quinta-feira, 31 de agosto de 2023

El durísimo mensaje de una fan de Rammstein a Shelby Lynn







Las redes son un lugar salvaje y en medio de toda la polémica de Shelby Lynn y Rammstein los fans de la banda se han posicionado fuertemente. Este mensaje lo demuestra.

En los últimos días, la Fiscalía de Berlín ha dado por cerrada la investigación contra Till Lindemann, vocalista de Rammstein, a causa de los presuntos delitos de abuso sexual, violación y distribución de narcóticos

Fue una fan llamada Shelby Lynn, una chica irlandesa de 24 años, quien puso la bola de nieve a rodar tras sentirse indispuesta después de acudir a una pre-party del grupo antes de su show en Vilna. Posteriormente, se vio dentro de un cubículo bajo el escenario con Till Lindemann, pero Lynn advirtió a Lindemann que no tendría sexo con él y el vocalista mostró su enojo pero no tuvo ningún contacto sexual con ella.
Una controversia planetaria

Sin embargo, la experiencia le llevó a causar una enorme polvareda al poner voz y cara a un relato que otras muchas mujeres parecían compartir y que explicaron en privado o desde el anonimato pero sin formalizar nunca una denuncia o declaración formal ante las autoridades. Investigaciones periodísticas arrojaron luz sobre el sistema de captación de mujeres jóvenes que Rammstein presuntamente tenían en marcha en sus conciertos con la denominada «Row Zero». Algo que lleva sucediendo en los conciertos en directo de multitud de artistas durante décadas y que ahora, de algún modo, se ha visto cuestionado por los medios y las propias fans.
Los fans en contra

Sin embargo, los fans de Rammstein se posicionaron firmemente a favor de Lindemann y pusieron en duda la versión ofrecida por Shelby Lynn, haciendo hincapié en que, de hecho, Till nunca se propasó con ella ni la tocó. Lynn, desde entonces, se ha erigido como «víctima» y «damnificada» en las redes sociales y como voz de otras mujeres que dicen haber experimentado similares casos.

Ahora, tras el cierre de la investigación por parte de la Fiscalía, algunos fans se han lanzado contra Lynn para enfatizar la inocencia de Lindemann, dando a entender que siempre fue inocente y que Lynn tan solo buscó atención para sí misma sin que nada realmente hubiese pasado.

En ese contexto, Lynn publicó recientemente un post en el que define su vida e intenta mostrar al mundo tal y como es. El mensaje fue publicado el pasado 22 de Julio, antes de que la investigación se cerrase.


Sin embargo, las acusaciones no prosperaron en el cauce legal y se quedaron en confesiones a periodistas o en redes sociales sin validez legal efectiva, de ahí que la Fiscalía de Berlín haya determinado que no posee evidencias suficientes contra Till Lindemann como para proseguir con la investigación. En otras palabras: no hay ninguna declaración contra él que pruebe las acusaciones vertidas.



Entrevista Sinergy feita no ano de 2001


fala meus amigos vamos postar entrevistas feitas em anos anteriores por nossos colunistas o metal vive um momento estranho ,aonde vemos somente panelas de supostas bandas se aproveitando do mercado.


Entrevista realizada em 2001
Como tem sido a gravação, a composição, etc.? do disco?


Kimberly Goss: “Começamos a escrever a música em maio deste
ano. A forma como começamos é que Alex ou eu começamos a
escrever uma ou duas músicas em nossas casas e depois chamamos o resto da
banda para ensaiar juntos, mostrar o material que temos,
etc. Para este disco em particular, tudo foi trabalhado mais numa
perspectiva de grupo. Os outros caras tinham muito mais música para oferecer do que nos
álbuns anteriores. Nós nos ajudamos, eu mudei a bateria,
outro mudou minhas linhas vocais... Talvez tenham sido as sessões de gravação mais difíceis
da minha vida. Desta vez eu nunca fiquei satisfeito, estava tentando me esforçar
eu mesmo para obter o melhor.”

Houve pressão, pelo fato de melhorar “To hell and back”?

KG: “Sim, mas a pressão veio de mim mesmo (risos). Eu sei que quando canto
as músicas de 'Beware the heavens' ou 'To hell and back' ao vivo, eu as canto
de uma forma mais poderosa do que no disco. Nesse disco eu quis cantar com
a mesma potência que no palco. Era algo que eu queria fazer, dar
um tom mais agressivo à minha voz, mas nesse disco até a música e a
letra são agressivas também. É o primeiro álbum em que estou 100% satisfeito
com a minha voz”.

Você lançou “Beware the heavens” em 1999, “To hell and back” em
2000 e agora este “Suicide by my side” em 2001. Você não tem medo de ficar
sem ideias?

KG: “Na verdade, 'Suicide' será lançado em 2002, hahahahaha (risos). Acho que
definitivamente vamos esperar um pouco mais antes de lançar o quarto
disco. Mas Alex trabalhou muito bem junto com CHILDREN OF BODOM
e SINERGY. O primeiro ano foi muito difícil porque fizemos uma turnê onde
Alexi não pôde ir conosco. Isso é algo que não vai acontecer mais, pois
Alexi já prepara as turnês e gravações das duas bandas separadamente,
para poder estar com os dois grupos ao mesmo tempo. Os outros meninos do CHILDREN
OF BODOM estão felizes com a situação porque também têm outras coisas
além do grupo. Mas para Alexi tudo o que ele tem e gosta é de música.
E ainda assim, ele tira alguns meses de folga todos os anos, ele não está constantemente
viajando ou escrevendo."

Uma das máximas desse negócio é que se o terceiro álbum não der certo
é melhor fazer as malas. Na minha opinião, “To hell and back” foi o que marcou
a ascensão do SINERGY.



KG: “Eu honestamente acho que qualquer um que gostou de nós antes vai
gostar mais de nós com esse álbum. E se alguém não gostou de nós, vai
gostar de nós de agora em diante. É a minha opinião, mas este é o álbum mais compacto
que fizemos até hoje. E se alguém não gosta de nós, quero que
nos veja ao vivo. Nosso gerente na NUCLEAR BLAST estava nos contando sobre
algumas das críticas que recebíamos na imprensa e as pontuações
que obtíamos... e a grande maioria não estava mais do que um ponto abaixo
da pontuação máxima.


Durante anos, Doro Pesch foi a única cantora conhecida no
Heavy Metal. Agora você é Christina Scabbia do LACUNA COIL, Tarja do NIGHTWISH,
você do SINERGY… Esse negócio sempre foi bem machista…

KG: “Claro!! Completamente!!"

Eles tentaram manter as mulheres longe das gangues e de seu ambiente, mas agora
parece que as mulheres são necessárias... O NIGHTWISH vende muito, por exemplo...
o que você acha do assunto?

KG: “É uma coisa fantástica, na verdade. Não estou muito surpreso com isso.
Se você é homem ou mulher, se tem carisma no palco,
tudo está feito. As mulheres não devem ter “medo” de fazer o que querem, mesmo que
se trate de uma indústria dominada pelos homens. Eu não penso 'ah, eu sou uma mulher,
tenho que provar que estou no nível de um homem, blabla...'
Eu apenas faço o que sei fazer e o que gosto de fazer. Existem bons artistas e
maus artistas. E tento fazer o meu melhor para emocionar o público.
É claro que sempre haverá alguma pessoa estúpida que ainda diz “mulheres não pertencem
ao heavy metal”. Há algo muito engraçado. Em muitos lugares onde temos
tocados, temos mergulhadores de palco. Eles geralmente estão em
shows de black, death, hardcore… mas não de heavy metal! O facto é que em muitos concertos tivemos
muito mais mergulhadores de palco do que alguma vez vi na minha vida em qualquer outro
concerto!! (risos) Caras bêbados agarrando meu braço, subindo no palco
e dizendo 'ei, Kimberly, tudo bem uuuuuuh' (risos),,,”








Estava pensando nisso outro dia e percebi que você
ainda não tocaram no Wacken Open Air…

KG: “Na verdade, há dois dias descobri que o promotor do Wacken odeia o
SINERGY. E eu nunca conheci esse cara!! (risos) Não entendo qual
é o seu problema. O pessoal do NUCLEAR BLAST está falando para ele nos levar para jogar
Wacken e o cara sempre diz 'não, não, não estou nem um pouco interessado'. Eles até
mostram a ele nossos números de vendas e nossas avaliações e ele fica dizendo 'não, não,
vou colocar MARDUK e coisas assim' (risos). Não sei qual é o problema dele, mas...
esse cara quer CHILDREN OF BODOM no Wacken... e o Alexi disse que se o SINERGY
não tocava (risos), o CHILDREN também não tocava (splits). Então acho que vamos acabar
tocando lá…(risos)”.

Quando você tocou em Barcelona, ​​​​durante aquela turnê com PRIMAL FEAR
e METALIUM, ouvi dizer que havia alguns “atritos” entre PRIMAL FEAR e SINERGY…
o que estava acontecendo?

KG: “Ah, sim, PRIMAL FEAR são os maiores idiotas que podem existir no
palco neste mundo. Principalmente Mat Sinner, ele é como o
novo Hitler (estamos quebrando a cabeça). Deixa eu te contar quatro coisas (risos),
quero que as pessoas entendam isso (risos). Algumas pessoas vão dizer 'ele parece um
cara muito legal', mas é a imagem que ele quer passar para os fãs, blablabla... O que ele
fez conosco naquela turnê foi, primeiro, ele disse ao seu gerente de turnê que o SINERGY
não poderia tomar banho até que todos os membros do PRIMAL FEAR tenham
tomado banho antes. Em segundo lugar, ele disse que ninguém do SINERGY poderia jantar até que
todos os membros do PRIMAL FEAR tivessem comido.”





Então Bobo (o gerente da turnê) não deixou você fazer nada...

KG: “Sim! Enganar! Ele é o segundo Hitler!! (risos) Ele é um idiota.
Ele insultou os espanhóis de qualquer forma, que se vocês fossem primitivos,
que se não tivessem ideia de nada, que vocês fossem estúpidos, que vocês fossem
idiotas do sul da Europa… (risos)”

“Vamos continuar com o PRIMAL (risos). Eles são fatais na cabeça. Durante o dia,
quando você come alimentos normais, como sanduíches, etc., não podíamos escolher
nada até que o PRIMAL fizesse a primeira escolha. Depois deixaram-nos
sem nada, apenas um pedaço de pão e um pedaço de carne. Se nosso show tivesse
uma boa resposta do público, eles iriam parar nossas luzes, deixando-nos com
apenas uma cor.”

 Lembro-me disso no show em Barcelona.

