o ilustre Hall da Fama do Rock and Roll desde 2016. Confira a capa e a tracklist completa do In Another World :




Cheap Trick. Créditos: Reprodução/Capa

Cheap Trick: In Another World
The Summer Looks Good On You
Quit Waking Me Up
Another World
Boys & Girls & Rock N Roll
The Party
Final Days
So It Goes
Light Up the Fire
Passing Through
Here’s Looking At You
Another World reprise
I’ll See You Again
Gimme Some Truth