KG: “Em alguns lugares, eles até tocaram nossa introdução antes
mesmo de as portas da sala se abrirem. Quero dizer, esses caras são muito,
muito ruins (risos). Quando eu estava promovendo 'To Hell and Back' no ano passado,
eu nunca disse nada quando as pessoas falaram comigo sobre aquela turnê,
eu fui muito legal, não disse nada... mas depois daquela promoção eu vi Mat Sinner novamente
e meu estômago comecei a me mexer muito (risos), e quando vi a cara dele já ia
vomitar (muitas risadas). E eu pensei 'quer saber? foda-se Vou
explicar a verdade para as pessoas, porque aquele cara é o fodido do Hitler e merece
muita merda. Ele trabalha para a NUCLEAR BLAST e sei que estou me metendo em problemas.
dizendo isso, mas não me importo nem um pouco. (risos)”



 Então você me autoriza a ser a manchete da entrevista “Kimberly
Goss: Quero vomitar na cara do Mat Sinner” (risos)

KG: (se afasta) “Você pode colocar tudo o que eu disse. Deixe-me dizer,
os outros membros do PRIMAL não são pessoas tão ruins, é o Mat quem me deixa louco.
Bem, Ralf Scheepers também é um idiota…”

 Ele é nazista?

KG: “Bem, um pouco (risos). Ele basicamente pensa que é um astro do rock musculoso.
Mas não é tão ruim assim, o Mat é o maligno” (risos).

 obrigado pelo seu tempo… (risos)

KG: “Não é um problema (risos)”

 Espero ver todos vocês na próxima turnê (risos)

KG: “Ele não consegue tocar em um fio de cabelo de mim (risos)”
 Espero ver você aqui em turnê, e você sabe, Hail Mat!! (risos)

GHOST / AMON AMARTH - PAPACY & VIKINGS:




My, how a few centuries changes things! Two seemingly incompatible Swedish ideologies, happily together, on tour. Enemies still exist though. Some metallic gatekeepers have soured on Ghost, claiming what started out as a dark, anti-church commentary has become too comic book and cartoon-like, a happy & kid friendly vibe. Over the years, similar (shtick over music) darts were hurled at the likes of KISS and Twisted Sister. Time will tell how Tobias Forge navigates these obstacles in a digital, multimedia age and which side of the coin Ghost ultimately land.

First saw the band in '11 (Helsinki Metal Meeting), back when sinister Pope, Papa Emeritus was the lone focal point. His onstage movement was hampered and "interactions" were restricted to facial expressions and hand gestures, neither of which transcend beyond the first few rows. If you're going to scale up, as Forge undoubtedly had plans (now a staple of the outdoor European festival circuit, playing to 20-30,000 at a clip), only the flamboyant, over-the-top antics of silent film acting can be seen by fans, a quarter mile away. What's undeniable is that a Ghost show is fun, something many have forgotten about in today's stare at the ground world. Only a handful of "next-gen" bands add a visual element to the proceedings and even fewer are as all-encompassing as Ghost.

The chronology, from one Papa to the next, has played out, in elaborate form, via online segments. However, onstage, there are lots of subtle interactions between Papa IV and his backing band of Nameless Ghouls (the playful Minions to Tobias' Gru). Most are non-verbal, such as shooing them from his center stage spotlight. Others, like tonight, when the lyrics in "From The Pinnacle To The Pit" becomes something like "You silly robot, stand your ground," can only be made out by those closest to the stage. Speaking of which, the first row, beyond the barricade, was almost exclusively female, most made up in some sort of tribute to the band: nuns in habit, Papa face paint, even a Cardinal Copia doppelganger. Elsewhere, the crowd was dominated by couples and parents with their pre-teen kids in tow, apparently unconcerned (or oblivious) to the campy, soft peddled undercurrent of irreverence (like the two word profanity stitched on the inner lining of Papa's shiny, lamé suit jackets), the occult and sex.

Ghost played the same venue, 18 months ago - the Freedom Mortage Pavilion in Camden, NJ - at the start of the Impera tour cycle. Actually, the album was still a few weeks from release, back in February, 2022. Emerging from behind a white curtain, once dropped, it's "Kaisarion", with a trio of Ghouls together, center stage. Once Papa strolls on, they scatter, like rats. Which is actually the next offering, the crowd yelling the one word title in unified voice. This time around, there's a pair of backing female singers (albeit in Ghoul guise) who add tambourine on "Rats" and the keyboards are dimly lit, almost invisible, until needed. In shimmering gold jacket, Papa epitomizes the huckster/used car salesman and equal parts over-zealous game show host. Apart from the staircase to the drums, there are platforms at either end of stage and risers throughout, occupied by the singer and musicians alike. Papa frequently vacates the stage, giving the Ghouls a chance to shine, like the segue from "Rats" to "Pinnacle". The Ghouls continue to evolve, possessing personality, if not individuality (one's even bare armed, with rolled up sleeves).

During the aforementioned "Pinnacle To The Pit", he attempts to kick one Ghoul, as another jumps into his place. When admonished, he makes an obscene gesture behind Papa's back. The song ends with the singer scaling the stairs, punctuated by a concussive explosion. Papa talks to the crowd about how hot the weather is. "I don't want you to cool down," he deadpans. "I want you to remain in heat." Cue a chorus of ravenous female screams. Radio friendly "Spillways" spotlights the keys, literally. Didn't really notice them before now, when the lighting highlights them. By contrast, the stage goes red, to start the pounding "Cirice". Sounds ominous and heavy, sort of like a moody Slayer intro. Papa returns in his ‘70s Gene Simmons bat wings. The crimson setting, complete with wisps of fog covering the floor, it looks like an old TV episode of Don Kirshner's Rock Concert. It's blue, with white spots, for "Absolution". As he descends the central staircase, it's obvious he's lost the bat wings, in favor of a ragged black waistcoat, frilly sleeves and blue tie. More explosions.

There's a subtext of the Ghouls attempting (and occasionally succeeding in) upstaging the star. Case in point, as "Absolution" ends, a Ghoul starts right into the next song (which will eventually become "Ritual"), much to Papa's chagrin. "I was going to tell (audience) a funny story, but go ahead," as he cedes center stage to the guitarist. Walks away, saying, "You stole my fucking thunder, so eat it," as he escorts the upstaging Ghoul to his "proper place," stage left. "Ritual" is also bathed in red, but with tightly focused yellows piercing through. It ends with a rogue guitar Ghoul going "rock star" holding a sustained note, as the others hold their ears and complain, albeit via non-verbal pantomime. The stage goes black and when purple lights reignite, there's a lone spotlighted guitar Ghoul. Below, on the main deck, is a bedazzled Papa, in jewel encrusted headdress and ecclesiastical robe, for a restrained moment of rest, aka "Call Me Little Sunshine". In that get-up, newcomers can see the early limitations of the original Papa incarnation. He loses the mitre, but remained stationary, center stage, swinging around a thurible/incense burner, for red hued "Con Clavi Con Dio". Again, complete blackness, upon completion.






Smoke and white lights for "Watcher In The Sky", Papa returning to his look, a few songs ago, although the black coat/blue tie outfit is now topped with a leather top hat. The cream colored Strat wielding Ghoul bends backwards and lays down a heavy dose of whammy bar, as Papa looks on, in disgust. Crimson strobes flicker as the Ghouls encircle the drum riser for "Year Zero", announced by the Latin voiceover. In strolls Papa, another costume change: a new rob and tri-corner hat. Wait, are the corners of that topper curled up, to look like horns? Fog and flames, a pair of fire cannons (on each side of the stage) jettison plumes skyward, simultaneously. Again removed the headgear, as harpsichord notes beckon a blue lit "He Is". This sedate sing-along to the Dark Lord becomes a cell phone moment (used to be cigarette lighters), without prompting. During instrumental "Miasma", where the Ghouls jam out, a glass coffin is wheeled out, containing sunglasses wearing octogenarian (or older) Papa Nihil. A couple of blasts from an AED and he's energized enough to blow a few bars on his sax, before falling back into his sarcophagus, apparently incapacitated and he's wheeled off, as quickly as he came in.

As a tie-in, upon his return, Papa references the old pontiff and talks about his musical past, "Mary On A Cross" being one of his compositions, many moons ago. It sounds like keyboard happy, Haight Ashbury psychedelia, compared to the string of "Con Clavi Con Dio", "Year Zero" and/or "He Is". Green lit, "Mummy Dust" unleashes the confetti cannons, showering the crowd in bits of gold. When Papa says he will have to call on Jesus, a few eyes are raised. Turns out, he's a crew member, with a leaf blower, to remove the residual confetti from the stage. "Thank you Jesus" is not something typically heard at a Ghost show. Funny bit. After some thank you’s, "Respite On The Spitalfields" ends the proper set. Quite a mellow finale. But the show isn't really over. Even when Papa returns, to a darkened stage, and tells everyone to go home (well, actually not THAT politely), we know there's still a few numbers left. "There is no more concert. The electricity is turned off. Get out!"

"Kiss The Go-Goat" is another bouncy, Sixties inspired piece. Second song this evening about a goat (see Amon Amarth). Papa in shimmering blue jacket, with loose black cravat. "Dance Macabre" has a simple message and even easier to figure out lyrics. With another spray of confetti, it's a fitting good time sing-along to (nearly) end a show. That honor belongs to "Square Hammer". Three Ghouls thrashing out, center stage, and another explosion, before Papa makes one last costume change: red jacket, for a song that asks all to swear allegiance to dark forces, employing such infectious music.

Purists were aghast at Amon Amarth opening for Ghost. Fact is, it presents a different demographic and truth be told, over the last few years (especially last year's Great Heathen Army release), hammer wielding Johan Hegg & Co. have developed an arsenal of (if not more poppy/commercial tunes, then) interactive, fan-friendly numbers, including "Raise Your Horns", "Heidrun" ("Who's the goat?") and the audience participation favorite "Put Your Back Into The Oar". Two inflatable, 30 foot tall warriors (although they look like stone carvings) stand sentry at opposite sides of the stage. In the center, topped by the drum kit, is a horned battle helmet. Initially, the eye slits display the Amon Amarth runes, but the images will change throughout the show.

Limited for time, the Vikings opt to introduce themselves with a retrospective, not just push the new(est) disc, including all the aforementioned, as well as some career highlights, opening with "Raven's Flight". Towering frontman Johan Hegg is an imposing figure, but did his best to put on the friendly charm. Well, as much as is possible when there are live, armed Viking re-enactors stationed on risers for "Shield Wall". Strobes pulse in time to the music, as Hegg bellows the words, like battlefield commands: "Warfare. Honor. Glory. Death." Don't know about those out on the lawn, but the singer's good will gesture seemed to work, as despite almost exclusively being in Ghost regalia (even a few dressed in elaborate Ghoul outfits), Amon Amarth received a great response down front.











As they launch into the rhythmic "Heidrun", Hegg lays out the ground rules for the uninitiated. Crowd picks up the cues and sings along. "Deceiver Of The Gods” is a little more my speed. Lit in blue/green, with four plumes of smoke, rising from the floor, a costumed Loki (the titular referenced character, from Norse mythology) is present. The musicians repeatedly switch sides, using the risers onstage, as well as the platforms, which had earlier housed the sword/ax carrying actors. Icy blue hues for "Put Your Back Into The Oar", although the anticipated rowing exercise (despite viral online videos) isn't completely convincing. Some patrons, seated in the bowl, pull it off, but the vast majority on the lawn are more concerned with circle pits or walls of death, not heeding the call.

Reds and purples, similar to the weather alerts you get on your cell phone (violent storm clouds brewing) illuminate the stage as the real life Viking warriors return, for "The Way Of Vikings". No longer at their posts, they engage in battle (as always, to the death: sword bests the axe). The slits in the drum riser/helmet now show eyes, rather than runes. The singer visits both platforms, before returning center stage. It ends with another synchronized puff of smoke, at various points across the stage, as Hegg punts an imaginary ball into the crowd. Before the next song, the burly bearded man admits, "I'll probably get beat up, after the show, for saying this, but today is (guitarist Olavi Mikkonen) birthday." In a most un-Viking moment (perhaps that's the potential issue for physical altercation), he gets the fans to yell, "Happy Birthday!" Certainly an atypical intro for "Guardians Of Asgaard". Red lights, as the helmet's eye holes know show simulated flames. Fists are raised, punching the air, as the singer gets most to shout the title, every time it appears in the song.

Wise to leave "Raise Your Horns", a fan favorite and punishing "Twilight Of The Thunder God" to the end of the set, when many Ghost fans will arrive (there's always fans of the headliner who try to miss most/all of an opening band, no matter how good they might be). Each showcases a different element of Amon Amarth's popularity. Some will enjoy the sing-along, party atmosphere, with the unity of drinking horns. Others might prefer a straight ahead dose of heavy metal. Win-win. The former sees all four (two guitars, bass and vocals) aligned across the front of the stage. The idea of raising horns means something a little different in the Amon Amarth world. It's not just throwing a couple of fingers in the air, but a drinking anthem, as Hegg willingly demonstrates, downing gulps from the alehorn (usually) strapped to his side, to start, then end that number. Stage black, the sound of the ocean crashing onshore pours out of the speakers.

The crack of thunder and the head of an (inflatable) serpent appears onstage. A buzz goes through part of the crowd, those that know what's to follow. Hegg appears, even he's diminutive, in the beast's presence. Overhead, he displays a mighty sledge hammer, preparing to vanquish the creature. As the mallet hits the deck, plumes of pressurized smoke erupt and it's on: "Twilight Of The Thunder God", in blue and purple, with white strobes. What a finale!

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

EVERDAWN SIGN WITH FRONTIERS MUSIC SRL; NEW ALBUM TO BE RELEASED SOON








Alina Gavrilenko, vocalist for New Jersey-based symphonic metal quintet Everdawn, has checked in with the following update:

"All of us in Everdawn are psyched and proud to be now signed with Frontiers Music srl based out of Naples, Italy! Our brand new album will be released very, very soon and we will shortly begin work on the video for the first single off the album.

It's beyond cool to now be label-mates with bands like Journey, Def Leppard, Circus Maximus, Whitesnake/David Coverdale, Primal Fear, Mastodon, Dokken, Seven Spires and many more!

The Casanovas: banda australiana de hard rock lança novo álbum ‘Backseat Rhythms




Disco teve mixagem de produtor de The Who, Led Zeppelin e outras bandas lendárias


A banda australiana The Casanovas lançou recentemente o quinto álbum de estúdio da carreira, Backseat Rhythms, pelo selo Rubber Records.



Para esse trabalho de sonoridade hard rock com raízes nos clássicos do gênero, a banda contou com a mixagem do lendário produtor Ron Nevison, que tem bandas como The Who, Led Zeppelin, Thin Lizzy, UFO e Kiss no currículo.



Sucessor do elogiado Reptilian Overlord (2020), o novo álbum é o primeiro do The Casanovas com o novo baterista Brett “Wolfie” Wolfenden, que entrou a tempo de fazer a turnê do último álbum e segue agora como integrante definitivo da banda. Ouça abaixo e compre aqui.

Acompanhe nosso calendário completo de álbuns que serão lançados em 2023

TEMPLE BALLS: BANDA ANUNCIA O SEU 4º DISCO DE ESTÚDIO “AVALANCHE” PARA NOVEMBRO






A banda finlandesa de Hard Rock, Temple Balls, anunciou o lançamento do seu quarto disco de estúdio, “Avalanche”, para o dia 10 de novembro, via Frontiers Music srl.


Na última quinta-feira (24) a banda lançou o single, “Trap”, em todas as plataformas digitais. O single já é a terceira prévia do nosso álbum, sucedendo os singles “Strike Like A Cobra” e “No Reason”.


https://www.youtube.com/watch?v=NxS5qvRjmHI

Evanescence em São Paulo: o que está incluso nos pacotes VIP do show





Fãs podem adquirir ingressos que garantem entrada mais cedo, acesso à passagem de som 




O Evanescence retorna ao Brasil para uma turnê de seis datas pelo país em outubro. A banda é uma das mais aguardadas no país e, como resultado, já existem duas datas esgotadas e o show em São Paulo foi realocado para um local maior. Dentre as opções de ingresso ainda disponíveis, fãs mais apaixonados podem optar pelo pacote VIP com benefícios para uma experiência completa nos shows.

O show em São Paulo acontece no dia 21 de outubro e terá a participação especial da banda brasileira Ego Kill Talent na abertura. Com a mudança para um local maior em São Paulo, do Anhangabaú para o estádio Allianz Parque, novos ingressos foram liberados em todos os setores.

Nas categorias comuns de ingressos, fãs podem escolher entre diferentes setores, já à venda no site da Eventim: Pista Premium, mais próxima ao palco, com valores entre R$ 325,00 (meia-entrada) e R$ 650,00 (inteira), Pista ou Cadeira Inferior, que custam R$ 175,00 (meia-entrada) ou R$ 350,00 (inteira).

Mas o que está incluso nos ingressos VIP do Evanescence no Brasil? Existem duas opções distintas: o primeiro é da categoria Evanescence Early Entry Package, que inclui um ingresso da Pista Premium, entrada antecipada no local do show, uma litografia autografada, dois itens de merchandising especialmente desenhados para os fãs do pacote VIP e acesso à compra da loja de merch antes do público geral. Essa modalidade custa R$1.275 (inteira) ou R$1.005 (meia-entrada).

A opção mais completa dos pacotes VIP está na modalidade Evanescence Soundcheck Package. Além de todos os benefícios já citados na opção anterior, o público com esse pacote terá acesso exclusivo à passagem de som da banda antes do show. Os valores são R$2.033 (inteira) ou R$1.763 (meia-entrada).
Evanescence em São Paulo: data, local e onde comprar

Data: 21 de outubro
Local: Allianz Parque
Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 1705, R. Palestra Itália, 200 – Água Branca, São Paulo – SP
Horário: 21h
Classificação Etária: 16 anos. Menores de 16 anos somente acompanhados dos pais ou do responsável legal. Não é permitida a entrada de menores de 0 a 5 anos
Onde comprar online: www.eventim.com.br/evanescence

terça-feira, 29 de agosto de 2023

IN THIS MOMENT: CONFIRA O SINGLE “GODMODE”








O In This Moment segue promovendo o seu oitavo disco de estúdio, “Godmode”, cuja previsão de lançamento está para o dia 27 de outubro, via BMG. Na terça-feira da semana passada (22), os californianos lançaram o single, “Godmode”, em todas as plataformas digitais.


A banda comentou sobre a faixa: “As letras vieram de uma sensação poderosa, tribal e fascinante. O fato de [o guitarrista] Chris [Howorth] me impressionar tanto que posso literalmente enviar uma mensagem de voz para ele e ele me enviar de volta em forma de música mostra como estamos sintonizados. Já faz muito tempo que não gritei um verso inteiro de uma música. Eu queria lançar um monte de coisas e parecia visceral.”



Confira:
https://www.youtube.com/watch?v=ozBd-4o82XM

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

WARMEN - HERE FOR NONE








After the demise of Children of Bodom, keyboardist Janne Wirman reactivated Warmen, with his brother Antti (guitar). It's been nine years since their last release and as such, no longer need worry about comparisons to COB, in fact (at this point) most would probably welcome any favorable mention.

Witness the opening "Warmen Are Here For None", recalling the early days of Janne's old mates. Vocals are handled by former Norther/current Ensiferum singer Petri Lindroos and he sounds much more vicious on "The Driving Force", until that trademark keyboard/blazing guitar interplay kicks in. Grittier still, and more chaotic, with a nod to modern metal, on "A World Of Pain", Lindroos virtually snarling the words. But Wirman can't go too long without reverting to his bread and butter: speedy, yet tuneful six-string/keyboard interplay.



The logical successor to Bodom, in terms of sound, as well as possession legendary personnel, Warmen enter a new era. To call "Too Much, Too Late" mid-tempo, is a misnomer, especially when Antti goes off and given its surroundings. Let's call it groove, and leave it at that. Over modulated keys introduce "Night Terrors" another wildly energetic ride. Got to believe "Hell On Four Wheels" would have gotten a thumbs up from Alexi Laiho, especially when the spoken word titular phrase jumps right into a guitar wailing break, underpinned by Janne's keys. Heavy riffs greet "The End Of The Line", which also utilizes two-way police/medical radio communication

SATURNUS - THE STORM WITHIN





Within. Led by founder and vocalist Thomas Akim Grønbæk Jensen – there have been a few lineup changes since 2012’s Saturn In Ascension with guitarists Indee Rehal-Sagoo and Julio Fernandez being added to the fold in 2020 and keyboardist Mika Filborne returning in 2021.

While the summer is ready to take shape, The Storm Within paints dreary landscapes in a desolate wintry atmosphere with poignant, embattled lyrics. Jensen mesmerizes with his guttural vocals and clean spoken word passages to evoke the turbulent emotions and moods of each track. Depressive melodies and tempos range from slow to slower as Saturnus trudge through 7 tracks at 59 minutes.

The somber piano and acoustics of “Truth” dig deeply before the electrics take hold and is a standout of the record while “Breathe New Life” was smartly chosen as a single. The lead guitars remind of Insomnium with their descending, cold notes and the tracklisting could use shuffling. Starting with two 11 minute songs detracts from the experience – “Chasing Ghosts” should have been nearer the end of the record with “Breathe New Life” being towards the beginning.

U.D.O. - TOUCHDOWN








Another year, another album from Udo Dirkschneider. What's new? Quite a lot actually, with the "permanent" adoption of ex-Accept bandmate Peter Baltes (bass). It's actually the singer's son, Sven that we hear first, a couple of double bass drum beats commencing the "Isolation Man" kick-off. Almost instantaneously it locks into that trademark Dirkschneider/Accept sound, lamenting the solitary confinement. Towards its end, a news commentator voiceover discusses the Covid lockdown and isolation strategy.

"The Flood", complete with watery sound effects, has a slower groove, focusing on Udo's gritty vocals. It espouses never giving up, despite being overwhelmed (as in a flood). Back to the Accept bounce for "The Double Dealer's Club". Read you want to into the lying, cheating and backhanded dealings referenced (and compared to the Hunger Games) and the fact Baltes is allowed to add a prominent, one line vocal ("in the double dealer's club"). Spirited guitar break too.



There are a baker's dozen song choices, this time around. Energetic "Fight For The Right" intertwines classical compositions into the metal, with a straightforward message: believe in the good, because the good will always win. It is the first of five or six in a row that seem aimed at the headlines in Eastern Europe. Interesting since guitarist Andrey Smirnoff is Russian born. "Forever Free" extols the mindset in most western democracies, even going so far as to say, "I see no point to taking this nuclear abuse. What the hell is going on?" A brooding stomp, "Punchline" says, "all the bullshit that you always tell, just a bad joke. Acting like a fool won't make you cool." On a similarly scathing critique of foreign leaders, "Sad Man's Show" decries "a crazy man in his lone world, trying to me tough," but ultimately, he's just a "Two-faced circus clown... wasting all our time". Ouch!

domingo, 27 de agosto de 2023

TAILGUNNER Resenha: “Guns For Hire” –













Para o álbum de estreia, é realmente um esforço sólido e cheio de faixas matadoras. Esses caras são uma banda que você precisa ouvir se ainda não ouviu!


Fico muito feliz em ver uma nova onda de bandas revivendo o heavy metal da velha guarda. Desta vez é para falar de uma grande revelação nascida no Reino Unido, cinco rapazes que formaram o Tailgunner no final de 2018 e que recentemente lançaram o seu álbum de estreia “Guns For Hire” .

Pela capa, que achei sensacional, vemos uma espécie de soldado zumbi futurista, embainhado em uma jaqueta de couro com uma arma pronta para atacar, assim como a banda, que ataca de forma brutal desde a primeira faixa do seu trabalho de estreia, que é denominado “Shadows Of War” , com um riff e melodias que carregam toda a influência do Iron Maiden marcada, na voz do vocalista Craig Cairns, é algo grandiosamente poderoso. Nessa primeira faixa temos uma introdução melódica quente e difusa que soa grande e poderosa. A música é um heavy metal simples, mas intenso, que parece uma força esmagadora. Um ótimo começo do álbum!

Você pode ver porque a próxima faixa, “Guns For Hire”, foi escolhida como single! É rápida e furiosa, com padrões de bateria estrondosos, toneladas de energia e refrões que são super cativantes com ideias vocais ricas e edificantes. Você não conseguirá se conter. A faixa é cheia de guitarra velozes e pequenos solos flamejantes que derretem a pele dos dedos! Simplesmente épica!



“White Death” abre suas ferozes mandíbulas sedentas de sangue! Sua introdução cortante chega até você como um enorme míssil incontrolável prestes a explodir. É uma verdadeira pista de alta velocidade e alta adrenalina que não diminui a velocidade para ninguém. Considerando que o Tailgunner existe há pouco tempo, é claro que eles sabem como escrever músicas que têm muito para manter o ouvinte interessado e “White Death” é um ótimo exemplo disso. Parece que eles fazem isso há anos. Outra música matadora!

“Revolution Scream” é aquela música que não pode faltar no setlist. Combina paixão e emoção sentida pelo coração com muitas oportunidades para bater os pés, juntar-se da maneira que você achar que é certo e deixar ir. É uma música que parece mais leve que as três primeiras, mas dá equilíbrio ao álbum, simplesmente perfeita.

Sammy entra na bateria de “Futures Lost” antes de começar. Cheio de atitude e uma vibração um pouco mais sombria e sinistra está presente ao longo da música. Novamente, como nas outras músicas do álbum, a guitarra e o baixo da banda são como uma potência. “Futures Lost” leva a música em uma direção ligeiramente diferente, longe da sensação edificante das faixas anteriores e, para simplificar, é mais uma música perfeita!

“New Horizons” avança deixando um rastro de destruição com tudo para trás queimando e soltando fumaça. Os caras continuam a te fazer suar trazendo mais velocidade, mais intensidade e bastante momentos clássicos do heavy metal que vão te fazer balançar a cabeça violentamente. Coloque isso em seus alto-falantes e enlouqueça!



Tenha cuidado, pois “Warhead” pode explodir! Essa música traz mais loucura melódica com suas guitarras estridentes. Craig continua a trazer o calor e a dinâmica com seus vocais explosivos que realmente são um ponto alto do trabalho. Outra música sólida e poderosa.

A próxima é “Crashdive”, que tem uma vibração semelhante a “Revolution Scream”, com as passagens vocais apaixonadas, mas parece diferente de outras maneiras. Tem riffs que parecem thrash em alguns momentos e um solo fantástico. Essa música tem muitas ideias acontecendo e está constantemente mudando entre as seções. Em alguns momentos, não tenho certeza se isso foi bom ou ruim, mas a banda retorna ao riff principal que ajuda a completar a música.

“Blood For Blood” é na minha opinião uma das faixas fortes do álbum, a minha favorita. Tem uma introdução harmonizada massiva que posso imaginar agitando o chão em um show. Ela traz de volta aquela vibe boa que músicas como “Guns For Hire” oferecem. Gosto muito do refrão especialmente porque é ousado e carregado.

Terminando o álbum está a aventura de 8 minutos com o nome de “Rebirth”. A introdução em si aumenta e aumenta, introduzindo mais e mais ideias que só fazem você pensar que a música vai explodir em algo rápido e furioso. Segue ideias semelhantes que a banda explorou em músicas anteriores e eu realmente não posso reclamar! Mais uma vez, o clima muda e você cai em uma seção acústica suave, antes de sentir o barulho das guitarras pesadas lentamente mastigando. Então, do nada, a música sobe aos céus, com guitarras rítmicas que parecem rasgar a atmosfera na velocidade da luz.

O Tailgunner é uma das bandas mais recentes a surgir em um bom tempo e no momento certo. Assim que entraram em cena, rapidamente conquistaram o mundo e se apresentaram de maneira tão profissional.

Não foi a toa, que a banda foi selecionada pessoalmente por KK Downing, para abrir o primeiro show do KK’s Priest e está atualmente programada para aparecer no Keep it True Rising (GER) Call of the Wild Festival (Reino Unido) e no Wildfire Festival (Reino Unido) em 2023, antes de embarcar em uma turnê pelo Reino Unido em outubro de 2023.

Para o álbum de estreia, é realmente um esforço sólido e cheio de faixas matadoras. Esses caras são uma banda que você precisa ouvir se ainda não ouviu! Se o primeiro álbum é alguma coisa que beira a perfeição, então eles têm um futuro muito forte e brilhante que está cheio de potencial.



Músicas
1- Shadows of War
2- Guns For Hire
3- White Death
4- Revolution Scream
5- Futures Lost
6- New Horizons
7- Warhead
8- Crashdive
9- Blood For Blood
10- Rebirth

LOSNA: confira o videoclipe de “Gray Man…Not The Little”





A banda gaúcha Losna acaba de liberar o vídeo da música “Gray Man…Not The Little”, que teve a direção, produção e edição da Chama Vídeo Independente.


A música “Gray Man…Not The Little”, que tem uma temática demoníaca, soturna e amarga é inspirada na obra literária de Dalton Trevisan – “O Vampiro de Curitiba”. Contou com as incríveis performances de João Petrillo, Luyra Dutra, Cássio Xalaman e Marcus Miserável.



https://www.youtube.com/watch?v=ORx8VZTImmI
Confira abaixo o videoclipe de “Gray Man…Not The Little”:

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Andre Matos quase foi vocalista do Iron Maiden





Em 1994, o Maestro do Rock foi um dos finalistas de concurso para substituir Bruce Dickinson




Um dos maiores cantores do metal nacional, Andre Matos quase foi escolhido como vocalista do Iron Maiden em 1994. Na época, a banda procurava um substituto para Bruce Dickinson, que saiu da Donzela de Ferro para seguir carreira solo, enquanto nosso Maestro do Rock estava no início da jornada com o Angra.

A saída de Bruce Dickinson do Iron Maiden aconteceu em 1993, logo após o lançamento do aclamado Fear of The Dark (relembre aqui). Com o posto de frontman vago e sem planos de encerrar as atividades, o Maiden iniciou uma busca pelo novo vocalista em uma seleção a nível global, da qual Andre Matos e outros brasileiros participaram, como no caso de Edu Falaschi.

No concurso mundial para a posição, os candidatos deveriam passar por diversas fases, das quais a primeira seria o envio de demos. Ainda na fase embrionária do Angra, o material escolhido para representar o talento de Andre Matos foram dois discos lançados com o VIPER e a primeira demo da nova banda, chamada Reaching Horizons (1993).
As etapas de Andre Matos para entrar no Iron Maiden

O material, é claro, agradou a equipe do Iron Maiden e Andre Matos avançou para a segunda fase. Como lembra a Roadie Metal, os classificados para a etapa seguinte deveriam enviar músicas cantando músicas da própria Donzela, mas Andre não enviou novos materiais para o concurso. “Eu, particularmente, nunca viajei na história de que eu fosse o escolhido, porque o Iron Maiden é uma banda demasiadamente britânica para que escolhessem um brasileiro para cantar, então, já não tinha grandes planos em relação, então, foi natural que escolhessem o Blaze”, explicou o cantor à Rock Bizz.

Mas o fato é que nenhum outro cantor brasileiro ficou tão perto de se tornar o vocalista do Iron Maiden quanto Andre Matos, dono de uma voz completamente adaptada ao heavy metal, presença de palco teatral e técnica clássica admirável. “Eu realmente era o primeiro nome para entrar no Iron Maiden, mas (…) houve uma rejeição em colocar um vocalista latino para integrar o grupo”, explicou o brasileiro em 2014 (via Rolling Stone Brasil).

Apesar de não ter sido escolhido, Andre Matos recebeu o reconhecimento de diversas pessoas ligadas ao Iron Maiden ao longo dos anos, como no caso de Rod Smallwood, empresário da banda. Em 1998, o Angra gravou o álbum Fireworks na Inglaterra e Andre recebeu um convite para assistir ao show do Maiden. “Você foi um dos três finalistas. E você ainda continua cantando muito bem”, contou Rod para o brasileiro. E ele não foi o único a elogiar o talento do Maestro…
Andre Matos “faria melhor” no Iron Maiden, segundo Blaze Bayley

Como sabemos, o Iron Maiden escolheu o britânico Blaze Bayley como substituto de Dickinson na época, uma tarefa árdua diante da missão de honrar um legado muito bem estabelecido e escrever a própria história na banda, ainda mais com um timbre diferente do vocalista anterior.

Anos mais tarde, ao encontrar Andre Matos pessoalmente, Blaze demonstrou toda a admiração que tinha pelo cantor e citou que Andre “deveria ter entrado no Iron Maiden” ao invés dele.

Em entrevista ao canal Heavy Talk, em 2011, Blaze falou sobre isso. “A voz dele é muito mais direcionada ao Iron Maiden do que a minha. Ele poderia cantar as músicas clássicas, como ‘The Trooper’. E talvez coisas do Somewhere In Time, ele provavelmente poderia fazer isso muito melhor do que eu, porque a voz dele é diferente, ele tem um alcance muito alto e minha voz não é tão alta assim”. Veja essa entrevista aqui.
O que o Angra pensava da chance de Andre Matos entrar no Maiden?

Na época do processo seletivo para o almejado cargo de frontman do Iron Maiden, Andre Matos era vocalista do Angra, que lançaria o álbum de estreia Angels Cry justamente naquele ano. Segundo contou Andre ao site Rock Bizz, em 2012, os colegas da então banda se preocuparam em perder o vocalista com a banda recém-formada. “Isso foi um baque para banda, porque havia, segundo eles, a grande chance de eu ser escolhido, o que interromperia completamente os planos da gravação do primeiro disco”, contou.

Para os colegas do Angra, uma eventual saída de Andre Matos da banda ainda iniciante poderia significar o fim do projeto, uma vez que o cantor já era referência no metal da América Latina e tinha uma base de fãs bem estabelecida no Japão.

“O Steve Harris decidiu pelo Blaze Bayley, graças a Deus, graças a Deus! Senão, não sei se existiria o Angra”, comentou Rafael Bittencourt sobre o tema em entrevista ao podcast Ciência Sem Fim. “O que sei é que eles realmente cotaram, consideraram a possibilidade de ser o Andre. [Falaram] ‘Olha, fica de sobreaviso aí, que você é um dos caras’. Mas daí os caras apareceram com o Blaze Bayley, o que eu achei ótimo… Quer dizer, achei uma merda, mas achei ótimo”.

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Jon Schaffer tem data de sentença por invasão ao Capitólio definida




Jon Schaffer, guitarrista da banda Iced Earth, finalmente recebeu a data para a audiência de sua sentença pelo envolvimento na invasão ao Capitólio dos Estados Unidos, ocorrida em 6 de janeiro de 2021.

Segundo o site Loudwire, as definições sobre o desenrolar do caso aconteceram na última sexta-feira, 11, no qual o juiz responsável pelo Tribunal Distrital dos EUA, Amit Priyavadan Mehta, emitiu uma nova ordem que determina os procedimentos legais a serem realizados.

Conforme a determinação do tribunal, Jon Schaffer foi encaminhado ao Escritório de Liberdade Condicional dos EUA a fim de elaborar um relatório de investigação presente que deve ser entregue até o dia 6 de fevereiro de 2024. Além disso, os Memorandos de Sentença das Partes devem ser apresentados até o dia 13 de fevereiro de 2024, enquanto as eventuais respostas têm prazo para serem submetidas até o dia 16 de fevereiro de 2024.

“A sentença para Jon Ryan Schaffer está marcada para 20 de fevereiro de 2024, às 14:00 horas, na Sala de Audiências 10, perante o Juiz Amit P. Mehta”, finaliza a decisão do juiz encarregado do processo.

Schaffer foi identificado através de fotos como um dos mais de 400 indivíduos acusados pela invasão do Capitólio, em ato organizado pela extrema direita, após o comício “Stop The Steal”, evento organizado pela extrema direita em apoio ao ex-presidente Donald Trump, após o comício no qual o ex-presidente acusava as eleições de fraude.

O guitarrista do Iced Earth evitou de maneira contínua as autoridades, dificultando a sua localização. A Justiça dos EUA menciona que os oficiais encarregados da intimação realizaram mais de vinte e quatro tentativas em sete endereços distintos em três estados. O músico entregou-se aproximadamente duas semanas após o incidente ao FBI em Indianápolis.

Em abril de 2021, Schaffer admitiu sua culpa em uma informação criminal que o acusava de obstrução de um processo oficial e de entrar e permanecer em um prédio restrito com uma arma mortal e perigosa. Se condenado, essas acusações podem resultar em uma pena de até 30 anos de prisão.

É importante reiterar que Jon Schaffer foi descrito como membro fundador e vitalício dos Oath Keepers, um grupo extremista que conspirou para aterrorizar o Distrito dos EUA.

XANDRIA: ENTREVISTA COM VOCALISTA AMBRE VOURVAHIS




A banda alemã Xandria está voltando para os palcos com nova formação e após um hiato de quase 6 anos. Para falar sobre a tour, o novo álbum “The Wonders Still Awaiting” e a nova formação, nossa redatora Tamira Ferreira bateu um papo com a vocalista Ambre Vourvahis.


Já comecei perguntando para ela como pronunciar seu nome já que ela é de origem grega e, com certeza, o nome não seria pronunciado como eu achei que fosse. Ela riu e me explicou, mas vai ficar bem difícil transcrever, seria melhor um vídeo para explicação, vai ficar para uma próxima.







Ambre: Eu já conhecia o Marco antes e, durante o hiato, nós começamos a trabalhar em algumas músicas como um projeto paralelo, também para se divertir e ver no que poderia dar. Algumas músicas têm similaridades com Xandria e pensamos que talvez poderiam ser canções futuras para a banda e ele gostou muito da minha voz e me perguntou se eu gostaria de ser a vocalista da banda.

Ah, que legal!

Ambre: Sim, incrível.

Eu vi que algumas canções foram escritas pelo Marco e outras por você. Como foi esse processo de compor canções juntos. É seu primeiro álbum do Xandria e você já está escrevendo, com foi isso?



Ambre: Na verdade eu não escrevi as canções, as melodias, eu escrevi mais ou menos metade das letras, nós nos juntamos para a maioria das músicas e eu dava ideias, feedbacks, algo que eu gostaria de ouvir na música e tudo ocorreu muito bem, eu acho.

Isso é incrível porque a maioria das vocalistas apenas cantam e você sendo uma parte da banda, isso é ótimo, gostei muito.

Ambre: É mesmo, eu gosto muito disso.

O primeiro single foi “Reborn”, que é uma grande canção, eu amei o videoclipe e eu gostaria de saber primeiro sobre o clipe. Tinha um tema indiano, com foi criado o conceito dele?



Ambre: Obrigada! Eu tive uma ideia para ele, me inspirei em coisas como deserto e um pouco da vibe oriental, então a gente entrou em contato com uma companhia que a banda já trabalhou, eu pedi para eles: “Vocês conseguem criar um lugar que se parece oriental? Pode ser, eu não sei, estava pensando em algo sonar, então eles acharam uma casa de banho em algum lugar da Alemanha que foi perfeito. Eu estava congelando porque estava meio abandonado, mas parecia perfeito, e o resto foi na frente de um chroma key comigo no deserto onde eu lutava contra algumas forças no sol porque combinava com a letra de não deixar as pessoas te fazerem mal e renascer. No final deu tudo certo, foi um pouco de última hora, foi estressante, mas foi muito bem.


E é um belo vídeo:

Ambre: Obrigada!

Do jeito que eu vejo “Reborn” e “Ghosts”, eles são bem diferentes, não apenas o vídeo, mas a música e eu vi que eles colocaram que Marco escreveu “Reborn” e você escreveu “Ghosts” e você já falou que foi partes da música. Como você vê essa diferença? Para mim, “Reborn” era diferente, mas soava mais como o Xandria, as antigas músicas, e “Ghosts” é mais diferente, mais ousado. Posso dizer assim?



Ambre: Sim, com certeza!

O que você pode dizer sobre essa diferença?

Ambre: Você está completamente certa, “Reborn” é mais parecido com as últimas músicas do Xandria, a essência da banda, e pensamos que como uma volta seria ótimo colocar como primeiro single porque é o Xandria, com novos elementos, talvez, como os screams, os guturais, algumas coisas novas, mas era basicamente o que os fãs esperavam de nós. E “Ghosts” foi uma das minhas favoritas porque tem esse toque mais moderno e é mais pesado, com algumas ideias que são um pouco diferentes do que o Xandria já tinha feito e era o que representava o álbum em geral. “Reborn” and “Ghosts” são boas representações do álbum completo, as vibes nele e os novos elementos, então eu achei que poderia ser um single, eu achei muito cativante para introduzir os novos elementos e os pesos que a banda apresenta agora que é diferente de como era no passado.


Até mesmo o clipe é diferente, pega mais a essência da música sendo mais moderno.



Ambre: Eu queria algo mais moderno e coloquei algumas ideias que eu tinha na minha mente há um tempo como o carro, eu queria deitar no carro (risos) que foi inspirado em alguns clipes de música pop, uma vibe mais anos 80, eu fui um pouco louca (risos).

Sim, eu amei! Eu queria perguntar como está sendo como vocalista, você faz vozes diferentes nas canções, foi algo que você sempre fez, foi algo que você começou a fazer pela banda? Quando surgiu essa ideia e como foi esse processo?

Ambre: Eu gosto do scream já há algum tempo e Marco sempre gostou desse estilo, ele é um fã de Death Metal, nós dois amamos vocais guturais e scream então foi natural de colocar em alguns momentos das músicas e casou muito bem com a música. Todos os tipos de vocais são mais puxados para o power metal e as músicas estavam pedindo por esse estilo de vocais, então eu tentei, às vezes, no começo do processo de composição, ou um pouco depois e deu certo dando uma certa diversidade.

Sim, e soa como uma novidade para a banda, eu realmente gostei.



Ambre: Obrigada! É ótimo de ouvir.

Eu gostaria de saber sobre o single “You Will Never Be Our God” com Ralf Scheepers, como essa parceria surgiu e quando vocês decidiram convidá-lo e sobre as ideias da canção e o videoclipe. Estou curiosa.


 

Ambre: Essa música tem um toque de heavy metal clássico e pensamos que talvez seria legal ter uma voz que também nos lembra desse estilo, não apenas um vocal feminino que soa lindo, mas ter um pouco de intensidade e rapidamente pensamos no Ralf porque ele é bem conhecido na Alemanha por ser um incrível vocalista, nós perguntamos e ele rapidamente gostou da canção, então foi muito bom ter ele também no clipe que era algo muito importante para nós por ser um pouco mais político e com ideias que realmente queríamos explorar, especialmente nesses tempos em que é bom falar a respeito especialmente com arte. Não precisamos falar sempre sobre política, mas quando tivermos a chance e a música combina e Marco sempre gostou de escrever sobre esse assunto, mas dessa vez ele quis fazer de uma forma mais óbvia, ele escreveu a letra mais direta o que achamos ótimo. O clipe foi meio que um longo processo para pensar em todas essas ideias e eu acho que também se tornou algo muito bom.


Isso, foi incrível, eu senti um arrepio assistindo e eu gosto muito desses temas mais políticos. Eu queria te fazer uma pergunta mais pessoal, se você pudesse convidar alguém para fazer um feat, você pode pensar grande (risos) qualquer um que você gostaria muito de cantar com essa pessoa, quem seria? Ou talvez um músico.



Ambre: Engraçado você perguntar isso, recentemente eu pensei em algumas pessoas que eu adoraria ter no álbum, eu não sei se vai acontecer, mas poderia. Estou tentando pensar se há alguém… Na verdade tem uma que nunca aconteceria porque não combina, ela se chama Marina, eu não sei se você conhece, ela é uma cantora pop inglesa, ela é mais conhecida na América do Sul, ela estava no Lollapalooza, eu sou muito fã e adoraria ter ela em uma música mais pop, uma suave, mas nunca aconteceria (risos).

Talvez, Within Temptation convidou um rapper para uma música deles, você pode fazer qualquer coisa.

Ambre: Isso é verdade. Nunca sabemos, pode ser que eu a convide, escrever para o empresário.

Eu gostaria de perguntar sobre turnês, vocês voltaram bem recentemente, pós pandemia em fazer shows. Como foi voltar em turnês e viajar, como foi essa experiência para você?



Ambre: Foi bom, na verdade, eu peguei covid na primeira turnê, bem no começo, foi bem traumatizante porque eu tive que cantar todas as noites depois de estar doente, foi bem difícil. Eu peguei covid na segunda turnê de novo, então é bem difícil porque é mais certo de você pegar ao conhecer as pessoas e eu gosto de encontrar os fãs depois e falar com eles, mas é um risco ainda fazer isso. Mas fora isso está indo muito bem, não tem muito problema, as pessoas estão vindo para os shows e eu amo fazer turnês, eu amo estar na estrada, é cansativo, com certeza, mas eu gosto de ver diferentes lugares e é como uma aventura.

Eu imagino! E agora vocês vão sair em tour com o Kamelot pelos Estados Unidos. Está animada, vocês estão preparando algo? E a pergunta mais importante: Você vai cantar com o Kamelot? Porque eles sempre convidam e se eles não convidarem, você pede porque eu quero ver (risos).

Ambre: Eles vão levar a Melissa Bonny do Ad Infinitum para cantar com eles, então eu não irei cantar com eles.

Talvez uma música, algo especial.



Ambre: Eu falei com o Thomas, mas ele tem uma cantora, então, eu acho que não vai acontecer, mas eu adoraria. Talvez no futuro.

Minha última pergunta era sobre o Xandria aqui no Brasil, mas você não estava aqui, infelizmente, mas há algum plano de voltar para a América do Sul, vocês falam sobre isso ou nada ainda?

Ambre: Nós até falamos sobre isso ontem que eu adoraria e eu recebo muitas mensagens positivas dos fãs do Brasil, México, há tantos fãs dedicados na América de Sul, mas de alguma forma precisamos de um produtor, nós precisamos de propostas, não é muito comum ou fácil como na Europa, mas eu espero ter essa chance e nós, com certeza, pegaremos, e claro que falamos a respeito. Espero que aconteça o mais rápido possível.

Gostaríamos de agradecer à Ambre e ao Xandria pela entrevista e ao Marcos Franke pela oportunidade.










THY ART IS MURDER: CONFIRA O SINGLE “BLOOD THRONE”






Na última terça-feira (15) os australianos do Thy Art Is Murder liberou o terceiro single do seu próximo disco de estúdio, “Godlike”, previsto para sair no dia 15 de setembro, via Human Warfare. Intitulado, como “Blood Throne”, o single já está em todas as plataformas digitais e rendeu um videoclipe sob a direção da Third Eye Visuals au.


O guitarrista, Andy Marsh, comentou sobre o single:

“Quando começamos a trabalhar em ‘Blood Throne’, nosso objetivo era aproveitar a mesma energia visceral que impulsionou ‘Death Squad Anthem’ enquanto superávamos nossos limites para criar algo único. Começando com um groove de break beat, queríamos definir o tom com uma sacudida no sistema, preparando todos para o caos que viria. ‘Blood Throne’ incorpora nossa tentativa de poder criativo de hino e groove espiralando em uma reflexão de organizações e regimes opressores que lucram e prosperam com o trabalho e a dor dos marginalizados. Ao longo de nossa carreira, temos enfrentado esses temas de frente com o objetivo de acender um fogo dentro de cada ouvinte e inspirar a força coletiva para desafiar o domínio daqueles que perpetuam o sofrimento.”

BRUJERIA: BANDA LIBERA OUTRA PRÉVIA DO PRÓXIMO DISCO COM O SINGLE “BRUJA ENCABRONADA”




Os mexicanos do Brujeria lançaram o single, “Bruja Encabronada”, na última sexta-feira (18), em todas as plataformas digitais, via Nuclear Blast Records. A faixa é a segunda prévia do próximo disco de estúdio da banda, “Esto Es Brujeria”, cuja previsão de lançamento está para o dia 15 de setembro.


Atualmente a banda está em turnê pelo Brasil, tendo passado por Curitiba (19) e Espírito Santo (20). Hoje, 22, a banda irá se apresentar em Belo Horizonte, seguindo a mini tour por Brasília (23), Rio de Janeiro (25), São Paulo (26) e Florianópolis (27).

https://www.youtube.com/watch?v=ImLwCP5Pfuo

MARDUK: CONFIRA O SINGLE SHOVEL BEATS SCEPTRE”

 



Na última sexta-feira (18) o Marduk liberou o single, “Shovel Beats Sceptre”, em todas as plataformas digitais. O single também rendeu um videoclipe, sob a direção de Claudio Marino.


Este é a segunda faixa liberada que estará no próximo disco de estúdio da banda de Black Metal, “Memeto Mori, ” previsto para sair no dia 1 de setembro, via Century Media Records.



Confira:

https://www.youtube.com/watch?v=oxBGX8uatrg

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

THE SHREDDERZ – THE SHREDDERZ

 



“We are armed and ready to conquer every corner of the universe with our hell-powered bone-crushing riffs, earth-shattering beats and mind-blowing melodies.” Ok, count me in – I like the attitude from these five “misfits” The Shredderz on their self-titled full-length debut. And they don’t come alone – along for the ride guesting on tracks are George Lynch, Alex Skolnick, Gary Holt, Dan Lilker, Derrick Green as well as members from Revocation, Crypta, Brujeria, and The Black Dahlia Murder.

It’s easy to guess the style of these dudes as it’s speed metal with a thrashy punch and they largely live up to their name through the 11 tracks. They declare their intent in proper opener “Shredderz” (that follows spoken intro “Origins” courtesy of Sepultura’s Derrick Green) to shred the world and crush all posers. It’s done in a fun, tongue-in-cheek sort of way and that’s what the music is – fun, drive down the fast lane heavy metal.



The Shredderz are smart enough to not forget the importance of melody to offset the up-tempo numbers as the choruses provide a catchy hook in “The Beast” (feat. Gary Holt) and “Stonedrider”. The vocals, however, are a sticking point as they are nasally high and unfortunately remind of the horrid vocals of Thunderor, but as Thunderor was one-note and grating, there is thankfully some variety as it sometimes take a much more palatable grittier tone

PAUL DI'ANNO'S WARHORSE; NEW ALBUM TO BE RELEASED IN 2024; VIDEO






BraveWords.com recently announced the launch of BraveWords Records, and now BraveWords Records is excited to announce their debut signing of Paul Di'Anno's Warhorse. Paul Di'Anno's Warhorse will release their first title for BraveWords Records in 2024.

The core of the band and founders are Paul Di'Anno (vocals), Hrvoje Madiraca (guitar) and Ante Pupačić Pupi (guitar).

BraveWords Records founder "Metal" Tim Henderson: "How excited were you to hear that Paul Di’Anno was back with a new band called Warhorse?! I was so happy to see him back in action again and getting his life back to normal. The beast roared back and BraveWords Records is honoured to have him and his new band as the inaugural signing to the label. There are so many great things brewing behind the scenes, so stay tuned!”

domingo, 20 de agosto de 2023

Discografias Comentadas: Stevie Ray Vaughan





Neste artigo, pretendemos trazer a discografia do grande bluesman Stevie Ray Vaughan. Acompanhe!

Stephen Ray Vaughan nasceu em 3 de outubro de 1954, em Dallas, no Estado norte-americano do Texas.

Após lutar pelo sucesso nos anos anteriores, Vaughan fazia parte e excursionou com a banda Paul Ray and the Cobras durante grande parte de 1977, mas perto do final de setembro, depois que eles decidiram se voltar a uma direção musical mainstream, ele deixou a banda e formou a Triple Threat Revue, que incluía o cantor Lou Ann Barton, o baixista WC Clark e baterista Fredde Pharaoh. Em janeiro de 1978, eles gravaram quatro músicas em Austin, incluindo a composição de Vaughan, “I’m Cryin’”.Chris Layton

Em meados de maio de 1978, Clark saiu do grupo para formar seu próprio conjunto e Vaughan renomeou a banda para Double Trouble, nome retirado do título de uma canção de Otis Rush. Após o recrutamento do baixista Jackie Newhouse, Pharaoh desistiu, em julho, e foi brevemente substituído por Jack Moore, que havia se mudado de Boston para o Texas; ele tocou com a banda por cerca de dois meses. Vaughan então começou a procurar por um baterista e logo depois, conhecendo Chris Layton, o qual havia recentemente se separado do Greezy Wheels. No início de julho, Vaughan fez amizade com Lenora Bailey, conhecida como ‘Lenny’, que se tornou sua namorada e, finalmente, sua esposa. O casamento duraria seis anos e meio.

Vaughan também contratou Robert ‘Cutter’ Brandenburg como gerente de turnês, a quem ele conheceu em 1969. Dirigindo-se a ele como ‘Stevie Ray’, Brandenburg convenceu Vaughan a usar seu nome do meio no palco.

Em outubro de 1980, o baixista Tommy Shannon participou de uma apresentação do Double Trouble no Rockefeller, em Houston. Shannon, que estava tocando com Alan Haynes na época, participou de uma jam session com Vaughan e Layton no meio do set. Quase três meses depois, quando Vaughan ofereceu a Shannon a posição, ele aceitou prontamente.Tommy Shannon

Apesar de popular no Texas na época, o Double Trouble não conseguiu atrair a atenção nacional. A sorte do grupo mudou quando o produtor musical Jerry Wexler o recomendou a Claude Nobs, organizador do Montreux Jazz Festival. Nobs concordou em reservar o Double Trouble em 17 de julho. A apresentação foi encerrada com algumas vaias e desapontou Vaughan.

Na noite seguinte, o Double Trouble foi reservado no lounge do Casino Montreux, com Jackson Browne presente. Browne tocou com a banda até as primeiras horas da manhã e ofereceu-lhes o uso gratuito de seu estúdio de gravação pessoal no centro de Los Angeles. No final de novembro, a banda aceitou sua oferta e gravou dez músicas em dois dias. Enquanto estavam no estúdio, Vaughan recebeu um telefonema de David Bowie, que o conheceu após a apresentação em Montreux, e o convidou para participar de uma sessão de gravação de seu próximo álbum de estúdio, Let’s Dance. Em janeiro de 1983, Vaughan gravou a guitarra de seis das oito canções do álbum, incluindo a faixa-título e “China Girl”.

Em meados de março de 1983, Gregg Geller, vice-presidente de A & R da Epic Records, assinou com a Double Trouble, por recomendação do produtor musical John Hammond.Double Trouble

Com o sucesso de Let’s Dance, Bowie pediu a Vaughan que atuasse como instrumentista de destaque para a próxima turnê Serious Moonlight, percebendo que ele era um aspecto essencial do sucesso inovador do álbum. No final de abril, Vaughan começou os ensaios para a turnê em Las Colinas, no Texas. Quando as renegociações contratuais por sua taxa de performance falharam, Vaughan abandonou a turnê dias antes de sua data de abertura.

Em 9 de maio, a banda se apresentou no The Bottom Line, em Nova York, onde eles abriram para Bryan Adams, com Hammond, John McEnroe, Rick Nielsen, Billy Gibbons e Johnny Winter presentes. O desempenho rendeu a Vaughan uma crítica positiva publicada no jornal Nova York Post, afirmando que o Double Trouble superou Adams. Depois de adquirir as gravações realizadas no estúdio de Browne, o Double Trouble começou a montar o material para um LP completo.

Texas Flood [1983]

O álbum de estreia de Stevie Ray Vaughan foi lançado em 13 de junho de 1983, através do selo Epic Records. As gravações ocorreram entre 22 e 24 de novembro de 1982, no Riverside Sound, em Austin, Texas, Estados Unidos. A produção ficou por conta da própria banda, Stevie Ray Vaughan and Double Trouble, e Richard Mullen. O trabalho é aberto com uma faixa sensacional, que remete à década de 50, chamada “Love Struck Baby”. O clássico “Pride and Joy” possui letras sobre uma garota e um feeling espetacular da guitarra de Vaughan, incluindo um solo de guitarra arrepiante! A versão para “Texas Flood”, de Larry Davis, é indescritível, e a atuação de Stevie é digna de todos os elogios. Outra versão, agora para “Tell Me”, de Howlin’ Wolf, apresenta uma melodia divertida e contagiante. Encerra o lado A mais um cover, desta feita da banda Isley Brothers, com “Testify”, uma canção com profundo toque Soul, mesmo instrumental. Outra faixa instrumental abre o lado B, com “Rude Mood”, na qual Vaughan faz misérias com a guitarra e a bateria de Chris Layton divide o protagonismo. “Mary Had a Little Lamb” é outro cover, desta feita de Buddy Guy, contando com uma pegada Blues Rock incrível. “Dirty Pool” demonstra um sentido mais melancólico, com a guitarra de Vaughan praticamente em lamento, constituindo-se em uma música extraordinária. “I’m Cryin’” é outra faixa bem divertida e empolgante, com uma levada bastante maliciosa. Para encerrar o disco, outra faixa instrumental, a sorumbática “Lenny”. “Love Struck Baby” foi o primeiro single, sem maiores repercussões, enquanto “Pride and Joy” atingiu a 20ª posição da parada de Rock da Billboard. Texas Flood atingiu a 38ª posição da principal parada norte-americana, a Billboard 200, e ultrapassa 2 milhões de cópias vendidas apenas nos Estados Unidos. Muito mais importante que isto, Texas Flood é um álbum que atesta a genialidade de Stevie Ray Vaughan.



Após uma breve turnê na Europa, a Double Trouble se apresentou como abertura para o The Moody Blues durante uma turnê de dois meses na América do Norte. Depois de aparecer na série de televisão Austin City Limits, a banda fez um show com ingressos esgotados no Beacon Theatre, de Nova York. A revista Variety escreveu que o set de noventa minutos no Beacon “não deixou dúvidas de que esse jovem músico do Texas é de fato o ‘guitar hero’ da atualidade”.

Couldn’t Stand the Weather [1984]

Em janeiro de 1984, Stevie Ray Vaughan and Double Trouble foi ao estúdio Power Station, em Nova York, com produção da própria banda, com auxílio de Richard Mullen e Jim Capfer. A Epic Records lançou o disco em 15 de maio daquele mesmo ano. A instrumental e ‘roqueira’ “Scuttle Buttin’” abre o disco, em um ritmo acelerado. A magnífica “Couldn’t Stand The Weather” é repleta de malemolência e swing, em uma composição repleta de feeling e criatividade, com excelentes vocais de Stevie. A versão marcante para “The Things (That) I Used to Do”, de Eddie Jones, traz intensidade e um clima intimista para a obra. Para encerrar o lado A, Vaughan abala todas as estruturas com um cover sensacional para “Voodoo Child (Slight Return)”, de Jimi Hendrix, com o nome sutilmente alterado para “Voodoo Chile (Slight Return)”, com uma apresentação incrível de Stevie nas guitarras. O lado B é aberto com o toque sutil de “Cold Shot”, uma versão para a faixa originalmente composta por Michael Kindred e W. C. Clark. Outro cover matador é para “Tin Pan Alley”, em uma tour de 9 minutos de absolutos feeling, intensidade e paixão. “Honey Bee” é repleta de Boogie, em uma composição lotada de energia e de ritmo. A instrumental “Stang’s Swang” encerra o disco, com um Jazz vívido e envolvente. “Voodoo Child (Slight Return)” e “Cold Shot” alcançaram, respectivamente, as 26ª e 29ª colocações na parada US Rock da Billboard, com o single final “Couldn’t Stand The Weather” não repercutindo em termos de paradas de sucesso. O álbum Couldn’t Stand The Weather manteve a curva ascendente de sucesso de Stevie Ray Vaughan, conquistando a 31ª posição da Billboard 200 e também ultrapassando a casa de 2 milhões de cópias vendidas apenas nos Estados Unidos. De modo até surpreendente, pode-se dizer que Couldn’t Stand The Weather conseguiu a “impossível” missão de se igualar, em termos de qualidade, ao impressionante Texas Flood.

Em 4 de outubro de 1984, Vaughan encabeçou uma apresentação no famoso Carnegie Hall que incluiu muitos músicos convidados. A apresentação tinha um intuito de contribuição para a T.J. Martell Foundation’s, para financiar a pesquisa sobre câncer e leucemia. O público de 2.200 pessoas também contava com a esposa, a família e os amigos de Vaughan.



No dia seguinte, a Double Trouble fez uma aparição em uma loja de discos em Greenwich Village, onde assinaram autógrafos para os fãs. No final de outubro de 1984, a banda excursionou pela Austrália e Nova Zelândia. Nos dias 5 e 9 de novembro, eles tocaram em concertos com ingressos esgotados no Sydney Opera House. Ao retornar para os EUA, a Double Trouble fez uma breve turnê na Califórnia. Logo depois, Vaughan e Lenny foram para a ilha de Saint Croix, nas Ilhas Virgens dos EUA, no Mar do Caribe, onde passaram algum tempo em férias em dezembro. No mês seguinte, a Double Trouble voou para o Japão, onde eles apareceram em cinco apresentações.

Soul to Soul [1985]

Novamente com a produção da própria banda e de Richard Mullen, Soul to Soul foi gravado no estúdio Dallas Sound Lab, em Dallas, nos Estados Unidos, entre março e maio de 1985. A Epic Records o lançou em 30 de setembro daquele mesmo ano. “Say What!” é um Hard Blues Rock inspirado, contando com bastante distorção da guitarra de Vaughan, em solos infernais, e os teclados de Reese Wynans bem proeminentes. O trabalho de metais é mais notável em “Lookin’ Out the Window”, originalmente composta por Doyle Bramhall. Novamente os teclados dão as cartas em “Look at Little Sister”, com o saxofone de Joe Sublett comandando este cover da faixa de Hank Ballard. A melancolia é preponderante em “Ain’t Gone ‘n’ Give Up on Love”, oferecendo um grande destaque às guitarras de Vaughan, com o feeling único do guitarrista em efervescência. Para fechar a primeira metade, “Gone Home”, outro flerte ‘jazzístico’, em uma composição de Eddie Harris. Outro momento de Doyle Bramhall no disco é “Change It”, uma canção mais Rock. “You’ll Be Mine”, de Willie Dixon, possui um toque inegável de rockabilly, deixando-a ainda mais saborosa. “Empty Arms” tem Vaughan na bateria e Shannon, Layton e Wynnans nos vocais, em uma música mais contida. Uma versão pesada para “Come On (Part III)”, de Earl King, traz o rock ainda mais para a musicalidade do álbum. Encerrando o trabalho com uma melodia mais tristonha, está a tocante “Life Without You”. “Look At Little Sister” e “Change It” foram os singles e ambos, curiosamente, conquistaram a 17ª posição da parada US Rock da Billboard. Soul to Soul atingiu a 34ª colocação da principal parada norte-americana de discos. Longe de ser um álbum qualquer, muito pelo contrário, mas, mesmo assim, considera-se que Soul to Soul está em um nível mais baixo que seus antecessores. Ainda assim, vendeu 1 milhão de cópias apenas nos Estados Unidos.

Vaughan, que achava cada vez mais difícil tocar partes de guitarra e cantar ao mesmo tempo, queria adicionar outra dimensão à banda, então ele contratou o tecladista Reese Wynans para gravar em Soul to Soul; e ele se juntou à banda logo depois disso.



Após uma turnê de nove meses e meio, a Epic Records solicitou um quarto álbum da Double Trouble como parte de sua obrigação contratual. Em julho de 1986, Vaughan decidiu que eles gravariam o LP, Live Alive, durante três shows ao vivo em Austin e Dallas. Em 17 e 18 de julho, a banda realizou concertos com ingressos esgotados na Austin Opera House, e em 19 de julho, no Dallas Starfest. Eles usaram gravações desses shows para montar o LP, que foi produzido por Vaughan.

O álbum Live Alive foi lançado em 17 de novembro de 1986, e é o único LP oficial ao vivo que a Double Trouble lançou durante a vida de Vaughan, apesar de nunca ter aparecido na parada da Billboard 200. Vaughan admitiu posteriormente que não foi um dos seus melhores esforços.

Em 1960, quando Vaughan tinha seis anos de idade, ele começou a roubar as bebidas do pai. Atraído por seus efeitos, ele começou a fazer suas próprias bebidas e isso resultou em dependência de álcool. Enquanto Vaughan afirmou que ele experimentou, pela primeira vez, os efeitos da cocaína quando um médico lhe prescreveu uma solução líquida do estimulante como um spray nasal, tem sido relatado que sua primeira incursão com a droga foi em 1975, enquanto tocava com os Cobras.



Antes disso, Vaughan havia usado brevemente outras drogas, como cannabis, metanfetamina e Quaaludes, o nome comercial da metaqualona. Depois de 1975, ele regularmente bebia uísque e usava cocaína, particularmente misturando as duas substâncias juntas. Na turnê europeia de setembro de 1986, a situação chegara em um ponto crítico. No auge do seu abuso de substância, Stevie bebia 1 litro de uísque e usava sete gramas de cocaína por dia. (Craig Hopkins – Stevie Ray Vaughan – Day by Day, Night After Night: His Final Years, 1983–1990).

Em setembro de 1986, o Double Trouble viajou para a Dinamarca, para um tour de um mês pela Europa. Durante a madrugada de 28 de setembro, Vaughan adoeceu após uma apresentação em Ludwigshafen, na Alemanha, sofrendo de desidratação e ficou perto da morte, recebendo tratamento médico. O incidente resultou no seu check-in na The London Clinic sob os cuidados do Dr. Victor Bloom, que o avisou que ele estava a um mês de distância da morte.

Depois de ficar em Londres por mais de uma semana, Stevie retornou aos Estados Unidos e entrou no Hospital Peachford, em Atlanta, onde passou quatro semanas em reabilitação do abuso de substâncias; Shannon também se registrou em reabilitação na cidade de Austin.

Em novembro de 1986, após sua saída da reabilitação, Vaughan voltou para a casa da mãe em Glenfield Avenue, em Dallas, onde passou grande parte de sua infância. Durante esse tempo, a Double Trouble começou os ensaios para a turnê Live Alive. Embora Vaughan estivesse nervoso em se apresentar após alcançar a sobriedade, ele recebeu apoio. A turnê começou em 23 de novembro, na Towson State University, que foi a primeira apresentação de Vaughan com a Double Trouble após sua reabilitação.

Como a turnê progrediu, Vaughan estava ansioso para trabalhar em material para o seu próximo LP, mas, em janeiro de 1987, ele pediu o divórcio de Lenny, fato que o restringiu de todos os projetos até que o processo fosse finalizado.

Isso o impediu de escrever e gravar músicas por quase dois anos, mas o Double Trouble escreveu a música “Crossfire” com Bill Carter e Ruth Ellsworth. Em 6 de agosto de 1987, o Double Trouble apareceu no Austin Aqua Festival, onde tocaram para uma das maiores audiências de sua carreira. Após uma turnê de um mês como o show de abertura de Robert Plant, em maio de 1988, que incluiu um show no Maple Leaf Gardens em Toronto, a banda foi contratada para uma turnê européia, que teria 22 apresentações e terminou em Oulu, Finlândia, em 17 de julho. Este seria o último show de Vaughan na Europa.

In Step [1989]

Com produção da própria Double Trouble e de Jim Gaines, In Step (uma clara referência ao processo de reabilitação de Stevie) foi gravado entre 25 de janeiro e 13 de março de 1989, no Kiva Studios, em Memphis, e nos Sound Castle e Summa Studios, em Los Angeles, todos nos Estados Unidos. A Epic Records lançou o trabalho em 6 de junho daquele ano. “The House Is Rockin’” é uma canção espetacular, mais um Blues Rock repleta de ritmo e velocidade. “Crossfire” mantém a pegada da faixa anterior, apontando vocais insanos de Vaughan e sua guitarra totalmente endiabrada, em outro Blues Rock incrível. “Tightrope” é menos intensa e pesada, e conta até com uma leve influência country, em uma música inspirada e cheia de swing. A Double Trouble faz uma versão envenenada para a clássica “Let Me Love You Baby”, de Willie Dixon, com Vaughane Wynans em uma dobradinha encantadora. “Leave My Girl Alone” é uma canção com uma pegada mais melancólica, embora a guitarra de Vaughan continua bem pesada, em uma boa versão para a original de Buddy Guy. “Travis Walk” é curta e divertida, com um toque retrô, e andamento rápido. “Wall of Denial” traz bons vocais de Vaughan e seus solos de guitarra com muito feeling. “Scratch-N-Sniff” é um Blues divertidíssimo, demonstrando um balanço cativante, com ótimo aspecto dançante. O cover para “Love Me Darlin’”, com direito a Fuzz Face, é simplesmente brilhante, encontrando um Vaughan afiadíssimo nos solos. Encerrando o disco, tem-se a notável “Riviera Paradise”, de inspiração jazzy, uma música que dispensa qualquer tipo de comentário. Quatro singles foram retirados de In Step, com “The House Is Rockin’”, “Wall of Denial” e “Tightrope” alcançando as 18ª, 46ª e 14ª colocações na parada US Rock da Billboard, respectivamente. O single de “Crossfire” realizou o feito de ficar com o 1º lugar dessa mesma parada. In Step atingiu a 33ª posição da Billboard 200, vendeu mais de 2 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos e venceu o Grammy na categoria Best Contemporary Blues Performance, em 1990. Enfim, se não for o melhor, In Step é um sério candidato a este posto na discografia de Vaughan.

Após o divórcio de Vaughan com Lenora ‘Lenny’ Darlene Bailey ser finalizado, a gravação do quarto e último álbum de estúdio da Double Trouble, In Step, começou. Inicialmente, Stevie possuía dúvidas sobre suas habilidades musicais e criativas depois de alcançar a sobriedade, mas ganhou confiança à medida que as sessões progrediam. As notas do álbum incluem a citação; ‘graças a Deus o elevador está quebrado’, uma referência ao programa de doze passos proposto pelos Alcoólicos Anônimos (AA).

Pouco antes da produção do álbum estar completa, Vaughan e aDouble Trouble apareceram em uma festa presidencial em Washington, com George H. W. Bush.

Em 1990, Vaughan gravou um álbum com seu irmão Jimmie, sob o nome Vaughan Brothers, chamado Family Style, lançado pela Epic Records em 25 de setembro daquele ano (assunto para um futuro post). Na segunda-feira, 27 de agosto de 1990, Vaughan e integrantes da comitiva de Eric Clapton fizeram uma jam session no Alpine Valley Music Theater, no Alpine Valley Resort, em East Troy, no estado norte-americano de Winconsin. Depois, eles decolaram para o Aeroporto Internacional de Midway, em Chicago, em um helicóptero, a forma mais comum de entrar e sair do local, pois só há uma única entrada, também utilizada pelo público.

No começo da tarde daquela segunda-feira, um helicóptero do modelo Bell 206B caiu nas proximidades de uma colina de esqui, na localidade de East Troy, no estado norte-americano de Winconsin, pouco depois de decolar. Todos os seus cinco ocupantes morreram imediatamente.

No helicóptero estavam o piloto Jeff Brown, o agente Bobby Brooks, o guarda-costas Nigel Browne, o manager de turnê Colin Smythe e o músico Stevie Ray Vaughan, este, com apenas 35 anos de idade. A investigação subsequente determinou que a aeronave partiu em condições de nevoeiro, com visibilidade supostamente abaixo de duas milhas de acordo com uma previsão local. O relatório do National Transportation Safety Board afirmava: “Quando o terceiro helicóptero estava partindo, ele permaneceu em uma altitude menor que os outros, e o piloto virou para o sudeste em direção ao terreno. Subseqüentemente, o helicóptero caiu em terreno montanhoso a cerca de dois quintos de milha do ponto de decolagem”.



Os registros da Administração Federal de Aviação (FAA) mostraram que Brown estava qualificado para voar por instrumentos em um avião, mas não em um helicóptero. Testes toxicológicos realizados nas vítimas não revelaram vestígios de drogas ou álcool em seus corpos.

A morte e o funeral de Vaughan foram uma verdadeira comoção. Estima-se que cerca de 3 mil pessoas participaram do cortejo até o cemitério Laurel Land de Dallas. Entre os convidados estavam nomes como Stevie Wonder e ZZ Top.

O túmulo de Vaughan diz: “Thank you… for all the love you passed our way”.

Um quinto e último álbum de estúdio de Stevie Ray Vaughan and the Double Trouble, contendo gravações que abrangem a maior parte de sua carreira foi lançado cerca de um ano após a morte de Vaughan. O álbum apresenta dez faixas inéditas, gravadas entre 1984 e 1989. Apenas uma canção, “Empty Arms”, apareceu em um dos álbuns anteriores do grupo. As músicas foram compiladas pelo irmão de Stevie, Jimmie Vaughan, como um veículo para lançar a faixa-título.

The Sky is Crying [1990]

The Sky Is Crying é o quinto álbum de estúdio e, na realidade, uma compilação de gravações inéditas de Stevie Ray Vaughan and the Double Trouble, que vão de janeiro de 1984 a maio de 1989. Além da própria banda, Jim Gaines, Richard Mullen e Jim Capfer recebem créditos de produção. O trabalho foi lançado, pela Epic Records, em 5 de novembro de 1991. “Boot Hill” é um Blues padrão, embora criativo, com excelentes vocais de Stevie. A versão magnífica para “The Sky Is Crying” é simplesmente de arrepiar, especialmente, quando Vaughanfaz sua guitarra “chorar”, refletindo o feeling monstruoso que ele possuía. “Empty Arms”, desta feita, está com o andamento mais veloz, enquanto serve para introduzir uma versão inacreditável para “Little Wing”, do mestre Jimi Hendrix. “Wham” é puro Rockabilly e se opõe ao Blues pesado e lento de “May I Have a Talk with You”, em um cover deveras sentimental para a faixa de Howlin’ Wolf. “Close to You”, de Willie Dixon, ganha o peso da guitarra infernal de Vaughan ao mesmo tempo em que a versão para “Chitlins con Carne”, de Kenny Burrell, traz à tona a veia jazzy da Double Trouble. A autoral “So Excited” é um típico Hard Blues Rock, furioso e intenso, com a cara de Vaughan. Para finalizar o trabalho, a acústica “Life by the Drop”, uma belíssima composição tocada por Steviecom um violão de 12 cordas. Os três singles lançados foram “The Sky Is Crying”, “Empty Arms” e “Little Wing”, as quais atingiram, respectivamente, a 2ª, 3ª e 26ª posições na parada US Rock da Billboard. O álbum alcançou a 10ª colocação da Billboard 200 e ultrapassou a marca de 2 milhões de cópias vendidas.

A versão para “Little Wing” propiciou à Stevie Ray Vaughan and Double Trouble um Grammy na categoria Best Rock Instrumental Performance, em 1993. Em 1992, ainda tentando faturar um troco, a Epic Records lançou o segundo álbum ao vivo do conjunto, In the Beginning, creditado a Stevie Vaughan and Double Trouble, com uma apresentação da banda em 1º de abril de 1980, transmitida pela rádio KLBJ-FM.

Vaughan venceu cinco W. C. Handy Awards e foi postumamente introduzido no Blues Hall of Fame, em 2000.

Suas vendas de álbuns nos EUA estão em mais de 15 milhões de unidades. Family Style, lançado logo após sua morte, ganhou o prêmio Grammy de 1991 na categoria de Best Contemporary Blues Album.

Em 2003, a revista norte-americana Rolling Stone classificou Vaughan em sétimo lugar entre os 100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos. Ele também se tornou elegível para o Hall da Fama do Rock and Roll, em 2008, mas não apareceu em uma lista de indicações até 2014, sendo introduzido ao lado da Double Trouble em 2015. A revista Guitar World classificou-o como o 8º lugar em sua lista dos 100 maiores guitarristas.

Em 1994, a cidade de Austin, Texas, ergueu o Stevie Ray Vaughan Memorial na trilha ao lado do Lago Lady Bird.

Ao todo, Stevie Ray Vaughan têm 6 álbuns de estúdio, 7 álbuns ao vivo, 9 coletâneas, 5 Vídeos, 8 videoclipes, 4 EPs e 33 singles.